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A lição da guerra. Artigo de Raniero La Valle

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17 Novembro 2022

A lição que se pode tirar agora da guerra em curso, que mantém a Rússia em xeque-mate e deveria intimidar a China, é que esse processo rumo à dominação mundial por parte de uma única grande potência não pode ser detido com a guerra. Portanto, ele deve ser detido de outra maneira: com a política, a economia, as culturas, o direito, as fés.

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 04-05-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Naturalmente, pode-se admitir que o míssil ucraniano que atingiu a Polônia, país cuja proteção é garantida pela totalidade dos armamentos convencionais e nucleares de todos os países da Otan, não foi lançado de Kiev para provocar uma indignação universal contra a pérfida Rússia (como de fato ocorreu), nem para provocar uma retaliação militar e política contra ela, nem para bloquear as tímidas tentativas estadunidenses de forçar Zelensky a negociar um “cessar-fogo”, mas que, como disse Erdogan em Bali, foi lançado “por um erro técnico”. Portanto, nenhuma vontade perversa, todos podem errar, todos são inocentes.

O fato é que, por muitas horas, a hipótese ou até a opção de uma guerra mundial nuclear esteve sobre as mesas das chancelarias, dos conselhos de guerra, dos comitês de defesa, dos quartéis generais, de todo o grupo de líderes mundiais reunidos por razões completamente diferentes em Bali, além de ser levantada entre as torcidas dos nossos jornais e TVs.

Se isso tivesse ocorrido, teria ocorrido contra a intenção, as previsões e a vontade de todos, porque todos dizem que, e muito provavelmente estão convencidos de que, tal guerra não deve ser travada.

Todos menos um, Zelensky, que até queria dissolver a ONU, porque era um obstáculo para uma guerra mundial feita para uso da Ucrânia. Em todo caso, ele tenta de outras maneiras: não por erro, ele lança 10 condições impossíveis como pré-condição para uma negociação com a Rússia; também não por erro ele se apresenta em Kherson como “o líder” que pede um tributo pelo triunfo da retirada dos russos da cidade, e celebra com os soldados as “vitórias no campo de batalha graças às armas do Ocidente e pagas com o sangue ucraniano”, com a mão no peito e os olhos na bandeira, subindo, como dizia Joseph De Maistre, “sobre um monte de cadáveres de onde se pode ver mais longe”: 100.000 ucranianos e 100.000 russos, que são os mortos nessa guerra até agora, e centenas de milhares de famílias devastadas; enquanto haverá outros tantos nos próximos meses, se forem geridos do modo como têm sido até agora.

“Um inútil massacre”, segundo o léxico de um papa como Bento XV, “fora da razão”, segundo o léxico de um papa como João XXIII, “uma derrota diante das forças do mal”, no léxico do Papa Francisco, “uma vitória de Davi contra Golias” e “o ódio ao invasor que não vai se aplacar” no léxico do Corriere della Sera.

Basta dizer que uma situação paroxística como essa, capaz de nos levar por um erro ao fim do mundo, deveria ser remediada o mais rápido possível.

Tudo isso, porém, além de nos fazer medir o alcance ético da nossa participação criminosa, com armas e bagagens, em tal assassinato em massa, se presta a uma leitura geopolítica dos eventos como aquela que se encontra nas revistas bem informadas e nos fornece uma lição.

A leitura é que essa guerra europeia, como todas as guerras europeias, começando pela Primeira Guerra Mundial até à guerra da Otan pelo Kosovo, na realidade disputa o poder mundial: as guerras que são travadas na Europa nunca são apenas guerras europeias.

Esta guerra, de fato, é apenas um episódio, deslocado para a “martirizada Ucrânia” (Francisco), do longo jogo que começou com o evento do dia 9 de novembro de 1989, do qual, no recente aniversário, se apoderaram a primeira-ministra italiana e o desavisado (em termos de política e de história) ministro da Educação: a derrubada do Muro de Berlim.

O jogo que começou naquela época não foi, como esperávamos, o de instaurar uma ordem que não fosse mais nuclear e diárquica, mas pluralista e pacífica, mas sim o de instituir um soberano universal de um mundo já globalizado e obediente ao modelo unificado de “Liberdade, Democracia e Livre Empresa”.

Os Estados Unidos levantaram a pretensão de serem esse soberano e teorizaram isso em sua “Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos”, “segurança” que foi oficialmente identificada com o governo do mundo. O investimento estadunidense para esse fim (“ninguém deve ter uma força não apenas superior, mas nem mesmo igual à dos Estados Unidos”) é de quase 1 bilhão de dólares por ano em armamentos.

Nós, como Europa, que se tornou uma área “euro-atlântica”, somos chamados a participar dessa soberania, tirando vantagem dela, ao preço da perda de identidade e do renovado risco nuclear.

A lição que se pode tirar agora da guerra em curso, que mantém a Rússia em xeque-mate e deveria intimidar a China, é que esse processo rumo à dominação mundial por parte de uma única grande potência não pode ser detido com a guerra. Portanto, ele deve ser detido de outra maneira: com a política, a economia, as culturas, o direito, as fés.

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