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As Comunidades Eclesiais de Base: Saudosismo ou Urgência?

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03 Abril 2020

"As comunidades menores representam pequenos grupos, tanto na cidade quanto no campo, se destacam pela união em vista da libertação das dificuldades da vida de fé. Com a experiência de vida à luz da Palavra de Deus, o coletivo se organiza em busca de melhores condições de sobrevivência. As CEBs e as Comunidades Eclesiais Missionárias representam um modelo de cristianismo primitivo, em pequenos grupos nas casas, os simples se reúnem para cantar, rezar, ler a Palavra de Deus e alinhavar objetivos comuns", escreve Pe. Elcio A. Cordeiro[1], mestre em Educação pela Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE-FB, integra o Grupo de Estudos: Sociedade, Trabalho e Educação – GESTE, pela Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE-FB, e Reitor do Seminário São João Maria Vianney, Palmas-Pr.

Eis o artigo.

Resumo: Pretende-se neste artigo esclarecer o conceito de Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, desenvolvendo o real significado e vivência de tais comunidades. Diante disso, uma indagação para a reflexão: Comunidades Eclesiais de Base: Saudosismo ou urgência? Em pleno século XXI paira certo resgate de novas comunidades nos moldes das CEBs. Enfim, pretendemos apresentar o esclarecimento das CEBs e demonstrar que elas ainda se fazem presente, embora com linguagens diferenciadas.

Em 2019 a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lançou as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019 – 2023, as quais relembram que a vocação da Igreja é evangelizar e destacam as comunidades eclesiais missionárias, pequenos grupos nas casas, fazendo a vida acontecer fundamentada na leitura da Sagrada Escritura. A exemplo das primeiras comunidades do Cristianismo primitivo, a CNBB demonstra querer fortalecer as pequenas comunidades na vivencia da fé. Diante dessa nova maneira de ser, colocamos a seguinte pergunta: Comunidades Eclesiais de Base: Saudosismo ou urgência? Para essa reflexão expressaremos o que foram e representaram as Comunidades Eclesiais de Base.

Nas pequenas comunidades, a própria emancipação é a maneira de conscientizar os pobres para a libertação, concretamente, a partir da década de 60, surgiu uma manifestação religiosa chamada Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, que foram defendidas por Frei Betto da seguinte forma:

As comunidades eclesiais de base (CEBs) são pequenos grupos organizados em torno da paróquia (urbana) ou da capela (rural), por iniciativas de leigos, padres ou bispos. As primeiras surgiram por volta de 1960 [...]. De natureza religiosa e caráter pastoral, as CEBs podem ter dez, vinte ou cinquenta membros. Nas paróquias de periferia, as comunidades podem estar distribuídas em pequenos grupos ou formar um único grupão a que se dá o nome de comunidade eclesial de base (BETTO, 1981, p. 16).

Especificamente, na realidade brasileira destacou-se como um movimento fortíssimo na luta pela libertação. Assim, refletiu Michel Lowy,

A comunidade de base é um pequeno grupo de vizinhos que pertencem à mesma comunidade, favela, aldeia ou zona rural populares e que se reúnem regularmente para rezar, cantar, comemorar, ler a Bíblia e discuti-la à luz de sua própria experiência de vida. É preciso enfatizar que as CEBs são muito mais convencionalmente religiosas do que se imagina, geralmente: elas apreciam e praticam uma série de orações e ritos tradicionais (o rosário, vigílias noturnas, adoração e comemorações como procissões e peregrinações) que pertencem à religião popular (LOWY, 2000, p. 82-83).

Comumente, fazem parte desse modo de ser Igreja os fiéis mais pobres, pertencentes às camadas mais precárias socialmente de condições de sobrevivência. Seus líderes fortemente engajados acabam muitas vezes fazendo parte de partidos políticos e, em algumas situações, sendo hostilizados pelos poderosos[2]. Certamente, brotam do engajamento das pautas comunitárias homens e mulheres corajosos que se colocam à disposição para assumir cargos públicos. Nesse sentido escreveu Michel Lowy,

Pouco a pouco as discussões e atividades da comunidade se expandem, geralmente com a ajuda do clero, e começam a incluir tarefas sociais: lutas por moradia, eletricidade, esgoto ou água nos bairros urbanos, lutas pela terra no campo. As CEBs contribuem extraordinariamente para a criação e o desenvolvimento de movimentos sociais tais como (no caso brasileiro) o Movimento contra o Custo de Vida Alto, o Movimento contra o Desemprego, o Movimento pelo Transporte Público, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, e muitos outros. Em certos casos, a experiência dessas lutas estimula a politização dos membros das CEBs e a que vários de seus membros e líderes entrem para os partidos de trabalhadores ou frentes revolucionárias (LOWY, 2000, p. 84).

