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Aprofundamentos “heréticos” sobre a formação dos presbíteros católicos. Artigo de Cesare Baldi

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13 Junho 2022

 

É preciso superar o clericalismo que afeta profundamente a formação dos padres católicos, tornando-os uma casta separada do povo de Deus, os únicos a quem competem os três munera (ensinar, santificar e governar), sacralizando, assim, o ministério.

 

O comentário é de Cesare Baldi, presbítero e colaborador da Cáritas diocesana de Novara, na Itália. O artigo foi publicado em Viandanti, 02-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

O editorial sobre a formação dos presbíteros católicos, assinado por Riccardo Larini, não me pareceu suficientemente “herético”, no sentido etimológico de quem toma posição, faz uma escolha. Assim, tomo a liberdade de reagir às propostas publicadas para aprofundá-las e concretizá-las.

 

Engajado em tempos diversos e em diferentes latitudes na formação do clero e dos religiosos, concordo integralmente com a análise proposta pelo editorial em questão, a ponto de tirar dele consequências operacionais, para esboçar um plano de processo formativo igualmente herético e inovador.

 

Para não ficar com a boca seca

 

Uma primeira consideração fundamental, que atravessa toda a reflexão de Larini, é a necessidade de superar o clericalismo que afeta profundamente a formação dos padres católicos, tornando-os uma casta separada do povo de Deus, os únicos a quem competem os três munera (ensinar, santificar e governar), sacralizando, assim, o ministério.

 

Deixo de lado aqui a questão relativa à função de “governar”, que o autor assume sem se opor, mas sobre a qual, na minha opinião, valeria a pena discutir, embora pacificamente acolhida pelo Código de Direito Canônico e pelo último diretório dos bispos. Em vez disso, concordo plenamente com a sua afirmação de que “sem mudanças doutrinais não será realmente possível debelar o clericalismo” e acrescento que, em particular, é necessária uma evolução coerente da eclesiologia de comunhão que emergiu do Concílio.

 

Dito isso, não posso deixar de concordar com a sua afirmação sobre a necessidade de “rever radicalmente o currículo dos estudos necessários para ter acesso à ordenação presbiteral, livrando-se da obsessão de fazer dos ministros ordenados os impossíveis (e decididamente improváveis) especialistas em tudo”.

 

Igualmente compartilhável é a consequente proposta de uma “formação humana mais sólida”, não centrada na já questionável (pelo menos na sua forma atual) obrigação do celibato e não enfraquecida por uma formação teológica “dialética e apologética”, como ele justamente as qualifica.

 

Mas é justamente nesse ponto, uma vez despertado oportunamente o interesse do leitor, que o seu editorial se interrompe, deixando-nos todos de boca seca! Tudo claro até aqui, mas o que se faz agora?

 

Eis, então, o motivo deste texto: tentarei esboçar algumas propostas concretas, com base nas minhas experiências de ensino, embora limitadas.

 

Dessacralizar a figura do padre

 

Uma primeira pista de desenvolvimento para “descongestionar” a formação do clero do ponto de vista conteudístico parece-me ser ditada pela necessidade de desviá-la da atual concentração exclusiva nas verdades adquiridas (mais do que na verdade sinfônica a ser buscada, como Larini bem sublinha): dotar os futuros presbíteros de uma sólida consciência das verdades de fé não é suficiente para os tornar aptos para o ministério presbiteral.

 

Acredito que a verdade dessa afirmação é evidente, mas me parece que é igualmente evidente que os responsáveis pela formação dos presbíteros não querem levá-la em conta. Para fazer isso, a meu ver, é preciso percorres dois caminhos complementares: um de ordem conteudística e outro de ordem formal. Ou seja, é preciso intervir, por um lado, nos conteúdos da formação e, por outro, na configuração ministerial a que se destina essa formação.

 

Comecemos pelo aspecto formal: se queremos dessacralizar a figura do presbítero, a meu ver, devemos voltar a distinguir as funções que historicamente se concentraram sobre ele: a litúrgica, a catequética e a caritativa. Essas três funções fundamentais deram origem a três figuras ministeriais diferentes: o sacerdote (ministério ordenado), o catequista (recentemente assumido na configuração ministerial) e o diácono (que o Vaticano II reafirmou como primeiro grau do ministério ordenado).

 

A vocação ministerial da Igreja

 

Separando essas três funções necessárias à vida eclesial, anula-se a tentação do sacerdote de monopolizar nas suas mãos todo o serviço pastoral e se afirma claramente a vocação ministerial da Igreja como um todo.

