• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Emergência Climática – Nível do mar sobe com velocidade 2,5 vezes maior do que a do século 20, aponta IPCC

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

28 Setembro 2019

Frequência e intensidade de eventos extremos costeiros, como inundações, devem aumentar até 2100, indica relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU.

A reportagem é de Elton Alisson, publicada por Agência FAPESP, 27-09-2019.

Relatório especial da IPCC sobre o oceano e a criosfera nas mudanças climáticas.

O aquecimento global tem aumentado a temperatura dos oceanos e o derretimento das geleiras e dos mantos de gelo nas regiões polares e montanhosas do planeta. Essa combinação de fatores tem levado a um aumento do nível do mar e, consequentemente, da frequência e intensidade dos eventos extremos costeiros, como inundações.

As conclusões são de um relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) sobre oceano e criosfera – as partes congeladas do planeta. Um sumário para formuladores de políticas foi lançado quarta-feira (25/9), em Mônaco, dois dias após a abertura da Cúpula do Clima em Nova York, nos Estados Unidos, em que líderes mundiais foram pressionados a implementar medidas mais ambiciosas para combater o aquecimento global.

“O oceano e a criosfera estão ‘esquentando’ em decorrência das mudanças climáticas há décadas e as consequências para a natureza e a humanidade são amplas e severas”, declarou Ko Barret, vice-presidente do IPCC.

“As rápidas mudanças no oceano e nas partes congeladas do nosso planeta estão forçando tanto as pessoas das cidades costeiras como de comunidades remotas do Ártico a alterar fundamentalmente seu modo de vida”, afirmou.

De acordo com o documento, aprovado pelos 195 países membros do IPCC, o nível do mar subiu globalmente em torno de 15 centímetros (cm) durante todo o século 20 e, atualmente está subindo a uma velocidade duas vezes e meia maior – a 0,36 cm por ano. E esse ritmo está acelerando.

Mesmo que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) fossem bastante reduzidas e o aquecimento global limitado a bem menos que 2 ºC dos níveis pré-industriais o nível do mar subiria entre 30 e 60 centímetros até 2100.

Se as emissões de GEE continuarem aumentando fortemente, o nível do mar pode subir entre 60 e 110 centímetros no mesmo período, de acordo com as projeções dos cientistas autores do documento.

“Nas últimas décadas, a taxa de aumento do nível mar se acelerou devido ao aumento crescente do aporte de água proveniente do derretimento das geleiras, principalmente na Groenlândia e na Antártica, e da expansão da água do mar pelo aumento da temperatura marinha”, disse Valérie Masson-Delmotte, diretora de pesquisa da Comissão de Energias Alternativas e Energia Atômica da França e copresidente do grupo de trabalho 1 do IPCC.

Eventos extremos

A elevação do nível do mar aumentará a frequência de eventos extremos que ocorrem, por exemplo, durante a maré alta e tempestades intensas. As indicações são de que, com qualquer grau de aquecimento adicional, eventos que ocorreram uma vez por século no passado acontecerão todos os anos em meados do século 21 em muitas regiões, aumentando os riscos para muitas cidades costeiras baixas e pequenas ilhas, prevê o relatório.

As ondas de calor marítimas também dobraram em frequência desde 1982 e estão aumentando em intensidade. A frequência desses eventos será 20 vezes mais alta em um cenário de 2 °C de aquecimento, em comparação com os níveis pré-industriais. Elas podem ocorrer 50 vezes mais frequentemente se as emissões continuarem a aumentar fortemente, aponta o relatório.

“Várias abordagens de adaptação já estão sendo implementadas, muitas vezes em resposta a inundações, e o relatório destaca a diversidade de opções disponíveis para cada contexto”, afirmou Masson-Delmotte.

Segundo a cientista, a nova avaliação também revisou para a cima a contribuição projetada da camada de gelo da Antártica para o aumento do nível do mar até 2100 em um cenário de altas emissões de GEE.

Declínio de geleiras

“As projeções da elevação do nível do mar para 2100 e além estão relacionadas a como os mantos de gelo reagirão ao aquecimento, especialmente na Antártica. Ainda há grandes incertezas”, ponderou.

Os 670 milhões de pessoas que vivem em regiões montanhosas estão cada vez mais expostos aos riscos de avalanches e inundações e mudanças na disponibilidade de água pelo declínio de geleiras, neve, gelo e permafrost – solo permanentemente congelado –, aponta o relatório.

Em cenários de alta emissão de GEE, estima-se que geleiras menores encontradas, por exemplo, na Europa, nos Andes e na Indonésia poderão perder mais de 80% de sua massa de gelo atual até 2100.

À medida que as geleiras das montanhas recuam, também são alteradas a disponibilidade e a qualidade de água para onde se dirige a corrente (a jusante), com implicações para setores como agricultura e energia hidrelétrica, ressaltam os cientistas.

No Ártico, a extensão do gelo marinho também está diminuindo gradativamente a cada mês do ano. Uma parte expressiva dos quatro milhões de pessoas que vivem permanentemente na região – especialmente povos indígenas – já ajustou suas atividades de caça, por exemplo, à sazonalidade das condições de terra, gelo e neve, e algumas comunidades costeiras já estão se deslocando.

“Limitar o aquecimento ajudaria essa população a se adaptar às mudanças no suprimento de água e aos riscos, como deslizamento de terra”, disse Panmao Zhai, co-presidente do grupo de trabalho I do IPCC.