É parte da fé Cristã que se alinha a grupos sociais de preocupações simples e concretas, um jeito diferente de encarar a realidade. Nesse cenário reflete Enrique Dussel,

A Igreja foi interpelada, nascendo assim a noção de comunidade paroquial e comunidade diocesana. O mundo latino americano foi igualmente interpelado por uma igreja que, minoritariamente e por sua base, produziu fatos importantes, sua imensa renovação, suas inoculáveis lutas (DUSSEL, 1984, p. 151).

A criação de uma sociedade mais justa estava na pauta de todas as reivindicações das bases, um compromisso cristão com os oprimidos. Sobre isso, incide Gustavo Gutiérrez,

Os diversos setores do povo de Deus comprometem-se gradualmente e de forma variada com o processo de libertação; percebem que essa libertação passa necessariamente por uma ruptura com a atual situação, por uma revolução social. Se se considera o conjunto da comunidade cristã latino-americana, cumpre reconhecer que são minorias, porém minorias crescentes e ativas, que dia a dia adquirem maior audiência dentro e fora da Igreja (GUTIÉRREZ, 1983, p. 90).

A luta comum é instaurada nas comunidades cristãs e embasada na Bíblia e no concreto lutam por libertação[3]. Uma opção pelo setor oprimido proporcionou uma nova visão de fecundidade e originalidade do Cristianismo, bem como seu papel dentro da comunidade cristã (GUTIÉRREZ, 1983).

Houve um renascimento dos Sacerdotes nas decisões da Igreja, no comprometimento com os mais pobres, ressignificando o sentido do próprio Sacerdócio a partir da defesa dos oprimidos em favor da libertação[4].

Os movimentos populares explodiram no meio social brasileiro[5]. Dentro desses, as CEBs eram determinantes na continuidade da luta pela libertação. Segundo João Batista Libânio,

As CEBs são a presença da Igreja em tais movimentos, captando, refletindo e atuando numa linha crítica. Se de um lado a Igreja foi o espaço protetor de muitos movimentos sociais, de outro, estes movimentos foram fator de mudança da Igreja. A experiência de base no interior da Igreja anima movimentos populares e estes reforçam tal experiência (LÍBANIO, 1987, p. 77).

A articulação na consciência do povo simples leva as CEBs a ganharem muitos adeptos, como também sua metodologia simples e ao mesmo tempo profunda resgata a noção de libertação a partir da fé no próprio contexto de liberdade. A esse respeito, continua Libânio,

A metodologia dos círculos bíblicos, desenvolvida sobretudo por Frei Carlos, desempenhou e ainda desempenha papel fundamental na educação das CEBs em vista a articulação entre fé e vida, Palavra de Deus e compromisso social. [...]. No interior das CEBs, desenvolveu-se e desenvolve-se ainda uma espiritualidade popular e libertária. Ela está profundamente ancorada na religiosidade popular (LÍBANIO, 1987, p. 77).

No mesmo intento, a Conferência Episcopal Latino-Americana de Medellín, em 1968, destacou as comunidades eclesiais de base que começavam a surgir.

A experiência da comunhão a que foi chamada deve ser encontrada pelo cristão, em sua comunidade de base: ou seja, uma comunidade local ou ambiental, que corresponda à realidade de um grupo homogêneo, e que tenha uma dimensão que permita tratamento fraterno pessoal entre seus membros. Portanto, o esforço pastoral da igreja deve ser orientado para a transformação dessas comunidades na família de Deus, começando por estar presente nelas como um fermento através de um núcleo, por menor que seja, que constitua uma comunidade de fé, esperança e de caridade. A comunidade cristã de base é, portanto, o primeiro e fundamental núcleo eclesial, que deve, a seu próprio nível, assumir a responsabilidade pela riqueza e expansão da fé, bem como pelo culto que é sua expressão. É, então, uma célula inicial de estruturação eclesial e foco de evangelização e, atualmente, um fator primordial de promoção e desenvolvimento humano[6] (CELAM, 1990, p. 156). (Tradução nossa).

Do mesmo modo, continua a reflexão e dá ênfase no que realmente é o cerne das Comunidades Eclesiais de Base,

A comunidade eclesial de base, como comunidade, integra famílias, adultos e jovens, numa íntima relação interpessoal na fé. Como eclesial é uma comunidade de fé, esperança e caridade; celebra a Palavra de Deus na vida, através da solidariedade e compromisso com o novo mandamento do Senhor e torna presente e ativa a missão eclesial e a comunhão visível com os pastores legítimos, através do serviço de coordenadores aprovados[7] (CELAM, 1990, p. 166). (Tradução nossa).

