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Desastres ambientais atingem população pobre com mais intensidade

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05 Dezembro 2022

A falta de recursos para a preparação diante das mudanças climáticas prejudica ainda mais a população pobre.

A reportagem é publicada por Jornal da USP, 30-11-2022.

Nos últimos 37 anos, a ocupação urbana em áreas de risco triplicou, segundo o estudo Destaques do Mapeamento Anual das Áreas Urbanizadas no Brasil entre 1985 a 2021, realizado pelo MapBiomas, iniciativa multi-institucional de universidades, ONGs e empresas de tecnologia que monitora a cobertura e o uso da terra no Brasil. Nesse período, imagens de satélite conseguiram constatar que a urbanização também cresceu em três vezes, dado que relaciona o adensamento urbano com a habitação nas áreas mais vulneráveis aos impactos ambientais.

Em 1985, as áreas urbanizadas correspondiam a 1,2 milhão de hectares. Já em 2021, esse número atingiu 3,7 milhões de hectares. Simultaneamente, o assentamento das favelas, denominadas no estudo como áreas urbanizadas em aglomerados subnormais (AGSM), aumentou em 3,4 vezes. A cada 100 hectares de urbanização das AGSN, 15 foram sobre área de risco. “Eles estão localizados em áreas de risco, em áreas submetidas à exposição de risco geológico, que seria escorregamento deslizamento ou margem de rio”, comenta Luciana Chakarian, doutoranda da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP e pesquisadora do Grupo LabCidades.

Ela explica a definição do termo “áreas de risco” de acordo com o último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas): “Ele (IPCC) define risco como o potencial das consequências adversas, os danos ou perdas para sistemas humanos e ecológicos”.

Áreas de risco em São Paulo

A Prefeitura do município de São Paulo efetua um mapeamento sobre a área de risco em relação à área total da cidade. O mapeamento é feito pelo portal GeoSampa, que disponibiliza dados georreferenciados. “Ele (GeoSampa) tem quase 370 bases de dados para a gente verificar várias coisas de ordens diversas, inclusive ambientais, e tem esses mapeamentos de risco”, aponta ela.

A pesquisadora alerta sobre a condição atual da urbanização paulistana: “Para aproximar à nossa realidade, são 1.600 campos de futebol, quase 12 parques Ibirapuera em risco no município”. Ela relata o número de 175 mil moradias assentadas em áreas de risco, sejam regulares ou não.

Tendo em vista os danos humanos e materiais a que estão sujeitos os habitantes em áreas de risco, Luciana aponta que há preparação do município para atender a essa população. No caso do período de chuvas, que intensifica as ocorrências de deslizamentos entre os meses de novembro e março, ela diz que a Defesa Civil cumpre treinamentos. “Essas áreas, eles (Defesa Civil) chamam de ocupação tardia, quando é a última alternativa depois que os terrenos com mais condições de segurança geológica já estão ocupados. Aí que a população vai ocupar as áreas de risco”, conclui.

A falta de recursos para a preparação diante das mudanças climáticas prejudica ainda mais a população pobre, indica ela: “A gente percebe que o índice de pobreza também tem contribuído muito com a vulnerabilidade da população”. A frequência e intensidade dos fenômenos ambientais agravam os efeitos, segundo a pesquisadora. “Quando aumenta a urbanização, os sistemas naturais são removidos. Então isso também aumenta a exposição dos sistemas ecológicos. Isso é uma sobreposição de vulnerabilidade”, declara.

Urbanização e vegetação

Quando se leva em conta os biomas, a pesquisa revela o Cerrado com o maior aumento proporcional em áreas de risco, tendo crescido em 382% no período. Em seguida, aparecem: Caatinga (310%), Amazônia (303%), Mata Atlântica (297%), Pampa (193%) e Pantanal (187%). O Cerrado também foi o que mais perdeu vegetação nativa para a expansão urbana, com 156,5 mil hectares desmatados. Brasília registrou mais de 15 mil hectares de formações savânicas e campestres em espaços urbanos, por exemplo.

O arranjo populacional (AP) – termo designado para o agrupamento funcional de dois ou mais municípios – de Brasília é o terceiro maior do País, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. As duas metrópoles encontram-se na Mata Atlântica, que abriga mais de metade das concentrações urbanas.

A expansão urbana na cidade de Fortaleza ocorreu sobre áreas de uso agropecuário e restingas arborizadas. No intervalo analisado, a urbanização na capital cearense cresceu em 308%. Nesse ponto, o destaque é do AP de Jundiaí, cuja área urbana expandiu em 594% devido ao alastramento do AP de São Paulo para o oeste paulista.

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