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Em menos de 7 horas, delegado isenta PMs por mortes em Paraisópolis

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03 Dezembro 2019

Para delegado, ‘não há indícios’ de que PMs sejam responsáveis pelas 9 mortes em favela da zona sul de SP; Ministério Público vai acompanhar investigação.

A reportagem é de Maria Teresa Cruz, publicada por Ponte, 02-12-2019.

Protesto neste domingo por justiça aos 9 mortos em ação policial em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. (Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo)

Policiais militares que participaram da ação com 9 mortes em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, afirmam que fizeram “uso moderado da força” com cassetetes e munição química, negam ter feito disparos com arma de fogo e colocam a responsabilidade pelo que aconteceu em uma suposta perseguição policial que terminou no meio da multidão que participava de um baile funk.

Para o delegado do 89º DP (Portal do Morumbi) Emiliano da Silva Chaves Neto, “não foram encontrados indícios de participação direta ou efetiva [dos policiais] nas mortes” e, portanto, a investigação segue na própria delegacia e não será, até o momento, remetida ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). O registro da ocorrência onde consta essa conclusão foi feito cerca de 7 horas após os fatos.

Vídeos que circularam nas redes sociais durante o domingo e compilados pela Ponte mostram outra versão: multidão encurralada, disparos feitos pela PM na direção de pessoas correndo e dois jovens sendo agredidos com socos, tapas e pisões em uma viela pelos policiais.

 

As vítimas são: Bruno Gabriel dos Santos, 22 anos, Marcos Paulo Oliveira dos Santos, 16, Denys Henrique Quirino da Silva, 16, Mateus dos Santos Costa, 23, Eduardo da Silva, 21, Luara Victoria Oliveira, 18, Gabriel R. de Moraes, 20, Dennys Franca, 16, e Gustavo Cruz Xavier, 14.

A Ponte teve acesso aos depoimentos de 4 PMs envolvidos na ocorrência – Antonio Marcos Cruz da Silva, Vinícius José Nahool Lima, Thiago Roger de Lima Martins Oliveira e Renan Cesar Angelo, todos do 16º BPM/M – além de policiais que falaram à Polícia Civil na condição de testemunhas.

A narrativa é a mesma: os PMs afirmam que estavam em operação de combate ao pancadão na região, quando dois agentes avistaram suspeitos em uma moto XT 660 que, para escapar da abordagem, atiraram e fugiram, iniciando uma perseguição. Na sequência, tentaram se esconder no meio da multidão que participava de um baile funk, o baile da DZ7. Os participantes da festa, ainda segundo os relatos dos agentes, teriam lançado pedras e garrafas contra os policiais, que, então, reagiram.

“Ao visualizarem as equipes policiais furaram o comboio policial e o indivíduo que estava na garupa do motociclo sacou de arma de fogo e passou a efetuar disparos de arma de fogo em direção do comboio que era formado por viaturas motocicletas da polícia militar, que não tiveram condições de revidar no momento, que conseguiram se abrigar e logo em seguida foram no encalço dos meliantes, porém eles adentraram no pancadão que ocorria na via pública no interior da comunidade Paraisópolis e mesmo se misturando entre os frequentadores do pancadão o indivíduo que estava com arma de fogo continuava efetuando disparos a esmo, o que causou uma grande confusão entre dos frequentadores do pancadão, restando nove pessoas pisoteadas por conta do tumulto, as quais ficaram pelo local”, diz trecho sobre o depoimento do PM Renan Cesar Angelo. Com poucas diferenças, a narrativa se repete em outras falas.

Ainda, segundo os testemunhos, os PMs negam terem efetuado disparos de arma de fogo e apenas identificaram que uma das vítimas havia levado um tiro em uma das pernas. Apesar disso, reforçam que não dispararam e que não houve revide com arma de fogo após os ocupantes da moto terem atirado.

O PM Thiago Roger Lima Martins de Oliveira destacou, em seu depoimento, que quando a equipe percebeu que havia uma multidão, tentaram sair, foram atacados, “visualizaram as viaturas da Força Tática, M16010 e M16011 apedrejadas e danificadas” e que tentaram “prestar apoio”, segundo o B.O.

O delegado Emiliano da Silva Chaves Neto também destacou a “lesão corporal” por possível disparo de arma de fogo em uma das vítimas feridas, destacou que as armas dos policiais foram apreendidas e indicou exame balístico caso necessário.

Nesta segunda-feira (2/12), em coletiva de imprensa, o governador João Doria (PSDB), que anteriormente havia pedido em sua conta no Twitter “apuração rigorosa”, saiu em defesa dos policiais. “A letalidade não foi provocada pela PM e sim por bandidos que invadiram a área onde estava acontecendo baile funk. É preciso ter muito cuidado para não inverter o processo”, disse. Doria prestou solidariedade às famílias das vítimas.

Segundo o R7, a Polícia Civil vai esperar os laudos do IML (Instituto Médico Legal) para saber a causa das nove mortes e, por enquanto, os depoimentos estão suspensos.

O Ministério Público Estadual de SP informou nesta segunda-feira (2/12) que o procurador-geral de Justiça de SP, Gianpaolo Smanio, determinou que a promotora Soraia Bicudo Simões acompanhe a investigação da ação policial.

Reportagem atualizada às 14h13 do dia 2/12 com declaração do governador João Doria (PSDB).

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