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Primeiro papa não europeu, Francisco deslocou o olhar da Igreja para as periferias

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13 Março 2023

“Um sentimento de gratidão, não tenho dúvidas disso. Não só porque ele se entregou pela Igreja, mas também pelo modo como o fez, com um magistério absolutamente elevado e encorajador para todos aqueles – e são muitos, e muito mais do que os pedófilos, os pecadores, os que se enriqueceram – que estão vivendo uma Igreja, como posso dizer, evangélica e a serviço do Evangelho. Isso eu reconheço a ele, com certeza. Além disso, é também um magistério que pode servir de ponto de referência para uma teologia pública em diálogo com o mundo. Em segundo lugar, também expresso gratidão por ter de alguma forma desmistificado o papel de papa, que corria o risco, de alguma forma, de anular a pessoa ou torná-la desconhecida”.

A afirmação é de Marinella Perroni, teóloga e biblista, fundadora da Coordenação de Teólogas Italianas, professora do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, reflete nesses termos sobre os 10 anos de pontificado do Papa Francisco.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada por Domani, 10-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Entre as novidades introduzidas por Francisco, certamente está a de um uso da língua retórico e pedante do que no passado, composta também por definições originais ou tematizada segundo prioridades pastorais bem específicas. Fazem parte desse núcleo expressões como “Igreja hospital de campanha”, “corrupção que fede”, “terceira guerra mundial em pedaços”, e também as periferias, os descartados, a fofoca em referência às lutas internas à Igreja, a centralidade assumida pelos migrantes, o clericalismo, a sinodalidade como instrumento para um catolicismo capaz de se abrir a uma participação ampla, também dos leigos, nas formas e nos conteúdos do anúncio evangélico.

“Eu diria – observa Marinella Perroni – que, de fato, o papa libertou a linguagem de um certo formalismo, tanto quando se trata de uma mensagem magisterial quanto quando, digamos, ele se dirige comumente às pessoas. Em geral, a linguagem escolhida por Francisco é um sinal interessante de uma liberdade de pensamento teológico que não pode ser reduzida à ideia – como sustentam alguns críticos – de que não há profundidade teológica suficiente por trás da simplicidade. Na realidade, ele também, assim como seus antecessores, assimilou modelos teológicos que está propondo, só que se trata de modelos não eurocêntricos e nem ‘palacianos’, mas emerge a capacidade de comunicar uma explicação do Evangelho compreensível e respeitosa dos dados da exegese.”

Fim das condenações

A liberdade de expressão invocada pelo papa para uma Igreja que volta a discutir abertamente se traduziu depois na realidade também em uma oposição tradicionalista que não deu trégua a Francisco, a ponto de se tornar virulenta nos tons, com acusações de heresia, ataques pessoais, tentativas de questionar sua autoridade.

Mas mesmo quando as vozes de dissenso foram menos violentas, não faltaram os tons duros. “Na minha opinião – aponta Perroni – é um ponto a favor do pontificado, porque, no fundo, Francisco disse desde o início que amava a liberdade de expressão, que a Igreja deveria ser um lugar dentro do qual as pessoas discutem. E, se penso nessa abordagem em relação à teologia, foi um fato extraordinário: ou seja, encerramos a era das condenações e dos tribunais. Por outro lado, ao aceitar as regras da comunicação moderna, permitiu que todos se expressassem, até mesmo os Viganò, os Müller, os Gänswein.”

Descartados e injustiças

No nível do magistério de Bergoglio, é preciso dizer que a Igreja que se torna “hospital de campanha” precisa traduzir uma tradição muito antiga e imensa na linguagem do cotidiano, da trincheira em alguns casos, pois seu objetivo é reconhecer a condição humana naquilo que ela conta por meio da experiência viva de cada indivíduo.

No registro linguístico escolhido pelo papa, portanto, abre-se uma contenda dramática entre a renúncia cristã e evangélica ao “mandar sobre os outros” e o fato evidente de que a Igreja – ainda mais o Vaticano, os cardeais, os “palácios” – exprime também de forma permanente uma ideia de poder, por mais reduzida que possa parecer em relação ao passado.

Nesse sentido, as periferias (incluindo as “interiores” da solidão, da perda da fé) escolhidas por Francisco como lugar de eleição da evangelização desenham uma mudança de perspectiva: uma Igreja em saída – outra expressão do vocabulário bergogliano – não se refugia mais nos territórios conhecidos do Ocidente e em suas hierarquias sociais, mas se põe novamente a caminho, deslocando o próprio raio de ação a partir das grandes metrópoles do Sul do mundo, tentando ir ao encontro das populações da Ásia e da África, onde também, presumivelmente, crescerá o catolicismo de amanhã.

Por outro lado, a leitura de Francisco sobre esse ponto foi clara desde o início do pontificado. De fato, na exortação apostólica Evangelii gaudium, de novembro de 2013, o papa afirmava: “Quando a sociedade – local, nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não acontece apenas porque a desigualdade social provoca a reação violenta de quantos são excluídos do sistema, mas porque o sistema social e econômico é injusto na sua raiz” [n. 59].

“Assim como o bem tende a difundir-se – acrescentava o papa –, assim também o mal consentido, que é a injustiça, tende a expandir a sua força nociva e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social, por mais sólido que pareça. Se cada ação tem consequências, um mal embrenhado nas estruturas duma sociedade sempre contém um potencial de dissolução e de morte.”

Trata-se de um alerta do papa que foi subestimado pela opinião pública ocidental, ou talvez preguiçosamente rebaixado como terceiro-mundismo do passado.

Não por acaso, então, Francisco, de Scampia para as favelas de Manila, de Ciudad Juárez no México para Castelnuovo di Porto, nos arredores de Roma, foi fisicamente até às periferias, onde se encontrou com as pessoas, os migrantes, uma humanidade muitas vezes descartada dos grandes processos históricos e econômicos, escolhendo humanizar e não criminalizar os territórios e quem os habita.

Da mesma forma, o Colégio Cardinalício também se encheu, nesses 10 anos, de presenças inesperadas, de púrpuras designadas para bispos de pequenas Igrejas de fronteira, certamente seguindo também os cálculos da geopolítica vaticana, de cardeais provenientes de realidades geograficamente periféricas em relação à Europa, mas onde subsistem realidades sociais importantes.

Dessa forma, Francisco traçou um mapa daquela que poderá ser a Igreja do futuro.

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