FAO quer promover agrofloresta para combater fome e pobreza

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Por: Cesar Sanson | 08 Fevereiro 2013

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou nesta terça-feira (5) que milhões de pessoas em todo o mundo podem escapar da fome, da pobreza e da degradação ambiental. Segundo a FAO, isso será possível se os países se esforçarem para promover a agrofloresta, um sistema que une árvores, plantações e a criação de animais.

A reportagem é de Edgard Júnior e publicada pelo Instituto CarbonoBrasil, 07-02-2013, a partir de informações da Rádio ONU.

Commodities

A agência da ONU informou que o setor agroflorestal serve de fonte para vários tipos de commodities, que incluem madeira, frutas e carnes até café e borracha. No novo relatório, a FAO mostra como a agrofloresta pode ser integrada na estratégia nacional dos governos e como as políticas podem ser ajustadas para condições específicas.

Oportunidades

O setor está apresentando novas oportunidades, como por exemplo, o miombo, área de florestas que cobre 3 milhões de quilômetros quadrados em 11 países do centro, leste e oeste da África. Aproximadamente 100 milhões de pessoas que vivem nessa região, incluindo Angola e Moçambique, poderiam ser beneficiadas com a iniciativa.

Incentivos

Segundo a FAO, os agricultores que plantarem árvores em suas terras devem ser recompensados financeiramente por serviços ao ecossistema. Esses incentivos podem ser em forma de doações, redução de impostos, ajuda em crédito ou no desenvolvimento de infraestrutura.

O relatório mostra que a Costa Rica serve de modelo do agrofloresta. O país criou uma lei, em 1996, que estabeleceu um fundo de financiamento florestal. Esse fundo combina investimentos em plantações, árvores e criação de gado.

Nos últimos oito anos, mais de 10 mil contratos foram concedidos a vários  sistemas de agroflorestas, que resultaram no plantio de mais de 3,5 milhões de árvores em fazendas.