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Bilionários aumentam patrimônio, pobres perdem na pandemia

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30 Junho 2021

 

A pandemia ampliou ainda mais o distanciamento entre ricos e pobres na região mais desigual do mundo – a América Latina e o Caribe. É o que mostram o relatório do Banco Mundial, sob o título O crescimento gradual e o rápido declínio da classe média na América Latina e Caribe, os estudos da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Enquanto a classe média na região encolheu em 2020 para 37% do total da população de 605 milhões de habitantes, e o número de pessoas vulneráveis aumentou para 38,5%, na outra ponta o número de bilionários cresceu 40%. A maioria dos novos bilionários, que aumentaram suas fortunas graças à revalorização das bolsas de valores, são empresários dos setores financeiro, telecomunicações, meios digitais de pagamento e saúde. 

Segundo a revista Forbes, a região contava, no início de 2020, com 76 latino-americanos que tinham 1 bilhão de dólares (cerca de 5 bilhões de reais) ou mais em ativos, com um patrimônio conjunto que somava 284 bilhões de dólares (em torno de 1,5 trilhão de reais). Em 2021, dados de maio, o número de ricaços subiu para 107, com um patrimônio conjunto de 480 bilhões de dólares (cerca de 2,4 trilhões de reais). 

O PNUD informou que 75% dos bilionários latino-americanos são brasileiros e mexicanos. Encabeçam essa lista os mexicanos Carlos Slim, dono da América Móvil, com uma fortuna de 70 bilhões de dólares, seguido por Germán Larrea, do Grupo México, que acumula um patrimônio líquido de 26 bilhões de dólares. Um brasileiro não podia ficar de fora dessa composição: em terceiro lugar aparece Jorge Paulo Leman, da Anheuser-Busch InBev, com mais de 20 bilhões de dólares. 

Leman continua sua escalada de acumulação. Ele comprou por 50 mil reais (!) a subsidiária da Eletrobrás no Piauí e se prepara para, como informa Luíz Müller no seu blog, para abocanhar a Eletrobras por 5% do seu valor de fato. 

O estudo do Banco Mundial mostra que a classe média, cuja dimensão é frequentemente tomada como indicador do desenvolvimento de uma sociedade, chegou a ser, pela primeira vez, o grupo predominante na região em 2018, após décadas de progressivo rendimento, condição que ela perdeu com o advento da pandemia. Pelo menos 4,7 milhões desse grupo caíram para uma situação de vulnerabilidade ou pobreza. 

Os governos, admoesta o documento do Banco Mundial, devem se focar nas famílias que já eram pobres e que agora afundaram ainda mais por conta do covid-19, anota matéria do repórter mexicano Jon Martín Cullel, para o El País. 

O Banco Mundial projeta um aumento da pobreza extrema de 24% para 27,6% entre 2019 e 2021. Num contexto de elevação dos preços de produtos comestíveis, o número de pessoas em insegurança alimentar triplicou desde o início da crise econômica e de saúde, conforme dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU. 

“Ocorreu o que pensávamos que iria ocorrer: o fosso (entre ricos e pobres) cresceu e de forma muito importante”, disse o diretor regional do PNUD para a América Latina e o Caribe, Luis Felipe López-Calva, em entrevista ao repórter Ignacio Fariza, do El País. O quadro mostra como a pandemia atingiu de forma desigual a população. “Alguns setores se beneficiaram muito e, além do mais, são intensivos em capital e não em mão de obra. Isso faz com que a desigualdade aumente ainda mais. Estamos vendo, mais uma vez, como a crise beneficia o capital e prejudica o trabalho”, analisou López-Calva. 

Economistas do PNUD alertam que a concentração de recursos se traduz em concentração de poder político, “como tantas vezes acontece, o que pode provocar um círculo viciosos que perpetua esses resultados e distorce tanto as políticas quanto a alocação de recursos”. 

López-Calva destacou que para atacar essa situação é necessário que sejam tomadas medidas por duas vias: redistribuição e melhor regulamentação. É preciso adotar políticas públicas para evitar que o fosso entre ricos e pobres continue aumentando. 

“Precisamos de sistemas universais de saúde e previdência social, e evitar que as empresas digitais fiquem com todas as rendas. Além disso, fazer com que sejam taxados não apenas os fluxos (receitas), mas também o patrimônio (riqueza acumulada)”, receitou, reconhecendo que ser trata de um processo complexo.

 

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