Das CEBs germinam as pastorais sociais, as quais são ações da Igreja na sociedade desigual, que se alinham na direção da libertação dos pobres promovendo e resgatando a dignidade humana na práxis com a perspectiva terrena e transcendente.

A Conferência Nacional do Bispos do Brasil lançou, em 2001, por meio do Setor Pastoral Social[8], uma cartilha intitulada: O que é pastoral social? A respeito das pastorais sociais entende-se que,

São serviços específicos às categorias de pessoas e/ou situações também específicas da realidade social. Constituem ações voltadas concretamente para os diferentes grupos ou diferentes facetas da exclusão social, tais como, por exemplo, a realidade do campo, da rua, do mundo do trabalho, da mobilidade humana, e assim por diante (CNBB, 2001, p. 07).

É um alento para as multidões cansadas, oprimidas e excluídas socialmente. Escutar os clamores dos pobres bradando por igualdade, justiça, paz, o “chão” onde contradições sociais são gritantes.

Isto posto, podemos responder nossa pergunta inicial: Comunidades Eclesiais de Base: Saudosismo ou urgência? Saudosismo não, pois entendemos segundo o dicionário da Língua portuguesa que saudosismo é a “tendência a elogiar o passado, achando-o melhor que o presente” (RIOS, 2000, p. 488), não é isso que os documentos da Igreja apontam e tão pouco as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019 – 2023 expressam. As pequenas comunidades, sejam vistas como CEBs ou missionárias, é uma urgência, pois, em pleno século XXI temos a oportunidade de atualizar nossa fé no exemplo do Cristianismo primitivo, este é o mais original movimento de comunidade em torno da Palavra de Jesus Cristo para vivenciar a fé-prática. Esse é o itinerário que se indica, é necessário voltar-se as pequenas comunidades eclesiais missionárias como um caminho de evangelização: “Um destes caminhos poderia ser as pequenas comunidades, onde sobrevivem as amizades, que são aprofundadas na frequente adoração comunitária de Deus” (CNBB, 2019, p. 30).

Enfim, as comunidades menores representam pequenos grupos, tanto na cidade quanto no campo, se destacam pela união em vista da libertação das dificuldades da vida de fé. Com a experiência de vida à luz da Palavra de Deus, o coletivo se organiza em busca de melhores condições de sobrevivência. As CEBs e as Comunidades Eclesiais Missionárias representam um modelo de cristianismo primitivo, em pequenos grupos nas casas, os simples se reúnem para cantar, rezar, ler a Palavra de Deus e alinhavar objetivos comuns.

 

Referências bibliográficas:

BETTO, Frei. O que é comunidade eclesial de base. São Paulo: Brasiliense, 1981.

CAVALCANTI, Tereza. Teologia da Libertação: Fé ou Política? Disponível aqui. Acesso em 22 de junho de 2019.

CONFERÊNCIA EPISCOPAL LATINO AMERICANA - CELAM. Medellín: La Iglesia en la actual transformación de América Latina a la luz del Concilio; Puebla: La evangelización en el presente y el futuro de América Latina. Bogotá: Centro de publicaciones del CELAM, 1990.

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - CNBB. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019 – 2023). Brasília: Edições CNBB, 2019.

_______. O que é Pastoral Social? Cartilhas de Pastoral Social. Nº 01. Brasília-DF: CNBB, 2001.

DUSSEL, Enrique. Caminhos de libertação latino-americana IV. Tradução: José Carlos Barcelos; Hugo Toschi. São Paulo: Ed. Paulinas, 1984.

GUTIÉRREZ, Gustavo. Teologia da Libertação: Perspectivas. Tradução: Jorge Soares. 4ª Edição. Petrópolis: Vozes, 1983.

LÍBANIO, João Batista. Teologia da Libertação: Roteiro didático para um estudo. São Paulo: Edições Loyola, 1987.

LOWY, Michel. A guerra dos deuses: Religião e política na América Latina. Tradução: Vera Lúcia Mello Joscelyne. Petrópolis – RJ: Vozes, 2000.

RIOS, Dermival Ribeiro. Minidicionário escolar da língua portuguesa. São Paulo: DCL, 2000.

