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Fome global: ações para minimizar o impacto

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27 Abril 2022

 

"Se apenas metade da área de plantio de grãos destinados a virar ração animal fosse usada para cultivos destinados ao consumo humano, um bilhão de pessoas a mais poderiam ser alimentadas", escreve Raquel Ribeiro, jornalista, em artigo publicado por International Vegetarian Union (IVU) - Department of Global Health, 22-04-2022.

 

Eis o artigo. 

 

A invasão da Ucrânia pela Rússia está deteriorando rapidamente o fornecimento global de energia e alimentos. Além do papel da Rússia como grande exportadora de gás natural e petróleo, Rússia e Ucrânia são responsáveis por cerca de um quarto das exportações globais de trigo, um quinto do milho e cevada, e quase dois terços de óleo de girassol. Juntamente com a Bielorrússia, produzem mais de um terço do potássio e cerca de 15% do fósforo e nitrogênio – usados para fertilizar boa parte dos cultivos mundiais. Os preços da energia e dos alimentos estão subindo e espera-se uma severa escassez de alimentos ainda em 2022. Estima-se que, até o final de 2022, milhões de pessoas estejam passando fome.

O alerta de uma crise alimentar global não deve ser ignorado. Há formas eficazes de otimizar o uso de alimentos e insumos agrícolas, tanto a nível individual, quanto para comunidades, instituições e governos. Reduzir o desperdício de alimentos – estimado em cerca de 15% a 20% da quantidade global total de alimentos em âmbito doméstico – está entre estas ações. Assim como potencializar a produção de alimentos em pequenas áreas, como quintais de residências, terrenos ociosos e hortas urbanas coletivas.

Evitar fontes de alimentos de baixa eficiência energética é uma estratégia eficaz para a segurança alimentar, pois hoje a maior parte das terras agrícolas do planeta (80%) é usada na produção de soja e milho destinados à ração animal, sendo que as carnes e os laticínios fornecem apenas 18% das calorias e 37% das proteínas consumidas globalmente. Como “intermediário” na cadeia de produção de alimentos, o animal de fazenda usa a maior parte da ração que consome para sua própria sobrevivência (processos metabólicos, termo regulação, locomoção, etc). Não importa quão eficientemente a ração seja convertida em carne e leite, visto que energia e nutrientes são inevitavelmente desperdiçados. Para colocar esses números em perspectiva, se apenas metade da área de plantio de grãos destinados a virar ração animal fosse usada para cultivos destinados ao consumo humano, um bilhão de pessoas a mais poderiam ser alimentadas. Alimentos de origem animal têm o agravante do excessivo gasto energético, pois exigem refrigeração contínua desde a produção até as fases de armazenamento e transporte.

Iniciativas e políticas públicas que ensinem e incentivem as pessoas a fazerem uso adequado de fontes alimentares que sejam eficientes em recursos e energia podem ser um grande trunfo em tempos de dificuldades. Alimentos vegetais ricos em proteínas, como feijão, soja, lentilha e grão-de-bico estão nesta categoria. Eles podem inclusive ser armazenados em segurança com requisitos logísticos mínimos (incluindo a ausência de eletricidade), fornecendo nutrição adequada a um grande número de pessoas por longos períodos de tempo.

Se as previsões estiverem corretas, a fome global pode estar à nossa porta. Mas pode ser aliviada se usarmos nossos recursos ambientais com mais sabedoria. Em um mundo onde muitos são vulneráveis à fome, mesmo pequenas mudanças podem ter um impacto profundo.

 

Ações

 

Iniciativas individuais:

1. Quem puder aumentar a produção de alimentos, desde áreas rurais de lazer até quintais residenciais ou loteamentos urbanos, deve fazê-lo.
2. Faça uso adequado de recursos e fontes de alimentos energeticamente eficientes: use mais ingredientes vegetais ricos em proteínas, como feijão, soja, lentilha e grão-de-bico – e alimentos à base de plantas em geral.

Iniciativas governamentais:

1. Apoiar e adotar programas que visem reduzir a dependência de alimentos de origem animal, como a Segunda Sem Carne em escolas, instituições públicas, locais governamentais, eventos etc.
2. Apoiar e subsidiar programas de estímulo à produção de hortaliças e leguminosas de pequenos produtores e cooperativas.

 

Fontes:

 

 

Reducing food’s environmental impacts through producers and consumers. Disponível aqui.

The Environmental Food Crisis: The Environment’s Role in Averting Future Food Crises. Disponível aqui.

 

Leia mais

 

  • Vegetarianismo: uma opcão ética. Revista IHU On-Line Nº. 350
  • Ser vegano é lutar contra opressão dos vulneráveis. Revista IHU On-Line Nº 532
  • A guerra e os riscos para a segurança alimentar
  • “Não consigo imaginar que haverá plantio em meio à guerra. A questão é como será daqui para a frente”. Entrevista especial com Sílvio Porto
  • Criação e consumo de animais ocupam 75% de todas as terras aráveis do planeta. Entrevista especial com Cynthia Schuck
  • A invasão russa à Ucrânia e a crise civilizatória: seis fatores de uma sacudida energética, ambiental e alimentar
  • A guerra na Ucrânia pode desencadear uma crise mundial de alimentos
  • Trigo e fertilizantes são a arma secreta de Putin. Especialistas: “Preços em alta, pouca disponibilidade. Crise alimentar a caminho”
  • O conflito entre a Rússia e a Ucrânia está se transformando em uma guerra mundial de novo tipo
  • O conflito russo-ucraniano e as fragilidades econômicas do Brasil
  • “Com a guerra, a fome voltará a explodir no mundo”
  • Preços dos alimentos nos máximos históricos. FAO: risco de fome
  • Assim os conflitos bélicos influenciam na insegurança alimentar
  • Escreve-se guerra, lê-se fome. Alerta da ONU sobre as crises: 124 milhões em risco
  • Desperdício alimentar e descartes, os desafios da ONU para 2030
  • O impacto da guerra na fome no mundo
  • Cultivo da soja desbanca produção de alimentos básicos
  • Se a população global adotasse as dietas norte-americanas, não haveria terra suficiente para fornecer os alimentos necessários
  • O custo ambiental de comer carne
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