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28 Abril 2021

 

"A Última Floresta" tem direção de Luiz Bolognesi e roteiro escrito em parceria com o xamã Davi Kopenawa. 

A reportagem é de Vanessa Nicolav, publicada por Brasil de Fato, 27-04-2021.

Os sonhos, mitos e dia a dia dos yanomamis que vivem há mais de mil anos na Amazônia brasileira, são tema do filme A Última Floresta, dirigido pelo cineasta Luiz Bolognesi e escrito em parceria com o xamã Davi Kopenawa.

Davi Kopenawa, xamã e liderança indígena yanomami em cena do filme "A Última Floresta", dirigido por Luiz Bolognesi. Foto: Divulgação.

Liderança Yanomami, Kopenawa, conta que a motivação desse trabalho foi mostrar os conhecimentos ancestrais que ainda são vividos por esses povos e sua importância para a manutenção da vida na Amazônia.

“Eu queria mostrar o valor da floresta. Para nós yanomamis a floresta vale mais que ouro, vale mais que a cidade. A cidade é bonita, mas não é como a floresta. Então nós pensamos em fazer o filme para mostrar isso. Mas também chamar a atenção para quem está destruindo a floresta, desmatando, destruindo, derrubando. A ideia é também chamar atenção para o povo da cidade”, contou em entrevista ao Brasil de Fato.

A produção, que foi destaque no Festival de Berlim e no É Tudo Verdade, expande a concepção tradicional de documentário, ao misturar sonho, universo mágico e cotidiano, sem distinção de tratamento.

Segundo o diretor, essa foi uma demanda dos próprios indígenas, já que só assim seria possível retratar a complexidade da cosmologia e da vida yanomami. “Eles sonham muito, como nós, só que para eles o sonho é real. É dado como real, eles lêem como acontecimentos reais. Então eu falei: 'Se meu documentário é com os yanomamis, nós temos que filmar isso, mostrar de dentro para fora, que esse universo mágico, está no dia a dia'".

As gravações do filme foram realizadas na comunidade Watoriki, localizada ao norte do país e ao sul da Venezuela. A região, apesar de isolada e legalmente demarcada, sofre com o avanço do garimpo ilegal, que aumentou exponencialmente depois da entrada do novo governo.

Uma das cenas do filme retrata a expulsão de garimpeiros pelos yanomamis pintados para a guerra e reafirmando a demarcação de suas terras.

“O garimpo hoje na terra yanomami cresceu. O número de garimpeiros é de cerca de 50 mil, ou mais. É muito. E como eles são muitos, estão subindo na cabeceira dos rios, fazendo muito buraco, sujando tudo", conta Kopenawa.

"É muito feio e muito ruim para nós. Quem mora lá nas comunidades não está gostando. Então fizemos esse filme para o povo da cidade pensar que yanomamis não aceitam garimpeiro na comunidade”.

Participação indígena

A produção do filme levou 5 semanas e contou com a participação integral dos próprios indígenas na elaboração e atuação das cenas.

“Eles atuaram como atores e atrizes, representando os próprios sonhos que tinham, dando vida aos sonhos e aos mitos e histórias fantásticas de criação do mundo yanomami. Eles mesmos interpretaram isso e nós construímos a maneira de interpretar a direção de arte, juntos. E eu os ouvia”, conta o diretor.
Cineasta experiente, Bolognesi já fez outros filmes sobre a temática indígena, como o Amazônia e o Ex-Pajé, mas afirma que o contato com os yanomamis e sua diferente percepção de tempo e coletividade foi motivo de transformação pessoal para ele e sua equipe.

“Eu saí de lá e voltei para cidade completamente mexido, com dificuldade de me reconectar com o modo de vida da cidade. E cada vez mais com a certeza de que a gente precisa aprender com eles", conta.

Segundo o diretor, num momento de colapso do sistema de produção capitalista, a ideia do filme é trazer um pouco da serenidade, dos saberes ancestrais e capacidade de luta que acompanham esses povos há centenas de anos.

“Essa potência do tempo presente produz uma civilização com níveis baixos de ansiedade, pessoas que lidam com conflitos de uma maneira muito serena. Eles são muito serenos. E nos dá a impressão de que o potezinho de felicidade deles está sempre mais cheio que o nosso.”

A estreia em cinemas e plataformas de streaming no Brasil está prevista para o segundo semestre de 2021. Depois, a ideia é que a produção seja exibida em aldeias indígenas, quilombos, assentamentos e acampamentos de todo o país.

 

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