 

Com tal abordagem, a formação dos presbíteros católicos não é mais “exclusiva” para a única figura clerical, mas se abre a todos os leigos que querem desempenhar um dos três ministérios fundamentais. Se todo o povo de Deus é chamado a participar da mesma missão e o Espírito suscita em qualquer pessoa vocações de “consagração especial”, então todos aqueles a quem a comunidade eclesial reconhece um carisma particular e a quem quer confiar um ministério particular devem poder ter acesso à formação adequada e não reservada apenas aos presbíteros.

 

Tal formação ampla e articulada, portanto, deve prever três instâncias diferentes (os sacerdotes, os catequistas e os diáconos), às quais competem igualmente formas diferentes de ministério, complementares e mutuamente integradoras.

 

Anexo: o fato de considerar o ministério diaconal uma figura em si mesma deveria prever o desaparecimento do “diaconato transitório” para todos os candidatos ao sacerdócio, precisamente porque se trata de um ministério diferente e não só de um “grau” inferior do único ministério sacerdotal.

 

O nó da formação humana

 

Chegamos então à estrutura dessa formação, ou seja, aos conteúdos: sem subverter o atual ciclo formativo, acho que é possível especificar um percurso integrado de dois triênios, um comum e outro de especialização. Como propedêutica para tal percurso, porém, deveria estar prevista uma formação humana, integrada nos caminhos da pastoral juvenil ordinária, na paróquia e na diocese: o chamado “projeto formativo” não pode ser prerrogativa exclusiva de alguns movimentos eclesiais, mas constituir o percurso fundamental de qualquer leigo católico que queira se comprometer, ainda que ocasionalmente, com um serviço pastoral.

 

Em suma, a formação humana não pode se concentrar nos poucos anos de “formação específica” de quem vai desenvolver um ministério dentro da comunidade eclesial, mas deve estar prevista e ser integrada no desenvolvimento de um percurso formativo eclesial “normal”, em particular para os mais jovens e não voltado apenas à celebração de um sacramento.

 

Participar da comunidade eclesial deveria significar automaticamente entrar em um percurso formativo, feito de momentos expositivos (catequese), de atividades concretas (caridade) e de momentos celebrativos (liturgia).

 

Uma formação diversificada

 

A partir dessa primeira formação de base, já podem brotar as vocações ou os carismas especiais, ou seja, aquelas capacidades que o Espírito suscita e a comunidade reconhece nos seus membros, em vista de um ou outro dos três ministérios. Assim, distinguem-se as capacidades de “ajudar a celebrar”, “ajudar a compreender” e “ajudar a estar juntos” (mais do que a governar), e é sobre essas capacidades que os candidatos deveriam ser encaminhados em um primeiro triênio de caráter técnico-prático, centrado nas ciências da comunicação, nas ciências da organização, nas ciências pedagógicas e na introdução à Teologia.

 

Esse primeiro triênio, obviamente, pode se valer das formações universitárias já existentes, oportunamente integradas com cursos específicos de Introdução à Teologia e cursos de Teologia Fundamental, Teologia Prática e Missiologia, que estão na base do fundamento doutrinal específico subsequente.

 

Esse primeiro triênio, porém, deve se concentrar no percurso prático, também através de estágios propriamente ditos, não necessariamente de vida comum (à qual, no entanto, os candidatos não serão obrigados no ministério ordinário), mas de colaboração e cooperação entre eles e com outros, em campos específicos de atividade, onde eles também serão submetidos a julgamento pela comunidade cristã e onde algumas figuras de observadores competentes saberão examinar a sua ação e a sua idoneidade.

 

O “triênio de especialização”, por sua vez, se concentrará nas disciplinas teológica, exegéticas, jurídicas e pastorais. Durante esse triênio, os candidatos, apesar de terem cursos comuns, seguirão cada um a sua própria especialização: os sacerdotes se especializarão no campo litúrgico, sacramental, espiritual e psicológico; os catequistas aprofundarão as questões filosóficas, dogmáticas, morais, ecumênicas e inter-religiosas; os diáconos se especializarão nos aspectos antropológicos, sociológicos, ecológicos, éticos e políticos da fé.

 

O triênio não será apenas especulativo, mas desenvolverá “seminários” operacionais nos quais os candidatos terão que pôr à prova as competências adquiridas, com intervenções públicas, nas quais não serão deixados a si mesmos, mas acompanhados por quem os está acompanhando, como estágios curtos.

* * *

Eis algumas sugestões, que obviamente não têm nenhuma pretensão nem de completude nem de sistematicidade, mas são um simples aprofundamento igualmente “herético” do editorial de Larini.

 

 

Leia mais

 

  • ''Acabar com o clericalismo é crucial para que a Igreja realmente seja um hospital de campanha'', afirma cardeal de Chicago
  • Sobre a formação dos presbíteros católicos. Artigo de Riccardo Larini
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