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19 Dezembro 2018

No final de novembro passado na Universidade Gregoriana de Roma - a universidade dos jesuítas - se reuniram clérigos, sociólogos e historiadores da arte para responder a uma pergunta um tanto surpreendente para aquele local: "Deus não mora mais aqui?" Mais prosaicamente, a conferência abordava o problema das igrejas que deixaram de ser usadas para o culto devido ao declínio na prática religiosa na Itália, identificando novas funções que permitam conservar uma continuidade com o passado, preservar o seu valor histórico e artístico e evitar a sua transformação em livrarias, bares ou - até - discotecas, como aconteceu, por exemplo, na Holanda e na França.

O comentário é de Marco Rizzi, professor de literatura cristã antiga da Università Cattolica del Sacro Cuore, em Milão, publicado por Corriere della Sera, 16-12-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Quem, neste mesmo período, estivesse passeando pelo centro de Moscou, limpo e arrumado por ocasião da Copa do Mundo de Futebol no verão passado, teria encontrado igrejas e mosteiros lotados, pessoas fazendo o sinal da cruz (da maneira ortodoxa, tocando primeiro o ombro direito e depois o esquerdo), enquanto passavam na calçada em frente, e mesmo aqueles que não hesitavam em beijar e se ajoelhar diante do ícone da Trindade de Andrei Rublev, conservada no museu Tretyakov (que tomou prudentemente medidas para protegê-la com um vidro especial).

É suficiente concluir que, como já foi dito, "na Europa apenas os países ortodoxos ainda têm fé"?

Na verdade, uma leitura cuidadosa dos resultados da pesquisa realizada em 2017 e publicada no meio deste ano pelo Pew Research Center de Washington permite fazer considerações mais sutis. Embora, em termos gerais, – ou seja, considerando o conjunto dos indicadores, tais como a fé em um Deus, a importância da religião na vida, a frequência na liturgia e na oração - Romênia, Armênia e Geórgia ocupem o pódio com 50% da população que pode ser considerada muito religiosa, e no outro extremo encontramos Estônia, Dinamarca e República Checa, com um dado entre 7% e 8%, enquanto Portugal aparece em linha com a Polônia, cerca de 40%, deixando assim para trás muitas nações ortodoxas.

Se forem considerados os indicadores individuais, o quadro parece ainda mais complexo e, no mínimo, contraditório: por exemplo, os Países Baixos surpreendentemente ultrapassam a Rússia no que diz respeito ao número daqueles que rezam diariamente e se coloca logo atrás da Itália (20% e 21%, respectivamente, em linha com a média continental que é de 22%), mesmo que as posições entre as duas nações se invertam em relação ao percentual daqueles que creem com certeza absoluta em Deus.

No total, se consideram cristãos cerca de 7 em cada 10 europeus, que, no entanto, em sua grande maioria frequentam pouco ou nada as igrejas; além disso, aquela apresentada pela Bíblia continua a ser a imagem mais compartilhada de Deus para a maioria dos habitantes do Velho Continente.

Caso se queira uma interpretação geral, pode-se afirmar que se assiste a um processo de separação entre a prática religiosa, fé individual e identidade pessoal, em que a tradição cristã assume mais o caráter de um marcador cultural: por exemplo, apenas 12% dos ingleses acredita firmemente em Deus, mas 20% frequenta a igreja pelo menos uma vez por mês, algo que se explica pelo caráter ainda totalmente nacional da Igreja anglicana.

Trata-se de um processo confirmado por outros aspectos da pesquisa, entre os quais o recurso cada vez mais frequente a apelos religiosos ou até mesmo confessionais no debate político europeu.

Olhando melhor, no entanto, isso não é um fenômeno totalmente novo. O que parece estar mais em crise não é a religião ou o cristianismo em si, mas a particular configuração que a religião cristã assumiu na Europa ocidental a partir do rompimento marcado pela Reforma Protestante e pela Contrarreforma, no século XVI. A partir daquele momento as Igrejas, católicas, protestantes ou reformadas, elaboraram em conjunto com os Estados um sistema de normas doutrinais e comportamentais que efetivamente regulamentava a inteira sociedade e o indivíduo, enquanto os países de tradição ortodoxa permaneciam ligados a um modelo muito mais fluido e menos intelectualizado. A crise daquele sistema está, portanto, reconduzindo a Europa ocidental a formas de prática religiosa semelhantes àquelas ortodoxas, menos rígidas e mais ocasionais.

As igrejas institucionais não parecem ter entendido completamente a mudança que está ocorrendo. Uma reportagem realizada entre a Europa e as Américas pela revista Der Spiegel, reproduzida na Itália pela Internazionale, bastante crítica em relação ao atual pontificado, relata a opinião de um anônimo expoente da cúria de Mônaco da Baviera: "Quem pensa apenas no que está nas margens, logo se depara com um buraco no centro”. Trata-se de uma crítica aberta à atenção do Papa Francisco pelas "periferias".

Observando os dados ao longo do tempo, imediatamente se percebe como no início do século passado os católicos europeus fossem 67%, nas Américas 27%, enquanto África e Ásia/Oceania somavam, para o total, apenas 1% e 5%, respectivamente; em 2015, a Europa contribui para o número total de católicos na medida de 22% (era 27 na virada do milênio), as Américas com 49%, a África 17, a Ásia/Oceania com 12%, sendo estes últimos continentes em crescimento constante. Quando se considera como no âmbito do cristianismo mais em expansão, aquele dos movimentos e das Igrejas livres evangélicas, que a Coreia do Sul seja o país que produz o maior número de missionários, ainda tem sentido pensar na Europa como centro do cristianismo?

Apesar das profecias, Deus não está morto, porém ele está mudando de casa e mudando de rosto.

Church Brew Works, cervejaria que funciona dentro de uma igreja (Foto: Olessi e Lee Paxton/Creative Commons)

 

Capela que virou restaurante em Bruton, na Inglaterra (Foto: Divulgação - The Chapel)

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