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A Igreja arde com Francisco? Artigo de Jesús Martínez Gordo

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10 Julho 2021

 

“A Igreja arde com o Papa Bergoglio? Nada disso. Dá a impressão de haver muitos “bombeiros” tentando dissolver o impulso sinodal por ele implementado e ocupados em diluir a desconstrução de uma estrutura anacrônica, autoritária e patriarcal. Talvez, por esse motivo, não devamos falar tanto em incêndio, implosão ou “impasse”, mas sim no colapso saudável de uma estrutura de governo e organização mais típica do Império Romano do que do modelo organizacional vivido nos dois primeiros séculos da Igreja, do Cristianismo e do que a razão em liberdade vem pedindo há vários séculos”, escreve Jesús Martínez Gordo, teólogo espanhol, em artigo publicado por El Diario Vasco, 09-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Isto é o que se pergunta o historiador italiano Andrea Riccardi em seu último livro. Atinam-se — isto pergunto eu — aqueles que sustentam que as igrejas na Europa ocidental e nos EUA estão implodindo, tal e como também se pode ler estas últimas semanas na imprensa especializada? E o que dizer do “ponto morto” no qual, supostamente, encontrar-se-ia a alemã por sua incapacidade de lutar contra os abusos, tanto sexuais quanto de autoridade do clero, como defendeu o cardeal Reinhard Marx em sua carta de demissão, que não foi aceita por Francisco?

Como se sabe, esta Igreja vive uma queda espetacular no número de católicos que pagam o chamado “imposto religioso”, assim como de assistentes à missa (em torno de metade da população em 1950 e 9% em 2019) e de padres (17.129 no ano 2000 e 12.893 em 2019). É também sabido que os bispos e um grupo representativo do laicato alemão vem se adentrando, desde 2019, no que chamam de “caminho sinodal”, a fim de diagnosticar e aprovar propostas que permitam atacar a crise de abusos por parte do clero, a hemorragia — aparentemente imparável — dos quais deixam de pagar o imposto religioso e a falta de vocações. E que estão propondo revisar o celibato sacerdotal, a doutrina sexual, o papel das mulheres na Igreja, a eleição dos bispos, o exercício da autoridade e um amplo etc., porém, assim como o nervosismo se apoderou de uma boa parte da cúria vaticana, assim como de outros episcopados europeus e de não poucos coletivos católicos que sonham voltar ao século XVI, os tempos do concílio de Trento ou que — no caso de uma parte da Igreja espanhola, e também basca — sonham com restaurar o nacional-catolicismo.

Surpreende, sobretudo, o diagnóstico do cardeal Walter Kasper quando denuncia que o “caminho sinodal” não está “examinando as questões críticas à luz do Evangelho” ou, com outras palavras, não tendo “Cristo como norma”. É uma maneira fina de dizer que a Igreja alemã — desvinculando-se de seu fundamento — entrou em uma via cismática. Por que os católicos alemães teriam que se esquecer de uma relação com o mundo presidida pela empatia crítica? Por que teriam que voltar às autoritárias e estúpidas condenações do “mundo”, tão comuns nas décadas anteriores ao Vaticano II? Como é possível que Kasper tenha se esquecido de que “o mundo”, com seus conhecimentos e com suas formas de vida, não é lugar de “perdição”, mas sim de “encontro com Cristo”. Esta denúncia — e outras do estilo — mostram a tentação que, ao parecer, não podem eludir aqueles que acabam “contaminados” pelo autoritarismo e o patriarcalismo institucional que quase sempre apodera dos que vivem muito tempo na gestão e não com os pés na obra; por muito lúcidas que possam ser suas contribuições em outros âmbitos.

No fundo abundam as réplicas, são críticas de nostálgicos por um tempo que não vai mais voltar e para quem não há outra forma de chamar a atenção do que mencionar “o monstro” do cisma ou da ruptura da comunhão e que por isso, não querem saber nada sobre as assembleias ou sínodos dos batizados, embora Francisco os tenha tornado obrigatórios antes de cada sínodo dos bispos. Resta ver como esta diretriz papal é implementada entre nós. Receio muito que, dadas as consultas realizadas por ocasião dos sínodos anteriores, não passe de uma tarefa de vestir.

Felizmente, acontece que Francisco “encorajou” a Igreja alemã a continuar discutindo “aberta e honestamente as questões levantadas” e formulando “recomendações que permitem uma renovação”. Ele o fez na audiência que teve com Georg Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã, em 24 de junho. Mais ainda. Convidou as contribuições do “caminho sinodal” alemão a contribuir para a preparação do Sínodo dos Bispos de 2023, que ele mesmo convocou.

A Igreja arde com o Papa Bergoglio? Nada disso. Dá a impressão de haver muitos “bombeiros” tentando dissolver o impulso sinodal por ele implementado e ocupados em diluir a desconstrução de uma estrutura anacrônica, autoritária e patriarcal. Talvez, por esse motivo, não devamos falar tanto em incêndio, implosão ou “impasse”, mas sim no colapso saudável de uma estrutura de governo e organização mais típica do Império Romano do que do modelo organizacional vivido nos dois primeiros séculos da Igreja, do Cristianismo e do que a razão em liberdade vem pedindo há vários séculos. Dada a situação desta forma, é claro que na Igreja Católica existem muitos “bombeiros” deste tipo e são necessários mais “incendiários”, por estes motivos e com este perfil.

 

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