Maior absorção de calor

O aquecimento global já atingiu 1 ºC acima do nível pré-industrial, devido ao aumento das emissões de gases de efeito estufa.

Até o momento, o oceano absorveu mais de 90% do excesso de calor no sistema climático e, em 2100, absorverá entre duas e quatro vezes mais calor do que nos últimos 40 anos se o aquecimento global for limitado a 2 °C e até cinco a sete vezes mais com emissões mais altas, estimam os cientistas.

O oceano também absorveu entre 20% e 30% das emissões de dióxido de carbono induzidas pelo homem desde 1980, causando a sua acidificação.

A captação contínua de carbono pelo oceano até 2100 exacerbará esse fenômeno provocado pelo aumento da concentração e da dissolução de dióxido de carbono, que diminui o pH da água superficial, elevando a acidez e causando a destruição de recifes de corais, por exemplo.

O aquecimento e a acidificação dos oceanos, a perda de oxigênio e as mudanças nos aportes de nutrientes já estão afetando a distribuição e a abundância da vida marinha em áreas costeiras, em mar aberto e no fundo do mar.

No futuro, algumas regiões, principalmente os oceanos tropicais, sofrerão reduções adicionais, alerta o relatório.

“Reduzir as emissões de gases de efeito estufa limitará os impactos nos ecossistemas oceânicos. Diminuir outras pressões, como a poluição, ajudará ainda mais a vida marinha a lidar com mudanças no ambiente”, disse Hans-Otto Pörtner, pesquisador da University of Bremen, na Alemanha, e copresidente do grupo de trabalho 2 do IPCC.

Década dos oceanos

O relatório se insere em uma série de ações voltadas a destacar o papel fundamental dos oceanos na regulação do clima do planeta, ao redistribuir o calor que chega em excesso à região tropical até as regiões polares, ao mesmo tempo em que leva o frio dos polos para os trópicos.

As ações foram intensificadas a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20 –, em 2012, no Rio de Janeiro. O evento culminou na realização da Conferência da ONU sobre os Oceanos em junho de 2017 em Nova York, nos Estados Unidos, e na proclamação, no mesmo ano, do período de 2021 a 2030 como a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável – a Década do Oceano.

Esse período corresponde à última fase da Agenda 2030 – um plano de ação estabelecido pela ONU em 2015 para erradicar a pobreza e proteger o planeta, que contém 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), um deles (14) especialmente dedicado aos oceanos.

A fim de fortalecer essa agenda de ações da ONU no Brasil, América Latina e Caribe, o professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP) Alexander Turra propôs à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) a criação de uma cátedra no Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP) para o estudo da sustentabilidade dos ecossistemas marinhos e costeiros.

A proposta foi aceita e, no início de junho, foi inaugurada na USP a Cátedra Unesco para a Sustentabilidade dos Oceanos.

“A proposta da cátedra é canalizar e impulsionar ações voltadas a fortalecer a agenda sobre oceanos na academia e na sociedade”, disse Turra à Agência FAPESP.

Uma das funções da cátedra é fomentar e dinamizar a pesquisa oceanográfica integrada e interdisciplinar.

“É preciso integrar na pesquisa oceanográfica a visão das ciências naturais com as sociais, uma vez que o mar é um sistema socioecológico, e não só natural”, afirmou Turra.

Outras linhas de ação da cátedra são disseminar o conhecimento sobre oceanos – a chamada cultura oceânica –, fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias e inovações a partir dos recursos marinhos e articular o conhecimento científico com a tomada de decisão pelos agentes públicos.

Leia mais

  • Emergência Climática – Relatório do IPCC revela mudanças ‘sem precedentes’ nos oceanos e regiões congeladas
  • O derretimento da superfície faz com que as geleiras antárticas deslizem mais rapidamente em direção ao oceano
  • Greta Thunberg: os resultados da Cúpula do Clima após a furiosa cobrança da ativista teen
  • Jovens realizam 2ª greve global pelo clima nesta sexta-feira
  • Groenlândia, rios de água fluem no permafrost: o gelo derrete em velocidade recorde
  • Derretimento das placas de gelo da Groenlândia e da Antártida pode causar 'caos climático'
  • Extensão de gelo do Ártico no verão de 2018 é a sexta menor já registrada
  • Aquecimento Global: Cientistas revelam o efeito da perda de gelo marinho do Ártico
  • ONU divulga versão em português do documento final da Conferência dos Oceanos
  • Mais quentes, mais longas, mais frequentes – ondas de calor marinhas em ascensão
  • Níveis de gases do efeito estufa na atmosfera atingem novo recorde
  • Novo estudo avalia aumento do nível do mar nos últimos 25 anos
  • Mudanças climáticas: Aumento do nível do mar poderia ser acelerado por plataformas de gelo vulneráveis na Antártida
  • Novo estudo indica o aumento do nível do mar após o colapso das plataformas de gelo da Antártida
  • Alguém ganha com o aquecimento global?
  • Meio grau de aquecimento global pode causar diferenças drásticas nos riscos compostos de inundação e de seca
  • IPCC defende ‘mudanças sem precedentes’ para limitar aquecimento global a 1,5 °C
  • Perda de massa de gelo no Ártico russo quase dobrou na última década
  • O derretimento de pequenas geleiras poderia adicionar 25 cm ao nível do mar até 2100

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados