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Humanidades Digitais: a disciplina que vem nos salvar do desconcerto. Entrevista com Juan Luis Suárez

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04 Agosto 2023

Em seu livro La condición digital (Trotta, 2023), Juan Luis Suárez (Badajoz, 1969), professor de Humanidades Digitais na Western University, Canadá, propõe o desenvolvimento de uma ética dos limites digitais que nos permita distinguir e agir de acordo com as diferentes esferas da vida humana. “Somente por meio da educação digital e do desenvolvimento de habilidades profissionais é possível desfazer o emaranhado em que nos metemos”.

Essa disciplina, segundo Suárez, desempenha um papel reumanizador de uma sociedade seduzida pelas ilusões digitais. “Quem mais sofre com essa deriva digital são os jovens, que experimentam, em quase todo o mundo, uma crise de saúde mental de dimensões epidêmicas. Depressão, ansiedade, automutilação e até suicídios já são vistos em estudantes do ensino fundamental e médio”.

Ideia que Suárez, também diretor do The Cultureplex Lab., explicou recentemente na Fundação Ramón Areces, durante a conferência "O humanismo digital". “Nós que crescemos em um mundo analógico ou híbrido temos uma responsabilidade muito grande de corrigir isso. As Humanidades Digitais devem contribuir para esse processo de reeducação, de reaprender a viver bem, que sempre foi o objetivo de todos os humanismos”.

A entrevista é de Javier López Rejas, publicada por El Cultural, 30-07-2023. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Quais disciplinas são envolvidas na análise das Humanidades Digitais?

Existem três níveis em relação à organização acadêmica. O primeiro se refere aos processos de alfabetização profunda, que atingem tanto os estudantes quanto os professores que ainda não fizeram sua “transição digital”.

O segundo nível compreende as novas formas de pesquisa humanística, que incorpora e desenvolve métodos interdisciplinares para poder participar das grandes questões que afetam a condição humana.

O terceiro nível engloba as disciplinas da criatividade, aquelas que permitem aos estudantes acessar ao seu eu, utilizar os recursos do eu – “o segredo da minha vida”, dizia Petrarca – como fonte de vida e de desenvolvimento, para que esse eu seja a fonte de resolução de problemas práticos e profissionais.

Que ferramenta ou ferramentas tecnológicas são essenciais para o seu estudo?

Se eu tivesse que escolher, digamos três delas, ficaria com as ferramentas de processamento da linguagem natural (a linguagem continua sendo uma das chaves de nossa humanidade e inteligência), as análises de redes (pela sua grande capacidade transversal) e o design (como linguagem comum para a comunicação entre as disciplinas).

Considera que as humanidades estão passando por um novo renascimento?

Penso que não há muitas outras opções. São mais necessárias do que nunca, a base da tradição cultural no Ocidente. Só que uma grande parte da cultura é agora digital.

Estaria falando de uma mudança da condição humana para a condição digital?

Praticamente, todas as esferas que para Hannah Arendt definiam a condição humana acontecem agora, há quase dez anos, em massa e globalmente, de forma digital. Além disso, a forma de “digitalidade” imposta pelas grandes plataformas se baseia no acesso ao eu e na sua transformação em dados extraíveis e manipuláveis.

Sendo uma disciplina que nasceu nos anos 1950, é agora que encontra os seus maiores desafios?

Sim. Pode-se dizer que Josephine Miles, na Califórnia, e Roberto Busa, na Itália, foram grandes expoentes. Foi a invasão dos celulares e das redes sociais, por um lado, e a grande capacidade de computação recente, por outro, que nos conscientizaram de que é agora que surgem os desafios para a condição humana, para as nossas democracias e para as instituições em que se assenta a estabilidade de nossas sociedades tão complexas.

Como ferramentas como o Big Data e a Inteligência Artificial intervêm nas Humanidades Digitais? Questiona seus métodos?

O questionamento dos métodos, dos conjuntos de dados utilizados e dos próprios resultados se tornou uma das áreas mais produtivas das Humanidades Digitais. Uma grande parte da filosofia e da ética está dedicando seus esforços a esses temas porque as consequências são enormes em quase todos os âmbitos da vida: saúde, segurança, economia, políticas públicas, inclusão social...

Como devem ser as relações entre o ser humano e os computadores?

As mesmas que sempre estabelecemos com outras ferramentas: uso, supervisão e teste.

Para onde a tecnologia digital está nos levando agora? Podemos controlá-la?

É muito importante distinguir entre a tecnologia digital, os produtos e serviços que se vende e as plataformas digitais que criam ecossistemas a partir do controle que estabelecem com esses produtos. Sim, claro que é possível regular as plataformas, delimitar o uso de produtos e serviços e continuar pesquisando e desenvolvendo tecnologias digitais que melhorem a vida das pessoas e nos ajudem a resolver os problemas do Antropoceno, que são os mais urgentes que temos.

A legislação deveria ser reforçada na esfera digital?

Sem dúvida. Houve passos importantes, mas insuficientes na utilização dos dados, ainda que o ataque à intimidade continue sendo o objetivo de quase todos os produtos das plataformas digitais.

O que os sucessivos governos deveriam fazer? Como poderiam intervir para seu melhor desenvolvimento?

Considero que deveriam pensar que as plataformas digitais controlam as infraestruturas da vida e da economia digitais do planeta. Normalmente os governos não permitem que as empresas e os cidadãos façam o que quiserem com as infraestruturas do mundo analógico. Por que não fazem o mesmo com as infraestruturas do mundo digital?

Toda a criação acabará sendo uma mesma ferramenta? Como o digital influencia na arte, na música... na cultura em geral?

Não acredito. A criatividade depende sempre do acesso ao eu e sua energia. Além disso, trata-se de um processo complexo. Os sucessivos níveis de sofisticação implicam bifurcações dos caminhos e novas ferramentas.

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