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23 Dezembro 2021

 

"O que move os passos de Maria, portanto, não é uma pressa intempestiva, filha por exemplo de um populismo imediatista. Trata-se, antes, de uma atitude profundamente reflexiva. Ao imergir no plano divino através das palavras do anjo e do estudo dos sonhos, dele emerge para uma ação lógica e consequente", escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre, vice-presidente Serviço Pastoral dos Migrantes - SPM / São Paulo.

 

Eis o artigo.

 

Diz o evangelista: “Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1,39-40). Por que essa pressa? Por que tanta fadiga em meio às montanhas? Trata-se, evidentemente, da prontidão do amor. Quem ama tem asas nos pés, brilho no olhar, sorriso nos lábios, ardor no coração e fogo na alma. Quem ama não espera que lhe digam o que deve ser feito. O anjo havia informado Maria que sua prima, Isabel, estava grávida. Nada falara, porém, sobre a obrigação de fazer-lhe uma visita. Mas Maria tomou imediatamente a estrada. Estava em jogo, acima de tudo, a pressa alegre e jubilosa de quem identifica a vontade do Amado. Impunha-se seguir as intuições do amor, e fazê-lo sem perda de tempo.

Semelhante solicitude é própria dos que se apaixonam. Mas é também uma iniciativa quase que inata nos profetas, nos místicos, nos poetas e nos sábios. Do ponto de vista bíblico, o mesmo amor que se revela capaz de escutar os anjos e interpretar os sonhos, ambos mensageiros do sobrenatural, conhece a fundo as digitais de Deus no pergaminho vivo da história humana. Por isso, em lugar de adivinhar o futuro, como muitas vezes imagina o senso comum, desenvolve igual capacidade para ler em profundidade o presente, descortinando, entre as dobras do tecido social, os “sinais dos tempos”. Sente no rosto a brisa suave do espírito, bem como a direção na qual ele sopra. E passa a trilhar as vias abertas pelo mesmo espírito.

Dessa maneira, o primeiro “sim” proferido por Maria ao projeto salvífico de Deus – “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38) – acabaria por desencadear não um e outro “sim” pontual, mas um longo processo de atenção e seguimento que a levará aos pés da cruz. A pressa amorosa, efetivamente, não impede que aquela jovem comprometida com José aprenda a cultivar e aprofundar o silêncio e a escuta. Pelo contrário, ela haverá de se tornar a grande mestra daquela “escola de Nazaré”, marcada justamente pelo silêncio, a um só tempo atento e ativo. Assegura-o o mesmo evangelista e, coisa inédita, repetindo por duas vezes e no mesmo capítulo, praticamente a mesma frase: “Maria, porém, conservava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2, 19.51).

Que significam os verbos conservar e meditar, em relação aos fatos da história? Uma vez mais, tropeçamos com a imagem da profecia, do misticismo e da sabedoria. Imagem de uma prática que, em vez de navegar superficialmente sobre as ondas aparentes do oceano, mergulha neste para descobrir as correntes subterrâneas que movem as águas do cotidiano. Numa palavra, para além da superfície das “notícias diárias”, torna-se capaz de desvendar a presença do espírito de Deus que, “escreve direito por linhas tortas”, no dizer popular. Maria “conserva e medita”, vale dizer concebe a história com o olhar da fé. Dá-se conta que os dedos invisíveis do Amado, com fios de ouro igualmente invisíveis, vão costurando as ações de seus filhos e filhas, revestindo-as de tal modo com seu amor e sua graça, que o tecido socioeconômico, político e cultural seja, contemporaneamente, história humana e história divina. Não duas, mas uma e única história da salvação, onde Deus imprime sua marca indelével.

O que move os passos de Maria, portanto, não é uma pressa intempestiva, filha por exemplo de um populismo imediatista. Trata-se, antes, de uma atitude profundamente reflexiva. Ao imergir no plano divino através das palavras do anjo e do estudo dos sonhos, dele emerge para uma ação lógica e consequente. A partir da observação atenta dos acontecimentos, iluminados por sua vez pelas páginas bíblicas, a mãe de Jesus passa intuitivamente a seguir a vontade do Amado. Disso decorre sua perseverança até a execução de Jesus no Calvário, onde “uma espada transpassou-lhe a alma” (Lc 2,35). Mas decorre também a glória de contemplar o Filho Ressuscitado, bem como a de acompanhar os apóstolos na proclamação da Boa Nova do Evangelho e na consolidação da Igreja desde as primeiras comunidades cristãs.

 

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