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O mandato do Papa Francisco não acabou: os temas de seu pontificado estão apenas começando a se consolidar

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03 Setembro 2022

 

Enquanto eu estava em Roma nesta semana, conversei com vários cardeais visitantes e autoridades da Cúria. Todos concordaram que a especulação de que o mandato do Papa Francisco está chegando ao fim é equivocada. Mas havia uma sensação de que o papado entrou em uma nova fase, na qual o Santo Padre e a Cúria Romana procuram consolidar as reformas.

 

O comentário é de Michael Sean Winters, publicado em National Catholic Reporter, 02-09-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

A consolidação está centrada nos temas centrais e eclesiais do pontificado: discernimento, encontro, acompanhamento, ênfase na misericórdia e na ternura de Deus, retomada da teologia pastoral, sinodalidade, cuidado da criação e o engajamento, em vez do confronto, com a secularização.

 

Esses temas estão se enraizando, e mesmo os cardeais e os bispos que antes eram céticos estão adotando as ideias do papa. Um cardeal que em 2015 fez o que um padre sinodal chamou de “um discurso com o dedo levantado” na direção do papa, dizendo-lhe que ele não poderia fazer o que achava que poderia fazer em relação à Comunhão para os divorciados e recasados, desta vez fez um discurso elogiando o papa e endossando suas reformas da Cúria Romana.

 

A consolidação dos temas não é como a consolidação das conquistas que um general pode empreender no campo de batalha, detendo um avanço para que o restante do exército possa avançar, restabelecendo rotas de abastecimento e tomando medidas para reprimir qualquer contra-ataque. Não, essa consolidação é mais como os sabores de um ensopado que se misturam no decorrer de uma longa e lenta fervura, em que cada sabor ainda pode ser distinguido, mas se aprimora pelo encontro com os outros sabores.

 

Em conversas com pessoas em diferentes funções, a opinião mais consistentemente expressada foi que a sinodalidade estava mudando a forma como a Igreja é, não apenas o modo como ela funciona, incluindo o significado de ser pastor e evangelizador. Um bispo é um mestre do rebanho, por exemplo, mas a sinodalidade o recorda de forma concreta que o Espírito de Deus já está agindo na vida do seu rebanho. Um bispo não cai do céu com todas as respostas prontas, e, se ele acha que é assim, seu ministério será limitado, até mesmo aleijado e pedante. A diocese pode se tornar uma extensão do seu ponto de vista, e as pessoas podem até ser obedientes, mas a diocese não estará aberta aos sussurros do Espírito Santo. O Mestre escolheu 12 apóstolos, e não um, para que a Igreja nunca fosse uma coisa unívoca.

 

Da mesma forma, cultivar o discernimento na vida da Igreja dá mais trabalho do que simplesmente memorizar o Catecismo. Uma fé mecânica pode ser real, mas não será adequada para a evangelização. Só será capaz de fazer apologética. Há um lugar para a apologética, com certeza, mas, a menos que as lideranças pastorais distingam a apologética da evangelização, continuaremos afugentando cinco jovens para cada um que atrairmos.

 

Reduzir a fé a um conjunto de proposições é muito kantiano. Para uma fatia da população, tal redução funciona, mas, para milhões de outras pessoas, é a ternura de Deus, e não as teses sobre Deus, que atraem e comovem o coração. Aqui é Francisco, e não seus críticos, que é mais fiel ao ressourcement, ou seja, o retorno às fontes patrísticas e às Escrituras, que caracterizou o Vaticano II.

