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Irmandade humana e diálogo inter-religioso na história. A alma profunda das crenças

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05 Novembro 2019

Realizou-se um encontro de reflexão na biblioteca da Pontifícia Faculdade Teológica de São Bonaventura "Seraphicum", na tarde de 31 de outubro, sobre o tema "A fraternidade humana nos passos do irmão Francisco e do sultão al-Kamil". Foi uma oportunidade para discussão e aprofundamento do valor do diálogo e do acolhimento recíproco à luz do "Documento sobre a Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum", assinado em fevereiro passado pelo Papa Francisco e pelo grande imã Ahmad Al- Tayyeb. Durante o encontro, moderado pelo padre Emanuele Rimoli, professor de antropologia cristã, foram abordados quatro temas principais - paz, beleza, bondade e coexistência - sobre os quais apresentaram suas palestras, entre outros, o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, cuja intervenção estamos publicando, e o imã Yahya Pallavicini, presidente da Comunidade Religiosa Islâmica Italiana (Coreis).

A reportagem é publicada por L'Osservatore Romano, 02 e 03-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a intervenção do cardeal Ravasi.

"A cada um de vós temos ditado uma lei e uma norma, e se Deus quisesse, teria feito de vós uma só nação. Porém, fez-vos como sois para testar-vos quanto aquilo que vos concedeu. Emulai-vos, pois, na benevolência, porque todos vós retornareis a Deus, o Qual vos inteirará das vossas divergências”. Essa é uma passagem sugestiva no Alcorão (V, 48), na qual se reconhece que a diversidade de "leis" e "normas", isto é, dos ritos, das doutrinas e das normas morais, é contemplada por Deus em seu projeto sobre a humanidade. E afirma-se que será somente no final dos tempos, isto é, na escatologia, que todos encontrarão uma unidade através de uma iluminação divina.

Partimos do Alcorão - que aos olhos de muitos aparece como o texto sagrado mais integralista - para afirmar que o diálogo inter-religioso na realidade pertence à alma profunda de todas as religiões, em particular das três monoteístas. Para nós, católicos, na base, existe o Concílio Vaticano II, com a declaração fundamental Nostra aetate, promulgada em 28 de outubro de 1965. Nela, como é sabido, não apenas eram tomadas em consideração as várias religiões não-cristãs, mas também se reservava uma atenção particular ao Islã (n. 3) e ao judaísmo (n. 4) e se reafirmava firmemente que "não podemos invocar Deus Pai de todos os homens, se nos recusamos a nos comportar como irmãos em relação a outros homens, criados à imagem de Deus" (n. 5).

É nesse espírito que já no ano anterior, em 19 de maio de 1964, Paulo VI instituía um Secretariado para os não-cristãos que João Paulo II, com a Constituição Pastor bonus de 28 de junho de 1988, havia transformado no atual Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso. Nessa delicada, embora necessária e fascinante experiência de diálogo, é indispensável navegar evitando duas rochas opostas que se apresentam continuamente diante dos crentes das diferentes religiões.

Por um lado, de fato, há a Cila do integralismo identitário exclusivo que tem justamente no fundamentalismo sua bandeira frequentemente ensanguentada: a trágica crônica de alguns países da Ásia e da África, mas também as inesperadas explosões dessas degenerações religiosas no próprio Ocidente, são uma sua terrível testemunha. Estava certo o escritor Jorge Luis Borges quando, em 1962, em seus Labirintos, observava que "é mais fácil morrer por uma religião do que vive-la absolutamente". Do outro lado, no entanto, existe a enevoada Caribdis do sincretismo incolor que relativiza cada Credo, diluindo-o em uma insossa calda espiritual. De fato, o autêntico diálogo é o encontro atento e respeitoso (dià-) entre dois logoi religiosos dotados de sua própria identidade teológica e cultural.

Não é possível resumir em poucas linhas a multiplicidade das experiências vividas e das expressões teológicas que esse diálogo realizou, apesar da complexidade e das dificuldades registradas, elas também pertencentes ao projeto de Deus que - como afirma a passagem do sura V – que Ele nos "testou quanto ao que nos concedeu". Apenas queremos salientar, no âmbito cristão, o surgimento de uma verdadeira "teologia das religiões" que Heinz Robert Schlette, discípulo do famoso teólogo Karl Rahner, definiu como "um terreno dogmaticamente novo, comparável às zonas em branco dos atlas antigos". Dessa forma, vários itinerários de pesquisa foram abertos, alguns ligados a rotas já percorridas nos últimos séculos. É o caso da tradicional perspectiva "exclusivista": Cristo é o único mediador da salvação, reconhecido implícita ou explicitamente, e a Igreja é direta ou indiretamente a única instituição de salvação. Famoso é o lema Extra Ecclesiam nulla salus, formulado pelo escritor cristão do século III Orígenes e pelo bispo de Cartago Ciprião: a salvação é universalmente oferecida pelo canal da Igreja que - para usar as imagens desses autores - é a casa/cidade de refúgio, é a arca que subtrai ao dilúvio, é a mãe que dá vida. A peremptoriedade da fórmula, adotada por vários Padres da Igreja e por algumas afirmações do magistério eclesial medieval (em particular pelo Concílio de Florença em 1442), foi posteriormente submetida a um complexo processo interpretativo, sobretudo para a definição do conceito de "Igreja" e, portanto, da amplitude de seu espaço salvífico.

Assim, uma visão mais "inclusiva" foi introduzida: os valores positivos das religiões não-cristãs são destinados a serem cumpridos no cristianismo (assim disse o teólogo cardeal Jean Daniélou); quem acolhe com pura consciência a graça divina e vive com fidelidade seu compromisso moral e espiritual, a qualquer religião (ou a nenhuma religião) a que pertença, é na prática um "cristão anônimo" (o citado Karl Rahner). O encontro inter-religioso em Assis (1986) foi o ícone vivo dessa nova atitude, já trazida à luz pelo Concílio Vaticano II no documento mencionado Nostra aetate (n. 2).

Mas, nos últimos anos, apareceu um terceiro modelo de tipo "pluralista" que substituiu ao paradigma "cristocêntrico" anterior aquele paradigma mais geral "teocêntrico". A proposta foi apresentada pelo teólogo presbiteriano John Hick, segundo o qual a salvação emana de Deus, "Realidade suprema" e, portanto, toda religião com sua verdade é um espaço de salvação. É evidente que essa perspectiva, colocando entre parênteses a função específica de Cristo, relativizava a religião cristã, reconduzindo-a a uma forma espiritual entre muitas, sem sua identidade específica. É por isso que se chegou em 2000 à declaração do Vaticano Dominus Iesus, na qual a Igreja Católica reafirmava a unicidade da salvação em Cristo, pelo menos de maneira "inclusiva".

Enquanto isso, porém, outras propostas de viés “relacional” foram elaboradas, em um esforço para colocar a identidade cristã em uma relação criativa com as outras tradições religiosas: os nomes de teólogos como Jacques Dupuis, Claude Geffré, Hans Küng, Michael Amaladoss ultrapassaram os limites das faculdades teológicas, provocando um debate muito efervescente, mas também algumas reações católicas oficiais negativas, por se tratar eventualmente de propostas radicais, drásticas e, em alguns casos, provocativas. Quisemos descrever sumariamente esse mapa teológico bastante articulado e variado para mostrar quanto seja necessário, mas também complexo, o diálogo inter-religioso, tanto entre os monoteísmos quanto no espectro mais amplo dos fenômenos religiosos.

 

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