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Joan Chittister. Sem as mulheres não haverá suficiente Jesus na Igreja

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06 Dezembro 2022

Joan Chittister, freira beneditina de Erie, na Pensilvânia, é autora de mais de 60 livros, centenas de artigos e uma coluna on-line para o semanal dos EUA National Catholic Reporter. Foi presidente da Conferência de Liderança das Religiosas (LCWR) e presidente da Conferência das Prioresas Beneditinas dos EUA.

A reportagem é de Federica Tourn, publicada por Jesus, dezembro-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Fundadora da Global Peace Initiative of Women, a irmã Joan também é diretora da Benetvision, centro de pesquisa e recursos para a espiritualidade contemporânea.

Conversar com a Irmã Joan Chittister é certamente uma experiência intelectual e espiritual apaixonante, mas é também uma oportunidade para experimentar o que significa falar com alguém que escuta com atenção e responde com franqueza, sem recorrer a esquemas, orientações ou meias palavras. Irmã Joana é franca e direta, e quando fala sobre o que há para fazer na Igreja, sobre a importância do crescimento espiritual para que possa melhorar a vida de todos, ela mostra tanto vigor e frescor que parece a primeira vez que fala sobre isso com alguém.

No entanto, há mais de cinquenta anos, apresenta conferências em todo o mundo, escreveu livros e centenas de artigos e concedeu entrevistas em todas as partes do planeta; apareceu em público com o Dalai Lama e foi convidada pela popularíssima apresentadora estadunidense Oprah Winfrey. Resumindo, esta multipremiada freira estadunidense de 86 anos que sorri com simplicidade para mim da tela é uma estrela.

“Sou filha única de uma mulher forte, de origem irlandesa, consciente do seu próprio valor”, diz imediatamente a Irmã Joana, “e a minha sorte foi crescer entre mulheres corajosas e competentes”. Aos três anos perdeu o pai e a mãe insistiu, contra o conselho da família, em levá-la ao enterro. "Ele acreditava que eu também tinha direito ao luto", explica a religiosa. “Meu pai tinha apenas 29 anos quando morreu e ainda posso sentir a dor e as lágrimas no rosto de minha mãe”, conta a irmã Chittister. O cortejo segue o caixão quando a atenção da pequena Joana é atraída por duas freiras: “Vi essas duas estranhas criaturas e perguntei à minha mãe quem eram”, lembra ela. “Ela respondeu que eram anjos e que naquele dia levariam meu pai direto para o paraíso. Poderia haver algo mais belo?”

Foi uma virada crucial em sua vida: “A partir daquele dia comecei a procurar as freiras em todos os lugares e cumprimentá-las na rua para atrair sua atenção”, conta ela. Escolher se tornar uma delas é quase uma consequência natural. Entra na comunidade das irmãs beneditinas de Erie, Pensilvânia, fascinada pela regra de São Bento, "baseada", explica, "neste viver na presença constante de Deus e no desenvolvimento contínuo da comunidade humana".

A irmã Chittister frequentemente retorna à importância do crescimento intelectual dentro da vida religiosa; no livro Fogo sob as cinzas, publicado no Brasil pela Paulinas, afirma com veemência que é preciso ir além das "boas obras" para chegar às raízes da injustiça. "Para que a vida religiosa ganhe agora o pão que come", escreve ela, "precisamos de pensadores que nos levem além das palavras gentis e das boas obras para as pessoas desesperadas, além do tipo de caridade que aceita o obsceno, até chegar ao tipo de justiça que torna o obsceno impossível." “Não vivemos apenas para nós mesmos e certamente devemos ir ao encontro dos necessitados, seguir Jesus que cura os doentes e abandonados, mas sem esquecer o Jesus profeta, que nos lembra que não estamos no mundo para ganhar dinheiro e nos preocupar com coisas materiais".

Ela não tem dúvidas sobre o lugar que as mulheres devem ocupar na Igreja: criadas à imagem de Deus, é errado excluí-las dos processos decisórios e privá-las da palavra nas assembleias, porque assim, ela observa, "perde-se metade das possibilidades, das ideias, das inteligências disponíveis”.

A marginalização das mulheres também tem um impacto negativo na gestão dos abusos clericais: “São os homens que permitiram que outros homens deteriorassem tanto assim a espiritualidade na Igreja”, afirma a religiosa. "Na hora de enfrentar a questão da violência contra menores, as mães foram deixadas do lado de fora da sala: elas, porém, não teriam esperado um minuto para denunciar os responsáveis".

As mulheres são deixadas para trás e não podem administrar os sacramentos, pregar e participar dos processos decisórios: não é o Evangelho que quer, mas “o sistema masculino”, comenta a Irmã Joana.

Apesar dessas proibições, as mulheres vão a todo lugar: abrem escolas, hospitais, centros de cuidado e aceitam cada vez menos que a sua vida seja definida por uma sociedade patriarcal: “Em todo o lado, mesmo na África, as mulheres dizem não quando os homens esperam que digam sim”, ressalta a religiosa.

Então, algo está realmente mudando? “A Igreja levou séculos para admitir que Galileu e Lutero estavam certos”, comenta a irmã Chittister. "Espero que não demore tanto tempo assim para reconhecer que Deus criou dois gêneros diferentes, mas igualmente importantes aos seus olhos."

De fato, homens e mulheres, têm uma maneira diferente de pensar, sentir e agir sobre a realidade: ignorando este fato, a Igreja desperdiça boa parte dos recursos da criação. “Uma postura sem sentido, porque certamente não é o que Deus quer”, resume a freira. “Jesus também tinha algumas mulheres na multidão que o seguia, e sabemos pelo Evangelho de Lucas que muitas eram suas discípulas. Somente acolhendo plenamente as mulheres na Igreja será possível ter realmente uma comunidade”. Basicamente, conclui ela com um sorriso: "No Women, no Jesus".

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