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Bento XVI e Francisco: discussões e alternativas interpretativas. Artigo de Fulvio De Giorgi

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27 Junho 2016

"Desde o início desta discussão com Andrea Grillo, eu afirmo que Bento XVI e Francisco são diferentes: são diferentes da cabeça aos pés, ou, melhor... aos sapatos. Não é isso que eu discutia. Nem pretendo apresentar Bento XVI como 'precursor' de Francisco. Também não entendo Francisco como 'simples sucessor', isto é, mero continuador sem novidades. Ao contrário, vejo muito bem as diversidades e as inovações."

A opinião é do historiador italiano Fulvio De Giorgi, professor de história da educação da Universidade de Modena e Reggio Emilia e coordenador do grupo de reflexão e proposta da associação italiana Viandanti.

O artigo foi publicado no sítio da associação, 24-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O amigo Grillo me deu o presente (isto é, toma a iniciativa de perder um pouco a iniciativa, dialogando e debatendo comigo) da sua reflexão. Agradeço de coração por isso. Poderia parecer estranho e talvez até mesmo paradoxal: eu compartilho tudo o que ele me escreve e me contesta. No entanto, tiro conclusões parcialmente diferentes das dele.

Uma dialética virtuosa

Eu gosto da dialética que ele entrevê entre Integralidade (a dele) e Apologética (a minha). Lembra-me da discussão entre Lazzati e Bontadini sobre a ideia de Universidade Católica, que – até uma década atrás – me interessou diretamente: e a minha orientação era mais no sentido bontadiniano (por outro lado, a Apologética deve ser entendida também no significado que lhe foi atribuído por Rosmini e, em conclusão, como um "dar razão da esperança cristã que está em nós", especialmente em relação às culturas modernas).

Eu gosto também dessa perspectiva de considerar a necessária copresença de Integralidade e Apologética, em tensão polar: tensão já fecunda se aberta ao debate crítico recíproco, sem necessariamente procurar uma síntese superior, onde algo de uma ou de outra ficaria perdido.

Eu gosto de tudo isso: compartilho. Embora não seja propriamente o âmbito da minha reflexão. De fato, trata-se de uma leitura – como teólogo – sobre o sentido da nossa discussão. Isso é muito bom, portanto. Somente acrescento (e eis a minha conclusão parcialmente diferente) que eu não tinha intenções apologéticas, mas tentava explicar (talvez não conseguindo plenamente) não o sentido "teológico", mas o sentido "metodológico" das minhas considerações: por isso, a partir do método histórico, rigoroso e marcado por um historicismo personalista.

Os processos históricos gerais

Certamente – eu disse desde o início desta discussão – Bento XVI e Francisco são diferentes: são diferentes da cabeça aos pés, ou, melhor... aos sapatos. Não é isso que eu discutia. Nem pretendo apresentar Bento XVI como "precursor" de Francisco (a própria categoria de "precursor" não me pertence, não se encaixa em um horizonte histórico e, portanto, deve ser manejada com cuidado).

Também não entendo Francisco como "simples sucessor", isto é, mero continuador sem novidades. Ao contrário, vejo muito bem as diversidades e as inovações.

O que eu entendia – mas, no fim, não é mais necessário reiterar muito – é que o historiador deve considerar tanto a "consciência reflexa" dos atores históricos (por exemplo, a visão de Ratzinger que Bergoglio tem) quanto os processos históricos mais amplos e gerais que prescindem de tal consciência reflexa e, em grande parte, das próprias dinâmicas internas da história da Igreja: são tais processos históricos gerais (no plano social, cultural, ético-político, civil, até mesmo econômico e, certamente também, religioso) que marcam as periodizações que importam, as reviravoltas, as cesuras.

Uma discussão antecipada?

Então, acho que posso concluir essa frutuosa discussão (ao menos para mim) evidenciando dois pontos:

1. No pontificado de Bento XVI, há os "fatos" que eu indico e há aqueles que Grillo indica, e há muito mais ainda. Razão pela qual, no fundo, expressar uma avaliação não superficial de tal pontificado equivale a escrever a sua história. Naturalmente, não com a ingênua (ou ideológica) suposição de que há uma única história possível; não com o positivismo metodológico daqueles que pensam que existe uma objetividade histórica absoluta: há o rigor da pesquisa, mas sempre há também uma ineliminável dimensão hermenêutica (aliás, subjetiva).

2. Também nesse sentido, a discussão entre mim e Grillo talvez fez emergir um caráter "anceps" do pontificado ou da interpretação do pontificado de Bento XVI. Quem sabe, talvez antecipamos as discussões e as alternativas interpretativas que serão levantadas – digamos – daqui a 30 anos nas discussões entre os historiadores.

A questão pedagógica

Mas não posso colocar um ponto final sem considerar a forte e decisiva conclusão dessa última intervenção de Grillo, quando, justamente, ele adverte sobre o risco de fornecer álibis às formas redutoras com as quais se tenta diminuir a obra reformadora do Papa Francisco. Ele levanta, então, uma questão de fundo que me toca e me solicita (também como historiador da pedagogia e da educação que eu sou): isto é, a questão de uma "pedagogia da fé e da consciência".

Aldo Maria Valli, no texto que ocasionou a resposta de Grillo, também levantava a questão educativa. Ambos, portanto, merecem uma resposta não evasiva: prometo me concentrar sobre esse aspecto (e, enquanto isso, convido-os a fazer o mesmo).


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