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19 Março 2018

Há um curioso paradoxo em torno da carta de Bento XVI: quem prometeu solenemente silenciar, falou sem prudência. Quem, por sua vez, por ofício e ministério, devia falar, e falou claramente, por que deveria silenciar?

A reflexão é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua. O artigo é publicado por Come Se Non, 18-03-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Na curiosa história da carta de Bento XVI, escrita a propósito dos livros sobre a teologia do Papa Francisco, apareceu claramente um singular entrelaçamento entre silêncio mau e silêncio bom, entre palavras oportunas e palavras injustas. Gostaria de isolar alguns aspectos do caso, extraindo dele algumas considerações úteis.

Acima de tudo, deve-se esclarecer um primeiro ponto, que permaneceu singularmente à sombra. Uma iniciativa da Livraria Editora Vaticana montou, com 10 teólogos, uma exposição articulada da “teologia do Papa Francisco”. Por ocasião da apresentação dos 10 livretos, foi lida – parcialmente – uma carta que Bento XVI escrevera para a ocasião e na qual propunha algumas reflexões a propósito da teologia de Francisco.

Nos dias seguintes, porém, vinha à tona que o texto da carta de Bento incluía outros dois parágrafos, omitidos ou da leitura ou da publicação, e que configuram uma intenção muito diferente da apresentada e até mesmo abertamente crítica em relação à publicação.

Outras vezes, eu já sublinhei a oportunidade que o bispo emérito de Roma mantivesse cuidadosamente aquele silêncio que prometera no ato de sua renúncia.

Mas, agora, como parece ser evidente, o silêncio fracassado se entrelaça com outros silêncios e outras palavras, e configura um enredo complexo, cujo emaranhado deve ser um pouco desfeito:

a) Joseph Ratzinger não tomou a iniciativa, mas foi solicitado a escrever um prefácio para a coleção de livros sobre Francisco. Ele escreveu privadamente a quem lhe havia dirigido a demanda, declinando o pedido e fazendo considerações à margem, que poderiam ter muito bem permanecido no âmbito de um intercâmbio epistolar privado. Evidentemente, no momento em que se tornaram de domínio público, tais palavras mudaram de valor. E também atestam, infelizmente, uma acrimonia e uma unilateralidade de julgamento sobre um “colega teólogo”, como Peter Hünermann, do qual apresentam um perfil distorcido e injusto, que não honra quem o pronunciou, julgando o grande teólogo apenas com o metro da “censura”. O editor do Denzinger não pode, de modo algum, ser apresentado como um “inimigo dos papas”. Mas isso, repito, poderia e deveria ter permanecido no âmbito privado.

b) Quem pediu o texto ao bispo emérito de Roma deveria ter se resignado à negação motivada. Ainda mais que o solicitava, de modo inoportuno, a romper o silêncio ao qual havia se entregue cinco anos antes. O que é ainda pior é que se tentou extrapolar da carta apenas aquilo que soava favorável à publicação, omitindo parcial ou totalmente o restante. Desse modo, entrou-se em um túnel de palavras duplamente injustas: em relação ao autor do texto e aos autores dos livros. Também nesse caso, teria sido muito melhor se a diretriz do silêncio, embora não respeitada por J. Ratzinger, tentado pelo pedido, fosse pelo menos garantida pelos solicitantes. Onde podia haver silêncio, preferiram-se palavras injustas e imprudentes.

c) Depois, há os autores dos textos, que permaneceram totalmente em silêncio. Na realidade, eles são os únicos que tinham o direito de falar e que deveriam ter sido ouvidos. Ninguém fez isso: nem Ratzinger, que não teve tempo de lê-los e só pôde referir seus preconceitos sobre um dos autores, nem o solicitante do prefácio, que referiu apenas algumas linhas “interessadas” da carta recebida em resposta. Onde podia haver palavras sensatas e documentadas, preferiram-se o silêncio e o julgamento contumaz.

d) Por fim, não se pode esquecer o Papa Francisco. Seu silêncio era devido. Ele era o objeto de uma “apaixonada pesquisa” e também de “tolos preconceitos”. Mas a verdadeira questão, que podemos reconhecer sob toda essa história, é que Francisco teve, nesses cinco anos, um mérito inegável: rompeu o silêncio. A verdadeira culpa de Francisco foi a de ter superado aquele silêncio embaraçado que, por três décadas, havia paralisado o magistério, levando a crer que a autoridade magisterial “não tinha o poder” de mudar nada no campo matrimonial, no campo ministerial, no campo litúrgico, em campo penitencial, no campo ecumênico, no campo jurídico, no campo curial. O ideal se tornara: todos parados.

Francisco pôs a máquina novamente em movimento, e, por isso, valia a pena que, sobre sua palavra teológica – alta e original – teólogos prontos e vivazes se pusessem ao trabalho. Não admira que também se pediu isso a um grande teólogo como Peter Hünermann, que continuou falando mesmo quando o magistério queria dos teólogos apenas silêncios ou aplausos. Ele não se dispôs a servir de capacho ou de chefe da claque, e este foi seu mérito indiscutível, mesmo que agora seja apresentado quase como um crime de lesa-majestade.

Curioso paradoxo: quem prometeu solenemente silenciar, falou sem prudência. Quem, por sua vez, por ofício e ministério, devia falar, e falou claramente, por que deveria silenciar?

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