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13 Dezembro 2016

Com o argumento simples e direto de que pode ajudar “para que muitas pessoas cheguem ao fim do mês”, um grande grupo de padres ativos nas favelas apoia a legislação especial.

A reportagem é de Washington Uranga e publicada por Página/12, 11-12-2016. A tradução é de André Langer.

Um grupo de sacerdotes católicos que trabalham em favelas da Capital e da Província de Buenos Aires publicou um documento em que fazem um apelo para apoiar a chamada Lei de Emergência Nacional. Simplesmente porque “pode ser uma boa medida, entre outras, para que muitas pessoas cheguem ao final do mês” e “para se dar conta de que não se pode perder mais postos de trabalho”. Eles assinalam também que “a paz social é fruto do bem viver e isto não se acontece sem justiça e sem respeito pela dignidade de cada pessoa”.

O texto, intitulado “A lei de emergência social, uma oportunidade de inclusão”, tem a assinatura de cerca de 30 padres, entre os quais se encontram José María Paola, Gustavo Carrara, Lorenzo de Vedia, Eduardo Casabal, Basilicio Brites, Eduardo Gonzalez e Mario Romanín, e começa recordando que “em 1974, a Argentina tinha 4% de pobreza e hoje tem 32%”, o que evidencia que “esta emergência social que vivemos não é consequência de um desastre natural” e que, “então, devemos trabalhar sobre as condições que a produziram”.

Os padres das favelas destacam também que “o processo que levou à proposição da lei é muito valioso, porque torna o povo pobre trabalhador visível”, ou seja, “os trabalhadores e trabalhadoras que lutam diariamente pela sobrevivência e o fazem no contexto da economia popular”.

Dizem os sacerdotes católicos que “é necessário que todos os dirigentes escutem o coração do povo”, porque “o que faz um povo ser povo são suas aspirações comuns, o projeto comum que coloca em marcha”. Defendem também que “o coração do povo bate nos pobres e pequenos, porque em suas aspirações mais profundas sempre apontam para o essencial”.

Os religiosos afirmam que “a nossa sociedade nunca poderá ser feliz se temos 32% de pobreza e 6% de indigência”, sem perder de vista que “por trás das estatísticas há rostos concretos e histórias muito sofridas” que “doem hoje e doeram sempre, não apenas quando os números os registram e tornam visíveis”.

Mas também se deve ter em conta, assinalam, que “a capacidade que os mais pobres têm de encher as praças para se fazer ver não é um critério absoluto”, porque, a título de exemplo, “basta pensar nos milhares de meninos e meninas que consomem drogas, que dificilmente podem se organizar para reclamar pelos seus direitos”.

Em seu texto, os padres católicos observam que a igreja de São Caetano e a devoção popular em torno do santo se transformam em um “lugar de escuta”. E se perguntam: “que valores se jogam nesse pedido de Paz, Pão e Trabalho?” Dizem os sacerdotes que “por trás do pedido por pão há um pedido de justiça. Não é possível que alguém passe fome na Argentina, uma terra abençoada de pão. No entanto, são muitos os que não podem amassar o seu pão com o trabalho. Conseguem apenas migalhas que caem por descuido de mesas opulentas”.

Os padres acrescentam que “muitas vezes isto se confunde com caridade, quando o pão que se pede para todos é, na realidade, um clamor de justiça”. Os sacerdotes dizem que trabalham em situações em que “por trás do pedido de trabalho há um pedido, uma reivindicação, de respeito à dignidade de cada pessoa”, porque “a pessoa que não trabalha sente que está sobrando e que não vale nada; a pessoa que não trabalha está profundamente ferida em sua dignidade”.

Em vista do que disseram anteriormente, os signatários dizem: “consideramos que a solidariedade do movimento operário com esta multidão de trabalhadores da economia popular é fundamental” e destacam que “solidariedade é pensar e agir em termos de busca de uma vida digna para todos os habitantes do nosso país”. Advertem, ao mesmo tempo, que “para aqueles que mais possibilidades tiveram na vida, o nível do exemplo a seguir é maior e a exigência de colocar a pátria sobre os ombros é sempre maior”.

“Diante desta situação requer-se, entre outras coisas, austeridade. Mas não se pode pedir austeridade àqueles que lutam pela sobrevivência”, afirmam os padres. “Pede-se austeridade aos dirigentes – políticos, empresariais, sindicais, judiciais, eclesiásticos, dos meios de comunicação, etc.”. “A austeridade é um bom antídoto contra a corrupção”, garantem.

Eles também fazem um apelo para “não perder o eixo de uma economia a serviço das pessoas e dos povos, em vez de concebê-la como um mero mecanismo de acumulação” e chamam para considerar a economia “como um instrumento imprescindível para que a política possa gerar oportunidades concretas”. Eles também pedem que “nos bairros mais vulneráveis faz-se necessária uma presença inteligente do Estado que leve trabalho a esses lugares onde a narco-criminalidade está disposta a dar ‘trabalho’”.

Finalmente, propõem avançar na “cultura do encontro” que “não propõe receitas prontas, já que para os problemas complexos que nos levaram a esta situação de emergência social não bastam respostas lineares”. Mas expressam seu convencimento de que “nesta cultura do encontro os pobres não apenas dão o que pensar, mas que pensam; não apenas despertam sentimentos, mas que sentem; não apenas sofrem injustiças e estão feridos em sua dignidade, mas que, de maneira criativa, lutam para viver bem. E no concreto e cotidiano nos ensinam tantas vezes o que significa o amor fraterno que se revela diante da injustiça social”.

Entre os signatários do texto constam também os sacerdotes Carlos Olivero, Domingo Rehin, Juan Manuel Ortiz de Rosas, Damián Reynoso, Dante Delia e Luciano Iramain, entre outros.

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