STF poderá deixar para 2026 decisão sobre marco temporal

Foto: Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

13 Dezembro 2025

Corte encerra fase de sustentações orais e poderá analisar mérito em modo virtual, e indígenas protestam contra PEC aprovada pelo Senado.

A informação é publicada por ClimaInfo, 12-12-2025.

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou na 5ª feira (11/12) a fase de sustentações orais no julgamento de quatro ações contra a Lei nº 14.701/2023, que instituiu o marco temporal para Terras Indígenas. A análise do mérito será iniciada com o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, em data ainda não definida.

Segundo a Agência Brasil, a votação dos ministros do STF ficará para 2026 – e poderá ocorrer em modo virtual, de acordo com o Valor. Isso porque, a partir do dia 20 de dezembro, a Corte vai entrar em recesso. Os trabalhos no Supremo serão retomados somente em fevereiro do ano que vem.

As sessões desta semana foram dedicadas às manifestações de partes e terceiros interessados admitidos nos processos, informa o Poder 360. Representantes de Povos Indígenas, partidos políticos, organizações do agronegócio e órgãos do governo apresentaram argumentos pró e contra a constitucionalidade da lei. Constitucionalidade que já foi negada pelo próprio STF em 2023, vale lembrar.

Na sessão de ontem, a advogada Paloma Gomes, representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), disse que a entidade presencia há 50 anos a violência sistêmica cometida por setores contrários aos Povos Indígenas. E citou números do Cimi que mostram que 211 indígenas foram assassinados no país em 2024.

“A Lei nº 14.701 nada mais é do que um dos tantos artifícios que foram criados para dificultar a posse indígena no nosso país, o que denota a continuidade de uma prática colonialista para manutenção da apropriação dessas terras, disfarçadas de aparente legalidade”, afirmou Paloma.

O STF retomou o julgamento da tese um dia após o Senado aprovar, a toque de caixa, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 48, que institui o marco temporal. A ação espúria dos parlamentares provocou protestos de indígenas em várias partes do país.

Um grupo de indígenas fechou o trecho do anel viário que liga rodovias federal e estadual em Dourados (MS), informa o Midiamax. A BR-174, que liga Manaus a Boa Vista, também foi bloqueada por indígenas em protesto contra o marco temporal, relata o g1.

Leia mais