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07 Julho 2020

“Trump será reeleito? Antes da crise não havia dúvidas. Uma economia dinâmica, um nacionalismo arrogante em mais de um terço do eleitorado e o apoio majoritário entre os homens brancos assustados pelo crescente poder das mulheres e minorias étnicas garantiam um triunfo nos estados decisivos na eleição: o Meio-Oeste e a Flórida. A desastrosa gestão da pandemia, o afundamento da economia e a mobilização popular contra o racismo da política (que muitas mulheres e jovens brancos compartilharam) suscitaram uma guinada na opinião pública”, escreve Manuel Castells, sociólogo espanhol, em artigo publicado por La Vanguardia, 04-07-2020. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A eleição presidencial de 3 de novembro nos Estados Unidos é mais importante que nunca. O saudoso Manuel Vázquez Montalbán dizia que todos nós deveríamos ter o direito de votar nessa eleição porque seu resultado afetava o conjunto do mundo. Esse impacto diminuiu pela emergência da China como potência econômica global e porque a União Europeia tem um peso considerável no mapa geopolítico global.

Contudo, quem for próximo inquilino da Casa Branca terá uma relevância particular no contexto da crise multidimensional que estamos vivendo. A pandemia não chegou a seu pico nos Estados Unidos, onde o número real de contagiados parece estar em 20 milhões, com cerca de 125.000 falecidos. É o preço que estão pagando por abrirem a economia em vários estados, como Flórida e Texas, quando ainda não havia controle. Isso permitiu um respiro momentâneo nos dados de desemprego, mas mesmo assim, a Reserva Federal prevê uma queda de 6, 5% no PIB, em 2020, a maior desde a Grande Depressão.

Tendo em conta a interconexão global das economias e a imbricação dos capitais, empresas e mercados dos Estados Unidos no conjunto do sistema, o efeito multiplicador de perda de investimento e emprego se amplia notavelmente. O que agrava a queda prevista de 7,5% do PIB na União Europeia, também sem precedentes próximos.

Mas, tem mais: a obsessão de Trump em atribuir à China todos os males da decadência de seu país pode aprofundar uma guerra comercial somente contida que prejudicaria gravemente o sistema de comércio mundial. Porque a China é dos poucos grandes países que ainda estão crescendo (com previsão de 1, 2%) e suas empresas tecnológicas representam uma alternativa frente ao oligopólio das grandes multinacionais estadunidenses da indústria da informação.

Se Trump for reeleito, o obscurantismo com o qual a pandemia foi gerida nos Estados Unidos, com sua réplica no Brasil, continuaria. E como o vírus não reconhece fronteiras, seriam ainda mais agravadas as possibilidades de conter este inimigo invisível que continua nos devastando. E a outra crise latente, mas não menos grave, a da sustentabilidade da vida no planeta, seguiria sem controle no coração da economia e da geopolítica mundiais.

Mas Trump será reeleito? Antes da crise não havia dúvidas. Uma economia dinâmica, um nacionalismo arrogante em mais de um terço do eleitorado e o apoio majoritário entre os homens brancos assustados pelo crescente poder das mulheres e minorias étnicas garantiam um triunfo nos estados decisivos na eleição: o Meio-Oeste e a Flórida. A desastrosa gestão da pandemia, o afundamento da economia e a mobilização popular contra o racismo da política (que muitas mulheres e jovens brancos compartilharam) suscitaram uma guinada na opinião pública.

Há três semanas, as pesquisas apontavam Biden como vencedor, o vice-presidente de Obama, com 50% dos votos frente aos 38%. Na última semana, a margem ampliou para 50% - 36%. Embora faltem quatro meses, é uma diferença substancial. Sobretudo porque mudaram as perspectivas justamente nos estados decisivos e porque pela primeira vez Trump não tem maioria entre os brancos. A amostra atualizada semanalmente por The Economist prevê agora uma vitória de Biden com 90% de probabilidade. As demissões de assessores de Trump se multiplicam.

Mesmo assim, o principal problema para Biden pode ser ele mesmo. É o candidato menos carismático que se possa imaginar. Não só por sua moderação, que não se conecta com os jovens, mas por seu estilo pouco decisivo. Ainda que seja inteligente, experiente e honesto.

Passei um final de semana com Biden, há muitos anos, em um seminário de reflexão global. É afável e confiável. Um católico sincero, mas defensor dos direitos das mulheres. Homem de família que sofreu uma tragédia quando sua mulher e sua filha pequena morreram em um acidente de automóvel.

Isso explica sua tolerância a seu filho, um bala perdida, expulso da Marinha por vícios em drogas e envolvimento em negócios com empresas chinesas e depois ucranianas, que lhe pagavam salários astronômicos por ter um Biden em seus conselhos. Isso explica o escândalo da negociação de Trump com o presidente da Ucrânia para que lhe facilitasse informação sobre Biden júnior em troca de ajuda, um assunto que levou à acusação de impeachment contra Trump.

Os estrategistas republicanos pensaram que a acusação de cumplicidade de Biden na corrupção de seu filho poderia eliminar seu oponente mais perigoso, Agora tudo fica distante, envolvido na tragédia de dezenas de milhares de mortos, uma economia em ruínas e um país, modelo para muitos, cuja liderança foi agora colocada em xeque inclusive entre os próprios estadunidenses.

No momento, Trump está perdendo. E nas boatarias de Washington já corre o rumor, alimentado por algumas declarações oficiais, de que talvez fosse necessário adiar as eleições, caso a pandemia e as revoltas antirracistas criem uma situação de caos. Se neste verão os Estados Unidos ardem, as previsões podem mudar. Mas a mudança mais profunda já ocorreu na maioria dos jovens que se rebelaram contra a injustiça e que estão referendando uma nova geração progressista do Partido Democrata decidida a recuperar a tradição democrática de seu país.

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