 

O Espírito de Deus está agindo não apenas na vida dos fiéis, mas também além dos muros da Igreja. Esse é um dos temas mais provocativos e importantes do Santo Padre, que ele abordou em seu discurso aos bispos, clérigos e religiosos do Quebec. Lá, com base em citações do Papa Paulo VI, ele disse:

 

“São Paulo VI distinguia a secularização do secularismo, uma concepção de vida que separa totalmente do vínculo com o Criador, de modo que ele se torna ‘supérfluo e até um obstáculo’ e se geram ‘novas formas de ateísmo’ sutis e variadas: ‘Uma civilização do consumo, o hedonismo erigido a valor supremo, uma vontade de poder e de dominação, de discriminações de todo o tipo’. Como Igreja, sobretudo como pastores do Povo de Deus, como consagradas, como consagrados, diáconos, seminaristas, como agentes de pastoral, a todos nós cabe saber fazer essas distinções, discernir. Se cedermos à visão negativa e julgarmos de modo superficial, corremos o risco de transmitir uma mensagem equivocada, como se, por trás da crítica à secularização, estivesse, de nossa parte, a nostalgia de um mundo sacralizado, de uma sociedade de outros tempos em que a Igreja e seus ministros tinham mais poder e relevância social.”

 

Em vez de torcer o nariz em relação à secularização da cultura ambiente, um processo que vem ocorrendo há séculos, o Papa Francisco nos convida a acompanhar aquelas pessoas que estão fora da Igreja, conscientes de que o Espírito também está agindo em suas vidas, que a nossa doutrina católica da Encarnação exige que levemos em consideração que Deus está agindo em suas vidas.

 

Esse discurso no Quebec deve ser lido várias vezes, se quisermos entender o Papa Francisco e como sua visão cristocêntrica está enraizada nos ensinamentos do Vaticano II.

 

O que mais me surpreendeu nesta minha visita a Roma foi a polinização cruzada entre os temas deste pontificado. Autoridades que têm trabalhado arduamente na implementação da visão ecológica integral da Laudato si’ falaram sobre a importância da sinodalidade para seu trabalho. As autoridades da Cúria que coordenam o processo sinodal falaram sobre a importância da Laudato si’ e o seu compromisso com a ideia de que tudo está relacionado.

 

É irônico, de uma forma triste, que tantos católicos dos Estados Unidos e tantas instituições católicas de Ensino Superior dos Estados Unidos não consigam ver essas conexões ou se envolverem nessa polinização cruzada. Os ideólogos sempre abominam a síntese e resistem à polinização cruzada. Os acadêmicos precisam se especializar para serem publicados, focando em pontos de interesse cada vez mais restritos.

 

Mas uma instituição secular e não católica, a Universidade de Louisville, lançou em maio um campus chamado de “New Vision of Health” [Nova Visão de Saúde], no centro da cidade, como parte de seu Instituto Christina Lee Brown Envirome, e os organizadores desse empreendimento parecem ter entendido o que o Papa Francisco e a Cúria entenderam: tudo está relacionado e, se não sairmos dos nossos ambientes fechados, a nossa cultura e a nossa sociedade nunca estarão à altura dos desafios que enfrentamos. Ciência, justiça, encontro, caridade, fé, tudo isso têm um papel a desempenhar ao lidar com a bagunça que nós, modernos, fizemos.

 

A imagem de como será uma Igreja sinodal, que era um tanto desconhecida e até mesmo vaga quando o Santo Padre começou a enfatizar os sínodos no início de seu papado, está ganhando forma. Nesta semana, ele acrescentou um elemento que faltava desde 2015, reunindo todos os cardeais para que se conhecessem, porque um dia terão que entrar no conclave que escolherá o sucessor de Francisco.

 

Os críticos deste papado, no entanto, não devem contar com esse conclave tão cedo. O papa parece ter feito as pazes com suas enfermidades físicas e não parece estar indo a lugar nenhum. Além disso, as reformas que ele começou provavelmente serão seguidas pelo próximo papa e pelo papa depois dele.

 

O compromisso sinodal de Francisco não está apenas mudando o papado e a Cúria, embora também esteja fazendo isso. Está mudando a Igreja. As janelas abertas no Vaticano II estão deixando entrar uma brisa fresca. Há empolgação de novo no antigo centro da fé católica à medida que novas abordagens eclesiais espalham a boa nova para uma nova geração de cristãos e não cristãos: a cortina do templo rasgou-se de alto a baixo, e o túmulo do crucificado está vazio.

 

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