 

Notas:

[1] Também possui Graduação em Teologia pela Faculdade Missioneira do Paraná – FAMIPAR (2012); Licenciatura em Filosofia pela Faculdade Entre Rios do Piauí – FAERPI (2015); Pós graduação em Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia pela Universidade Cândido Mendes (2015); Pós graduação em Ensino de Filosofia pela Universidade Cândido Mendes (2016). E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

[2] Muitos foram os “mártires” ligados na luta pelos mais pobres, como por exemplo, Ir. Dorothy Stang, foram tantos que mereceram um santuário: “Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia, assistiu ao martírio do Pe. João Bosco Penido Burnier (1976) e acompanhou outros assassinatos de pessoas comprometidas com o “Reino de Deus” em toda a América Latina. Determinado a guardar sua memória, ele idealizou o Santuário dos Mártires da Caminhada, para onde se fazem romarias a cada ano. Alguns desses mártires, como D. Oscar Romero, bispo de El Salvador e Margarida Alves, sindicalista rural em Alagoas” (CAVALCANTI, s/a, p. 10).

[3] “Pouco a pouco, através, sobretudo, de uma crescente e feliz articulação entre fé e vida, entre Palavra de Deus e luta popular, entre celebração litúrgica e celebração da vida diária, as CEBs participam maiormente dos núcleos populares de luta reivindicativa – luta por água, esgoto, escola, transporte, posto de saúde, creche, luz, asfalto etc. Luta de apoio a outras iniciativas, luta de denúncia a violações de direitos humanos, luta de resistência, sobretudo a repressão política, a expulsão da terra ou do lote clandestino, ao despejo do barraco etc. Mais exatamente, a CEB reforça sua consciência de base nessas lutas” (LÍBANIO, 1987, p. 77).

[4] Em relação a isso Gustavo Gutiérrez destacou: “É frequente hoje, na América Latina, serem certos sacerdotes considerados elementos subversivos. Muitos são vigiados ou procurados pela polícia. Outros acham-se na prisão, são expulsos do país (Brasil, Bolívia, Colômbia, República Dominicana, são exemplos significativos) ou assassinados por grupos terroristas anticomunistas. Para os defensores da ordem atual, a subversão da ordem sacerdotal é surpreendente. Não estão acostumados com ela” (GUTIÉRREZ, 1983, p. 96).

[5] “Víamos que os movimentos populares eram um dos lugares geradores de consciência de libertação do país, ora sob a forma de ligas camponesas (nordeste, antes de 1964), ora sob a forma de sindicatos rurais e urbanos (também antes de 1964), ora sob a forma de oposição sindical (depois do golpe de 1964), ora sob a forma de outros inúmeros movimentos populares que explodiram por todo o país, mesmo durante os anos de repressão, mas que se manifestaram de modo inequívoco depois de 1974” (LÍBANIO, 1987, p. 76).

[6] “La vivencia de la comunión a que ha sido llamado, debe encontrarla el cristiano, en su comunidad de base: es decir, una comunidad local o ambiental, que corresponda a la realidad de un grupo homogéneo, y que tenga una dimensión tal que permita el trato personal fraterno entre sus miembros. Por consiguiente, el esfuerzo pastoral de la iglesia debe estar orientado a la transformación de esas comunidades en la familia de Dios, comenzando por hacerse presente en ellas como fermento mediante un nucleo, aunque sea pequeño, que constituya una comunidad de fe, de esperanza y de caridad. La comunidad cristiana de base es así el primero y fundamental núcleo eclesial, que debe, en su propio nivel, responsabilizarse de la riqueza y expansión de la fe, como también del culto que es su expresión. Ella es, pues, célula inicial de estructuración eclesial, y foco de la evangelización, y actualmente factor primordial de promoción humana y desarrollo” (CELAM, 1990, p. 156).

[7] “La comunidad Eclesial de Base, como comunidad, integra famílias, adultos y jóvenes, en íntima relación interpersonal en la fe. Como eclesial es comunidad de fe, esperanza y caridad; celebra la Palavra de Dios en la vida, a través de la solidaridad y compromiso con el mandamiento nuevo del Señor y hace presente y actuante la misión eclesial y la comunión visible con los legítimos pastores, a través del servicio de coordinadores aprobados” (CELAM, 1990, p. 166).

[8] “O Setor Pastoral Social, por sua vez, integrado na dimensão sócio-transformadora, linha 6 da CNBB, tem duplo caráter: por um lado, representa uma referência para toda a ação social da Igreja, em termos de assessoria, elaboração de subsídios e reflexão teórica. Por outro lado, é um espaço de articulação das Pastorais Sociais e Organismos que desenvolvem ações específicas no campo sócio-político” (CNBB, 2001, p. 07).

 

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