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Líderes mundiais se reúnem com grupos religiosos para debater as Mudanças Climáticas no Mundo

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14 Setembro 2018

Em um esforço para sair das promessas, líderes de todo o mundo se uniram à comunidade católica nesta semana em São Francisco para apresentar ações contra a ameaça global e mobilização contra a mudança climática.

A reportagem é de Brian Roewe, publicada por National Catholic Reporter, 12-09-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

A Cúpula Global de Ação Climática foi aberta oficialmente em 12 de setembro e são esperados mais de 4 mil delegados. Seu foco principal é mostrar os passos dados até agora para cumprir as metas do Acordo de Paris de 2015. Sob esse acordo, 195 nações se comprometeram em limitar o aumento da temperatura global média "bem abaixo" de 2 graus Celsius.

A cúpula, sediada pelo governador da Califórnia, Jerry Brown, irá destacar as realizações que foram efetivadas até agora na implementação do Acordo de Paris - anúncios de progresso e novos compromissos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa por cidades e regiões - organizações e empresas são esperadas ao longo dos três dias em que o evento irá ocorrer. O objetivo é levar a comunidade global para "um outro nível de ambientação", que é o tema do encontro.

Da forma como se desenha, o mundo está atrasado em seus compromissos climáticos.

Os cientistas estimam que o planeta já tenha aquecido 1 °C desde o final do século XIX e que as promessas iniciais nacionais sob o acordo de Paris renderão um aumento geral na temperatura de 3 °C até o final do século. Além disso, poucos países estão cumprindo seus compromissos, e o financiamento para o Fundo Verde climático, que visa ajudar as nações em desenvolvimento na implementação de esforços de mitigação do clima, demorou a se materializar.

As próximas negociações sobre o clima das Nações Unidas, em Katowice, na Polônia, que ocorrerá em dezembro, servirá como o primeiro levantamento oficial do progresso global.

"A mudança climática é a principal questão de nossa época, e estamos em um momento decisivo", disse António Guterres, secretário-geral da ONU, em discurso concedido na segunda-feira na sede da ONU em Nova York. Guterres acrescentou que, se o mundo não mudar de rumo até 2020, "corremos o risco de perder o ponto em que podemos evitar a mudança climática descontrolada".

Antes da abertura da cúpula do clima de São Francisco, ativistas ambientais realizaram uma série de manifestações em todo o mundo para exigir que os governos se comprometam com 100% de energia renovável e deixem as reservas de combustível fóssil no solo.

"Deus fez a terra verde e bonita. Não há ameaça maior para a nossa terra do que as secas, inundações, tempestades e incêndios trazidos pela mudança climática, que são cada vez mais frequentes", disse Nana Firman, co-fundadora da Rede Global Climática Muçulmana.

A cúpula surge em meio ao Tempo da Criação, uma observação que se deu há um mês pelos cristãos em celebração ao dom da criação de Deus e o dever da humanidade em cuidá-la.

Na tarde da próxima quarta-feira, um serviço multi-religioso na Catedral da Graça, em São Francisco - que será transmitido ao vivo -, contará com mensagens de Dalai Lama e do Patriarca Ecumênico Bartolomeu, que também pedirá às pessoas de fé que se comprometam com um estilo de vida sustentável, adotando o uso de energia renovável e dietas baseadas em vegetais, além de utilizarem transporte sustentável.

Mais cedo, o diretor executivo da Coven Climate, Dan Misleh, destacou as ações tomadas pela Igreja Católica dos Estados Unidos em um fórum organizado pela We Are Still In (Ainda Estamos Dentro, em português), coalizão de 3 mil e 500 governadores, prefeitos e outros líderes americanos que prometeram cumprir o compromisso dos EUA ao Acordo de Paris, apesar da decisão do presidente Donald Trump de retirar o país do acordo na primeira oportunidade em que teve.

"Os católicos ainda se mantém presentes. Nós ainda estamos dentro para cuidar junto com você do nosso lar comum, dos nossos filhos, dos nossos vizinhos vulneráveis ​​e do nosso futuro", disse Misleh.

Em abril, o Covenant lançou uma campanha paralela, "Os Católicos ainda estão aqui", que em 10 de setembro reuniu 760 instituições para assinar a Declaração Católica do Clima expressando o compromisso da comunidade católica americana com a ação climática. Os signatários incluem 43 arquidioceses e dioceses, 71 faculdades e universidades, cerca de 250 comunidades religiosas, mais de 150 paróquias e mais de uma dúzia de sistemas de saúde.

Em seus comentários no fórum We Are Still In (WASI), Misleh observou que as instituições católicas representam um quinto de todos os participantes da campanha. Misleh acrescentou que os católicos ainda estão se esforçando "fazendo o papel de uma voz distintamente moral à campanha mais ampla do WASI", e chamou isso de "abdicação" da responsabilidade e liderança moral para os EUA saírem do Acordo de Paris.

Outro evento, marcado para sexta-feira na Universidade de São Francisco, vai destacar ainda mais o que os católicos fizeram para reduzir sua campanha ambiental e que medidas podem tomar a partir disso. Uma parte será transmitida ao vivo.

Dois dias antes do início oficial da cúpula da ação climática, 19 instituições católicas se manifestaram a favor de destinar seus recursos financeiros dos combustíveis fósseis. Com a mais recente declaração de desinvestimento conjunto, 122 organizações católicas e comunidades religiosas assumiram publicamente o compromisso de desinvestir, de acordo com o Global Catholic Climate Movement, que catalisou grande parte do esforço de desinvestimento da Igreja nos últimos dois anos.

Em uma conferência de imprensa de desinvestimento no dia 10 de setembro, Tomas Insua, diretor executivo do Global Catholic Climate Movement, creditou a encíclica do Papa Francisco "Laudato Si’, sobre o Cuidado da Nossa Casa Comum" por ter "acendido o fogo do desinvestimento dos combustíveis fósseis nos católicos".

Entre as mais recentes está a Caritas Índia, que continua se recuperando de enchentes devastadoras em Kerala, estado do sudoeste da Índia, que já matou mais de 400 pessoas e deslocou quase 1,3 milhão.

O bispo Lumen Monteiro, presidente da Caritas Índia, disse em comunicado que levará "muito tempo para superar essa tragédia". Monteiro acrescentou que o segundo país mais populoso do mundo testemunhou um aumento de eventos climáticos extremos como as enchentes em Kerala na última década, e que a mudança climática "impactou negativamente" em seu povo, particularmente os pobres e marginalizados.

"Na Caritas Índia, nossa missão é levar o amor e a compaixão do evangelho às pessoas que precisam e, para isso, precisamos nos afastar dos combustíveis fósseis que causam tanto sofrimento", disse Monteiro.

Na conferência de imprensa, Pe. Paul Moonjely, diretor executivo da Caritas Índia, convocou outros grupos e instituições religiosas a "deixarem de investir e se engajarem na criação de um novo mundo. Um mundo sem exploração e com mais compaixão".

O evento, organizado pela Rede Divest-Invest, destacou o progresso do movimento de desinvestimento até o momento: 985 instituições, liderados por organizações de base religiosa, representando 29%, vendeu cerca de US $ 6,24 trilhões (cerca de 26,9 trilhões de reais). Em um editorial publicado no Guardian em 10 de setembro, os prefeitos de Nova York e Londres desafiaram outras cidades a se juntarem a eles nesse processo de desinvestimento de empresas de combustíveis fósseis.

Em termos de esforços dos EUA, um relatório divulgado no dia 11 de setembro indicou que o país está "quase cumprindo sua meta original de reduzir as emissões para 26 a 28% - abaixo dos níveis de 2005 até 2025”. Políticas atuais, combinadas com as forças do mercado, podem resultar em uma redução de 17% nas emissões até 2025 com a implementação de medidas "prontamente disponíveis" que levam a redução de emissões a 21%, acrescentou Moonjely. O relatório ofereceu um roteiro para reduzir as emissões em pelo menos 80% até 2050.

Críticos, incluindo o Papa Francisco, argumentam diariamente que os EUA e outros países industrializados deveriam suportar o impacto dos esforços para reduzir as emissões, como as maiores fontes do acúmulo histórico de gases de efeito estufa na atmosfera.

Kim Pozniak, porta-voz da Catholic Relief Services, aplaudiu o secretário-geral da ONU por "soar o alarme sobre a mudança climática diante de uma audiência global". Segundo Pozniak, a CRS, em seu trabalho pelo mundo, viu como as mudanças climáticas trouxeram severas condições e sofrimento às pessoas, ironicamente àqueles que menos contribuíram para o problema, acrescentou.

"Vimos os agricultores perderem suas colheitas devido a chuvas irregulares, temperaturas extremamente altas e secas prolongadas. Vimos as famílias se esforçando para manter suas casas à medida em que a água em torno delas aumenta. Vimos comunidades inteiras sendo arrastadas por inundações repentinas e deslizamentos de terra ", disse Pozniak.

As medidas federais sobre mudança climática nos EUA demonstraram um avanço significativo sob o governo Trump, que fez da desregulamentação das proteções ambientais uma parte fundamental de sua presidência.

A Agência de Proteção Ambiental finalizou uma proposta nesta semana para enfraquecer as regulamentações sobre o metano, um potente gás de efeito estufa. Essa reversão das regulamentações de metano, junto com outra regulamentação esperada pelo Departamento do Interior, segue outros passos da administração de Trump no mês passado para congelar os padrões de emissão de veículos e enfraquecer as regulamentações sobre a poluição de carbono das usinas movidas a carvão.

Brown, governador da Califórnia - que é católico -, tem sido um dos principais críticos das políticas ambientais de Trump.

Na segunda-feira, Brown assinou um projeto de lei que compromete a Califórnia - a quinta maior economia do mundo - a uma rede elétrica livre de carbono até 2045. Além disso, uma ordem executiva direciona o estado a se tornar parte do programa Carbono Neutro. A legislação assinada na semana passada, bloqueia a expansão federal da extração de petróleo ao longo das costas da Califórnia e de suas terras públicas.

"Este projeto de lei e a ordem executiva colocam a Califórnia em um caminho para alcançar as metas de Paris. Não será fácil. Não será imediato. Mas deve ser feito", disse Brown na assinatura do Congresso.

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