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A China aposta numa globalização peculiar. Artigo de Elias Jabbour

Foto: Alejandro Luengo | Unsplash

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10 Abril 2025

Enquanto Trump ameaça com anexações e tarifas, Pequim sugere que vai se abrir cada vez mais ao mundo. Mas sob alguns princípios: a “civilização global” sem hierarquias ou valores absolutos e a ideia de que nenhum país é detentor dos “valores universais”.

O artigo é de Elias Jabbour, publicado por Outras Palavras, 14-03-2025.

Elias Jabbour é professor de Planejamento Econômico da FCE/UERJ e autor do livro China hoje: projeto nacional, desenvolvimento e socialismo de mercado (Anita Garibaldi/EDUEPB, 2012).

Eis o artigo.

No dia 15 de março de 2023 o presidente Xi Jinping fez um importante discurso no âmbito da Reunião de Alto Nível para o Diálogo entre o Partido Comunista da China (PCCh) e Partidos Políticos do Mundo. Naquela ocasião, a ideia-força lançada pelo presidente chinês foi o “respeito às civilizações e sua diversidade”. Essa histórica apresentação instou todos à defesa dos princípios de igualdade, aprendizado mútuo, diálogo e inclusão entre as civilizações, permitindo que os intercâmbios culturais transcendam o afastamento, que o aprendizado mútuo transcenda os conflitos e que a inclusão transcenda qualquer sentimento de superioridade.

O presidente da República Popular da China, em tom de amplitude e respeito à história de todos os povos e nações, deu ênfase à importância dos “valores comuns da humanidade” como guia para relações internacionais e aspirações de todos os povos. Esses valores seriam: a paz, o desenvolvimento, a equidade, a justiça, a democracia e a liberdade. Ele afirmou que a herança e a inovação das civilizações devem ser altamente valorizadas e que os países precisam aproveitar plenamente a relevância de suas histórias e culturas para os tempos atuais, promovendo a transformação criativa e o desenvolvimento inovador de suas valiosas culturas tradicionais.

Para alcançar os objetivos de formação de uma “Civilização Global”, faz-se muito necessário a promoção do intercâmbio entre os povos do mundo, bem como a construção de uma rede global para o diálogo e a cooperação intercivilizacional. Interessante notar que, atualmente, existe uma verdadeira onda de expulsões e deportações em massa de trabalhadores estrangeiros em países que se autodenominam “civilizados”. Essa Iniciativa de Civilização Global, ao propor uma abordagem mais enfática no sentido do respeito e absorção da diferença, coloca a China como o país do mundo cuja defesa da paz, do respeito e da soberania passou a ser um princípio existencial da nação chinesa e parte dos conceitos que formam a teoria do “socialismo com características chinesas”.

Por outro lado, a iniciativa é muito clara e remete à necessidade de cada país ou povo manter uma mente aberta para apreciar e absorver os valores de diferentes civilizações, ao mesmo tempo em que se deve evitar a imposição de seus próprios valores a outros países. Essa iniciativa chinesa busca demarcar uma visão tolerante e civilizatória de mundo, em contraposição às tentativas de exportar valores, modelos de sociedade e incitar o racismo, a xenofobia e a confrontação ideológica. Outro ponto a ser observado é o fato de cada país seguir seu próprio caminho para alcançar a paz social e o desenvolvimento, sem necessariamente importar valores e fórmulas de outros países.

Nesse sentido, a modernização e o desenvolvimento não podem ser vistos como uma “marca exclusiva” de alguns países, nem podem ter uma única fórmula. Para que qualquer nação alcance a modernização, é necessário não apenas seguir as leis gerais que regem esse processo, mas, sobretudo, considerar as suas próprias condições nacionais e características únicas.

O desenvolvimento da China deve ser observado dentro do escopo de um processo que traz benefícios não somente ao seu povo, mas também ao mundo. Cada país deve tirar o melhor proveito da experiência chinesa para iniciativas baseadas em suas próprias realidades. Outro ponto importante sobre o desenvolvimento da China é seu caráter pacífico, sem a necessidade de colonizar, pilhar outros países ou subverter os valores de outras nações. Tampouco deverá seguir o caminho de outras potências que se transformaram em forças imperialistas, dispostas a moldar o mundo à sua imagem e semelhança.

Devemos entender o contexto do lançamento da Iniciativa de Civilização Global. Desde a crise financeira de 2007-2008, passando pela pandemia de Covid-19 e pelo avanço do protecionismo econômico dos Estados Unidos, o mundo adentrou em uma era marcada por grandes incertezas, ameaças à globalização econômica e conflitos (armados ou não) em todos os cantos do planeta. A intolerância, o racismo e a xenofobia passaram a fazer parte do cotidiano global, e a ascensão de forças políticas de extrema-direita em vários países ameaça o mundo com um retrocesso a tempos sombrios. A força dos Estados Unidos reside em sua capacidade de influenciar povos e países em favor de seus objetivos. A exportação de seu modelo de “democracia” serve a objetivos puramente políticos, subvertendo a história de cada nação e provocando mais confusão, intolerância e guerra.

A cada ano que passa, a Iniciativa de Civilização Global ganha relevância e atualidade. A marca registrada das iniciativas lançadas pela China está na antecipação dos problemas que afligem o desenvolvimento mundial. Por exemplo, a Iniciativa Cinturão e Rota previu a necessidade de uma onda de investimentos em interconexão global e intercâmbio industrial, produtivo, financeiro e comercial, algo que hoje se mostra plenamente acertado. O mesmo acontece na Iniciativa de Civilização Global, na qual a China e sua diplomacia, partindo de seu próprio exemplo de tolerância à diversidade, enviam ao mundo os sinais necessários para promover a paz e o direito ao desenvolvimento.

Leia mais

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