• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Aumenta a concentração de CO2 na atmosfera em 2017

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

10 Janeiro 2018

"Assim, é urgente dar uma meia volta nas tendências de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e no fenômeno de poluição crescente do solo, das águas e do ar e iniciar um processo de recuperação ecológica", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 08-01-2018.

Eis o artigo.

Mais um ano que passa e mais o frankensteiniano  efeito estufa global se acentua. A NOAA (National Oceanic & Atmospheric Administration), por meio da Global Monitoring Division, divulgou no dia 06/01/2018, os dados do crescimento médio da concentração de CO2 na atmosfera.

Em 2017, o aumento foi de 2,13 partes por milhão (ppm). É um número menor do que os 3,03 ppm de 2015 e os 2,98 ppm de 2016. Mas é o 14º maior aumento desde 1959 e vem depois de dois anos de recordes seguidos. Isto faz com que a média de 2011 a 2017 esteja em 2,4 ppm, acima da média da década passada (2001-10) que foi de 2,0 ppm e muito acima da média da última década do século XX (1991-00) que foi de 1,5 ppm, conforme o gráfico acima.

Para quem comemorava antecipadamente a estagnação das emissões de gases de efeito estufa, a triste realidade mostra que a concentração de CO2 na atmosfera, a despeito das variações sazonais, continua aumentando em ritmo mais acelerado do que nas décadas anteriores.

Durante o correr de cada ano, a concentração de CO2 segue um padrão sazonal, com pico (valor máximo) nos meses de maio e vale (valor mínimo) no mês de setembro. O limiar de 400 ppm foi atingido em maio de 2013. Em 2015, a marca das 400 ppm foi ultrapassada em 8 dos 12 meses. Na média anual, 2015 atingiu a cifra de 400,83 ppm e o de 2016 foi o primeiro a ultrapassar a marca de 400 ppm em todos os meses.

O ano de 2017 começou com concentração de 406,36 ppm, no dia 01 de janeiro. A média do mês de maio foi de 409,65ppm (muito próxima do limiar de 410 ppm). O dia com maior concentração foi em 26 de abril com 412,63 ppm e o dia com menor concentração foi 27 de setembro com 402,26 ppm, conforme o gráfico abaixo.

O último dado disponível é de 05 de janeiro de 2018 com 408,71 ppm. Seguindo o padrão sazonal, tudo indica que o mês de maio de 2018 deve ultrapassar o limiar de 410 ppm. No ritmo atual a concentração de CO2 pode ultrapassar 600 ppm até 2100.

Nos 800 mil anos antes da Revolução Industrial e Energética a concentração de CO2 estava abaixo de 280 ppm. As medições com base no estudo do gelo, mostram que em 1860 a concentração atingiu 290 ppm. Em 1900 estava em 295 ppm. Chegou a 300 ppm em 1920 e atingiu 310 ppm em 1950.

O dramático é que a coisa não para por aí. Artigo de Gavin L. Foster e colegas, publicado na Nature Communications (04/04/2016) mostra que o mundo caminha para um efeito estufa potencial sem precedentes nos últimos 420 milhões de anos. Os atuais níveis de dióxido de carbono são inéditos na história humana (desde o surgimento do Homo sapiens) e estão no caminho certo para subir a alturas ainda mais sinistras em apenas algumas décadas. Se as emissões de carbono continuarem em sua trajetória atual, a atmosfera poderia atingir um estado não visto em 50 milhões de anos.

Naquela época, as temperaturas eram até 10° C mais quentes e os oceanos eram dramaticamente mais altos do que hoje. A pesquisa que originou o artigo compilou 1.500 estimativas de dióxido de carbono para criar uma visão que se estende por 420 milhões de anos. O alerta é dramático, pois a civilização pode estar criando uma situação catastrófica e sem volta.

O nível minimamente seguro de concentração de CO2 é de 350 ppm. Assim, o mundo vai ter não só de parar de emitir gases de efeito estufa (GEE) como terá que fazer “emissões negativas”, ou seja, terá que sequestrar carbono e fazer uma limpeza da atmosfera. O custo deste processo será muito mais caro do que o custo de reduzir as emissões.

Assim, é urgente dar uma meia volta nas tendências de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e no fenômeno de poluição crescente do solo, das águas e do ar e iniciar um processo de recuperação ecológica. Somente o decrescimento demoeconômico poderá fazer a humanidade respeitar os limites planetários e a capacidade de carga no Planeta. O caminho atual é insustentável e a civilização está avançando rumo ao precipício. Hoje, o mundo já caminha para a 6ª extinção em massa das espécies.

As mudanças climáticas, num futuro não muito distante, pode levar ao caos no Planeta. Um possível colapso ambiental poderá ser catastrófico para bilhões de pessoas e para a sociedade que, ao longo do tempo, se enriqueceu às custas do empobrecimento do meio ambiente e do holocausto biológico.

Referências:

ALVES, JED. Concentração de 410 ppm. Ecodebate, RJ, 24/04/2017.

Gavin L. Foster, Dana L. Royer & Daniel J. Lunt. Future climate forcing potentially without precedent in the last 420 million years, Nature Communications 8, Article number, 04/04/2016.

NOAA. History of atmospheric carbon dioxide from 800,000 years ago until January, 2016.

Leia mais

  • Emissões globais de dióxido de carbono (CO2) aumentaram novamente após um hiato de três anos
  • Por que a concentração de CO2 foi recorde em 2016, apesar da redução nas emissões
  • Clima, novo recorde de concentração de CO2 na atmosfera em 2016
  • Etanol do Brasil pode resolver o problema das emissões de CO2 no transporte, revela estudo
  • Concentração de CO2 na atmosfera chega a 410 ppm
  • A concentração de CO2 ultrapassou definitivamente as 400 ppm
  • CO2 estabiliza, mas conta do clima cresce
  • Concentração de CO² na atmosfera atinge seu mais alto nível em milhões de anos, alerta ONU
  • 66% das emissões brasileiras de CO2 vêm de atividade agropecuária
  • A Terra está mais verde do que 33 anos atrás graças ao CO2
  • Promessas de corte de CO2 não são metade do que é necessário, diz ONU
  • Produção agrícola responde por pelo menos 20% das emissões de gases do efeito estufa
  • Emissões nacionais de gases de efeito estufa subiram 8,9% em 2016 em comparação com 2015
  • MapBiomas detalhará série histórica de emissões de gases de efeito estufa
  • Terra aquecerá mesmo se pararmos de emitir gases de efeito estufa
  • Especialistas defendem energias renováveis para diminuir impactos como a emissão de gases de efeito estufa
  • A concentração de gases de efeito estufa em 2016
  • Brasil diz que vai reduzir 37% das emissões de gases de efeito estufa até 2025
  • Emissões de gases de efeito estufa de energia podem cair 40%

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados