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Agromilícia ataca retomada de Pyelito Kue e assassina Vicente Kaiowá e Guarani, deixando ainda quatro feridos

Foto: Tiago Miotto I Cimi

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17 Novembro 2025

No ataque, os pistoleiros assassinaram com um tiro na cabeça Vicente Fernandes Vilhalva Kaiowá e Guarani, de 36 anos

A reportagem é publicada por Conselho Indigenista Missionário - CIMI, 16-11-2025.

Em mais um episódio de violência contra o povo Guarani e Kaiowá, há décadas em busca de pequenas porções dos territórios de onde foram expulsos, cerca de 20 homens fortemente armados atacaram na madrugada deste domingo (16) a retomada de Pyelito Kue, na Terra Indígena (TI) Iguatemipeguá I, em Iguatemi (MS).

No ataque, os pistoleiros assassinaram com um tiro na cabeça Vicente Fernandes Vilhalva Kaiowá e Guarani, de 36 anos. De acordo com mais de um relato, os atiradores tentaram recolher o corpo para levá-lo, mas foram impedidos pelos próprios indígenas.

Outros quatro Kaiowá e Guarani, entre eles dois adolescentes e uma mulher, também foram atingidos por disparos nos braços e no abdômen. Um adolescente levou um tiro de arma de fogo, além do disparo fatal que atingiu Vicente, e os demais foram alvejados pela agromilícia com balas de borracha.

As informações foram confirmadas pela Funai. A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) chegou ao local ainda pela manhã, assim como equipe da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). A Polícia Federal é aguardada para perícia.

Conforme os Kaiowá e Guarani, há indícios de que policiais militares e do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) estejam envolvidos no ataque da agromilícia. Entre os feridos, três foram atingidos por bala de borracha – a utilização deste tipo de armamento é destinada às forças de segurança pública com restrições ao uso privado.

No começo do último mês de outubro, os Kaiowá e Guarani retomaram uma área da Fazenda Cachoeira, sobreposta à TI e contígua à aldeia de Pyelito Kue, que desde 2015 ocupa 100 hectares da Fazenda Cambará – também sobreposta à TI delimitada com 41,5 mil hectares, em 2013. Desde então, sofreram quatro ataques – sendo o deste domingo o mais brutal.

Há praticamente dois anos, também em uma madrugada, mas do dia 18 de novembro de 2023, um ataque violento havia expulsado indígenas de retomada de outra fazenda.

Em nota, a Kuñangue Aty Guasu, a Grande Assembleia das Mulheres Guarani e Kaiowá, salienta que há 40 anos é aguardada a demarcação da TI que abrange os tekoha – lugar onde se é – Pyelito Kue e Mbaraka´y. No documento, as mulheres exigem a investigação de mais este ataque, que terminou com novo assassinato de um Kaiowá e Guarani.

Há praticamente dois anos, também em uma madrugada, mas do dia 18 de novembro de 2023, um grupo de famílias de Pyelito Kue ocupou uma área de mata localizada no interior da Fazenda Maringá, de 425 hectares, sobreposta à TI. Foram duramente atacados e retirados à força da área retomada. A história se repete, desta vez com mais um assassinato.

Ataque e cerco

A agromilícia iniciou o ataque deste domingo por volta das 4 da manhã, estendendo-o de forma intensa até às 6 horas. Os Kaiowá e Guarani recuaram para a aldeia de Pyelito Kue – a antiga retomada, contígua à Reserva Sossoró e estabelecida desde 2015 em outra fazenda, a Cambará. Nos vídeos, indígenas Kaiowá e Guarani registraram o ataque à aldeia.

Os pistoleiros mantiveram, a partir de então, um cerco aos Kaiowá e Guarani obstruindo os acessos à aldeia. Acionada pela Funai, a FNSP acabou atrasada pelas obstruções, incluindo a destruição de uma ponte, e precisou chegar à aldeia pelas fazendas do entorno.

Desesperados e entrincheirados nas casas da aldeia, os Kaiowá e Guarani registraram todo o ataque da forma que puderam. De acordo com agentes da Funai, os indígenas passaram a telefonar para as autoridades públicas e aliados ainda no final da madrugada. Era possível ouvir o som do ataque ao fundo das ligações, o que simulava uma guerra.

“Os pistoleiros tomaram a ponte e fizeram um cerco. Estamos cercados. Estão atirando. Seguiram atirando até aqui na aldeia, fora da retomada, nas nossas casas. Estamos cercados. Sem chance de defesa”, diz indígena Kaiowá e Guarani ouvida enquanto o ataque ocorria e não identificada por razão de segurança.

Compondo a agromilícia, tratores derrubaram os barracos da retomada e abriram buracos para enterrar os pertences dos Kaiowá e Guarani, como panelas, roupas, mantimentos, lonas e objetos ligados à espiritualidade e cultura do povo. Alguns barracos e utensílios foram incendiados.

Nos últimos meses, as retomadas da TI Guyraroká e do tekoha Passo Piraju, na TI Dourados-Amambaipeguá III, ambos em Caarapó, sofreram ataques de forças de segurança do estado. Há pouco mais de um ano, Neri Guarani e Kaiowá foi assassinado na TI Nhanderu Marangatu.

TI Iguatemipegua I: situação administrativa

O tekoha Pyelito Kue/Mbaraka’y foi um dos incluídos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o MPF e a Funai, em 2007. O acordo estabelecia um prazo de três anos para a publicação dos estudos de um conjunto de TIs Guarani e Kaiowá no estado.

O Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação (RCID) de Pyelito Kue/Mbaraka’y só foi publicado pela Funai em 2013. A TI foi denominada Iguatemipegua I e delimitada com 41,5 mil hectares.

O território foi a origem de uma situação que alçou os Guarani e Kaiowá ao centro do debate público, em 2012. À época, a Justiça Federal de Naviraí (MS) havia determinado o despejo dos indígenas, que ocupavam uma pequena área da Fazenda Cambará, sobreposta à TI.

A comunidade escreveu uma carta coletiva denunciando a decisão judicial e afirmando sua disposição de morrer lutando por seu território. “Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos não sairmos daqui com vida e nem mortos”, afirmava a carta.

Interpretado – equivocadamente – como uma declaração de suicídio coletivo, o manifesto gerou enorme comoção. Milhares de pessoas passaram a incluir a alcunha “Guarani-Kaiowá” em seus nomes nas redes sociais.

Dias depois, após a grande repercussão do caso, o Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3) suspendeu o despejo. A decisão garantiu a permanência da comunidade, formada então por cerca de 200 pessoas, em apenas um dos 761 hectares da fazenda, numa das poucas áreas do território em que a mata não foi totalmente suprimida para dar lugar ao gado e às pastagens.

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