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04 Junho 2020

“A instrumentalização dos símbolos cristãos a serviço de um objetivo puramente político deveria revoltar qualquer crente sincero. Esse cristianismo sem Cristo, cínico e manipulador, é uma perversão absoluta, uma forma de cogumelo venenoso que prospera, infelizmente, sobre um fundo de decomposição religiosa. Há algo de blasfemo nisso”, escreve Jean-Pierre Denis, diretor de redação, em editorial publicado por La Vie, 02-06-2020. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Nos Estados Unidos, a morte atroz de George Floyd, negro sufocado por um policial em plena rua, está provocando há vários dias uma onda de comoção e de protestos pacíficos e apaziguadores. Malgrado a presidência de Obama e do movimento Black Lives Matter, este país definitivamente não enterrou o racismo, nem a arbitrariedade. O ato em si é semelhante aos linchamentos que gostaríamos de guardar nas páginas sinistras de livros antigos.

Infelizmente, também acontecem tumultos, saques e destruição. Uma minoria de agitadores e de aproveitadores vale-se da confusão geral para aumentar os distúrbios. Tem-se a sensação de que é uma situação que pode escapar ao controle. Desemprego em massa, sistema de saúde deficiente, desigualdades flagrantes e crescentes, injustiças diante da justiça, discriminações, frustrações, demônio do ódio ao outro... Este país está saindo do confinamento como uma panela explodindo. Duas visões parecem estar prestes a se enfrentar, como se estivessem prontas para qualquer coisa. Onde está a maior economia do mundo, o império do soft power e das novas tecnologias?

Mas a reação de Donald Trump é ainda mais preocupante. Em um discurso com acentos terríveis para uma democracia tão grande, o presidente “da lei e da ordem”, como ele mesmo disse, brandiu complacentemente a ameaça de recorrer ao Exército. Ele se gabava de enviar tropas “fortemente armadas”. Se a palavra fascismo não deve ser usada de maneira leviana, a retórica exaltada da “dominação” e o elogio complacente do poder do Estado, como se estivesse em seu serviço pessoal, introduzem algo particularmente perturbador. Este presidente sopra deliberadamente as brasas, de modo que talvez um incêndio maior o mantenha no poder.

Chocante entre todas é a imagem do próprio Trump indo à igreja de Saint John, em Washington, enquanto os policiais dispersavam violentamente os manifestantes. Esta é, certamente, desde 1816 “a igreja dos Presidentes”. Mas Donald Trump não foi a este local de culto, que foi cercado por causa dos tumultos, para meditar ou para participar de uma cerimônia oficial. Tratava-se apenas de uma questão de ser filmado em frente à fachada, acenando com a Bíblia.

Como vimos na Itália com Matteo Salvini, a instrumentalização dos símbolos cristãos a serviço de um objetivo puramente político deveria revoltar qualquer crente sincero. Esse cristianismo sem Cristo, cínico e manipulador, é uma perversão absoluta, uma forma de cogumelo venenoso que prospera, infelizmente, sobre um fundo de decomposição religiosa. Há algo de blasfemo nisso. Mas, aqui novamente, um limiar é ultrapassado por conta da aliança de um discurso de guerra e de um gestual pseudorreligioso. A Igreja Episcopal, que é responsável pela igreja em questão, manifestou sua indignação. Outras vozes cristãs também se manifestaram contrárias à atitude do presidente. Esperamos que sejam ouvidas.

Uma coisa, no entanto, é certa: o Evangelho está do lado desses policiais que se ajoelharam diante dos manifestantes, apoiando em silêncio sua luta não violenta contra o racismo.

 

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