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A remoção da morte. Artigo de Enzo Bianchi

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03 Outubro 2023

"Viveremos conscientes do caminho que trilhamos ou a doença mental, a demência senil nos transformará, nos dará um rosto para o qual será difícil dirigir o olhar? As tentativas de cura serão suportáveis?", pergunta Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, membro da comunidade Casa Madia, em artigo publicado por La Reppublica, 02-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Foi uma escolha corajosa da Torino Spiritualità propor como tema de pesquisa e de discussão a morte: “Aos ausentes. Da morte, ou seja, da vida.” Sim, justamente a morte, a nossa morte, numa época cultural que removeu esse limite e destino dos seres humanos, daqueles que significativamente os gregos chamavam de “mortais”.

Hoje a grande massa de pessoas não quer saber da morte, de modo que ela se tornou a única realidade realmente obscena, que não deve ser vista, considerada, pensada. No entanto, mesmo que tentemos ao máximo evitar testemunhá-la, a morte continua a estar presente em nossas vidas familiares e de relação. E nos esforçamos para manter distante dos pensamentos e das palavras até mesmo a nossa morte pessoal, o único evento que certamente está à nossa frente.

Até o vocabulário cotidiano é afetado pela necessidade de não pensar na morte, de não a nomear. É vergonhoso, mas até a linguagem eclesiástica cristã tornou-se incerta: já não se pronuncia mais a palavra “morto”, mas se prefere usar “falecido”, ou a expressão “ele se foi... não está mais entre nós!”. E os funerais não são mais a visão do morto que deixa a terra, mas ritos e palavras para dizer que ele ainda está vivo: todas tentativas de não aceitar a definitividade da morte através de várias formas, ineficazes, de “reanimação do cadáver”.

Mas o que parece ser uma loucura é que, ao lado da remoção da morte, também ocorra sua espetacularização, o que acontece com frequência. Tenta-se negar a morte, mas ver a vítima; exalta-se, se fala do morto não com saudade, mas num cruzamento de interesses pessoais que exploram miseravelmente a figura.

A minha geração ainda recebeu da tradição humanística o conselho de “pensar a morte”, de preparar-se para o evento final refletindo sobre a própria morte. Continua a ser verdade que hoje o que desperta temor não é tanto a morte em si, mas sim o morrer, a forma como se vai morrer. Quem pensa na morte tenta imaginar o percurso que não conhece de antemão. As velhices prolongadas aumentam essa ansiedade: seremos ainda autônomos ou seremos abandonados nas mãos de outros?

Viveremos conscientes do caminho que trilhamos ou a doença mental, a demência senil nos transformará, nos dará um rosto para o qual será difícil dirigir o olhar? As tentativas de cura serão suportáveis? Haverá quem responda ao nosso pedido de cuidados paliativos, ou seremos vítimas do sofrimento? São temores que dizem respeito ao que acontecerá antes da nossa morte.

Situação insensata, porque a dor é insensata e não tem nenhum significado.

Não nos é pedido para acolher o sofrimento físico como se fosse desejado por Deus. Deus não nos pede nem mesmo para oferecer a nossa dor, mas apenas para passar por ela amando e aceitando ser amados por quem fica.

Nenhum de nós sabe se morrerá à luz do amanhecer prometido ou na escuridão da noite que chegou, se em tormento ou com um sorriso agradecido no rosto. Só podemos pedir para que na morte não seja impedimento de amar até o fim.

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