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Vaticano não encontra apoio. E espera que (no fim) o governo italiano possa mediar

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26 Junho 2021

 

“Mario Draghi só podia dizer o que disse no Parlamento. Ele sabe que o Vaticano quer uma mediação, e eu acredito que essa é a mesma intenção do governo...” A mensagem que vem da cúpula da Santa Sé é de quem considera que fez um movimento obrigatório e recebeu uma resposta. E agora se prepara para uma longa e difícil negociação, tendo em sua frente não o Palazzo Chigi, mas sim um Parlamento atravessado por frêmitos ideológicos que, neste momento, parecem não dar espaço ao diálogo; e, acima de tudo, mostram um enfileiramento que vai do Movimento Cinco Estrelas ao Partido Democrático, aparentemente agarrado à bandeira da lei Zan sobre a homofobia como ela é, quase como se fosse uma espécie de fronteira intransponível entre progresso e reação.

O comentário é de Massimo Franco, jornalista italiano, publicado por Corriere della Sera, 25-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O obstáculo mais sério são “as duas torcidas que combatem entre si a golpes de ideologia”, impedindo qualquer passo à frente. O primeiro efeito é que fica rachada a estreita colaboração, até mesmo a subalternidade da Igreja Católica ao Estado italiano nos meses da pandemia.

E o temor é de que isso faça ressurgir um front hostil à Concordata. O paradoxo político é que quem defende o Vaticano é a Liga, o Fratelli d’Italia e a Forza Italia: partidos considerados não em sintonia com o atual pontificado sobre temas decisivos como a imigração, o soberanismo e o modo de entender a identidade e os valores cristãos.

O constrangimento das hierarquias eclesiásticas é palpável. A partir de líderes como Matteo Salvini, “o que nos divide é um alfabeto cultural diferente”, explica um alto prelado. O problema é que o léxico da Santa Sé custa a abrir caminho em todo o arco político. Chama a atenção a falta de partidos considerados como margens confiáveis.

“No máximo há indivíduos capazes de dar voz às nossas razões”, explica. “Mas são muitos e, ao mesmo tempo, fracos demais.” Transborda a irritação em relação à cúpula do Partido Democrático, oscilando entre aberturas e fechamentos: ele é considerado condicionado pelo componente ex-comunista e vítima de uma “deriva radical”.

Quanto ao grillismo [em referência a Beppe Grillo, político italiano fundador do Movimento Cinco Estrelas], a atitude sempre foi de profunda desconfiança: embora tenha surgido intermitentemente a tentação de utilizar expoentes que ocupam papéis institucionais. Mas a questão é dramatizada pelas divisões que atravessam o próprio mundo católico.

Em torno da nota oficial entregue no dia 17 de junho ao embaixador italiano junto à Santa Sé, Pietro Sebastiani, surgem os rumores mais curiosos: indiscrições que sinalizam confusão e tensões nas hierarquias eclesiásticas. Mas o fato de ter sido a Santa Sé que deu o passo reafirma um princípio: é o Vaticano como Estado que pede o respeito pela Concordata com a Itália.

Os bispos têm um papel diferente: mesmo que a pressão tenha vindo daí. O modo como o cardeal Pietro Parolin, “primeiro-ministro” de Francisco, reivindicou com o Vatican News a iniciativa e confirmou a divisão de tarefas com uma Conferência Episcopal Italiana acusado de excessiva timidez.

A ideia de um papa isolado, quase neutro, é desajeitada e instrumental; e recebe negações generalizadas. “O princípio é de que os superiores sejam sempre informados de tudo aquilo que se faz”, disse Parolin.

E Giovanbattista Re, decano do Colégio Cardinalício, também reafirmou ao jornal Il Messaggero a sintonia sobre a iniciativa entre Francisco e o secretário de Estado. O objetivo principal é desarmar quem fala de ingerência: veremos com que resultado.

Parolin afirma concordar “plenamente com o presidente Draghi sobre a laicidade do Estado e sobre a soberania do Parlamento italiano. Por isso, optou-se pelo instrumento da Nota Verbal, que é o meio próprio do diálogo nas relações internacionais”. Ele acrescenta que se tratava de “um documento interno, trocado entre administrações governamentais por via diplomática”.

São tons defensivos que denunciam um desconforto. Tentam justificar uma medida que, embora definida como um “meio próprio”, ressalta a ausência de diálogo entre as duas margens do Tibre e a preocupação com o texto do deputado do Partido Democrático, Alessandro Zan, em discussão no Parlamento.

Também é defensivo o modo como Parolin garante que não quer pedir “de forma alguma que se bloqueie a lei”; e de que é “contra qualquer atitude ou gesto de intolerância ou de ódio para com as pessoas por causa da sua orientação sexual”.

O tema, no mínimo, é como a lei pode ser interpretada, com o risco de “transferir para a esfera judicial a definição do que é crime e do que não é”. Tradução: o Vaticano teme que a magistratura possa usar a lei contra os sacerdotes e “tornar punível toda possível distinção entre homem e mulher”.

Por isso, pede-se que ela seja mudada em alguns pontos “antes que seja tarde demais” e que se impute à Santa Sé “um silêncio culposo”. Por parte de quem? Evidentemente, de dentro do próprio mundo católico. A palavrinha mágica é “modulação”.

Mas transferi-la para um texto que radicaliza e agita o Parlamento não será fácil: a menos que, no fim, o governo ou outra pessoa, com gradualidade e cautela, abandone a sua “terceiridade” e ofereça um conselho para sair de uma situação neste momento sem saída.

 

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