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Um Deus «pródigo» em misericórdia

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29 Março 2019

O êxodo de Israel chegou ao fim. Jamais faltou nem jamais faltará a fidelidade de Deus para com seu povo: fidelidade que é misericórdia. Misericórdia que é extensiva a todos nós: "Deixai-vos reconciliar com Deus", insiste Paulo. No evangelho, a parábola do filho pródigo põe-nos diante de um Pai que é “pródigo” em misericórdia seja para com o filho perdido e reencontrado seja para com o filho mais velho.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando o evangelho do 4º Domingo da Quaresma - Ciclo C (31 de março de 2019). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Referências bíblicas
1ª leitura: A chegada à Terra Prometida e a celebração da Páscoa (Josué 5,10-12).
Salmo: Sl. 33(34) - R/ Provai e vede quão suave é o Senhor!
2ª leitura: “Em nome de Cristo, nós vos suplicamos; deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Coríntios 5,17-21).
Evangelho: “Teu irmão estava morto, e votou a viver” (Lucas 15,1-3.11-32).

A alegria de Deus

De que nos fala a parábola do filho pródigo? À primeira vista, podemos pensar no judeu que se manteve próximo de Deus, e no pagão que se perdeu em longínquas regiões e religiões. Vindo para hoje, podemos dizer que a parábola se refere aos que fazem parte da Igreja e aos que lhe são estranhos. O princípio deste capítulo 15, no entanto, não relata nenhum pertencimento a comunidades, mas sim a um grupo de publicanos e pecadores de um lado, e de fariseus e escribas do outro, membros todos eles do povo judeu, assim como os dois filhos da parábola são herdeiros do mesmo pai. Traduzindo: de um lado, os que se dirigem a Deus e pretendem ficar próximos a Ele, e, do outro, os que abandonaram a fé e a Lei do amor.

Notemos quantas menções de deslocamentos: o filho mais novo vai embora e depois volta. O pai, que de início ficara imóvel, movimenta-se no final: ao avistar ao longe o filho que retorna, corre até ele para abraçá-lo; e ao ver o filho mais velho que permanecera imóvel à porta, sai da sala do banquete para fazê-lo entrar. Esperamos que finalmente tenha entrado. Jesus assim nos faz compreender que Deus nos deixa livres para permanecermos com Ele ou para deixá-Lo, levando conosco todos os bens e riquezas que Ele mesmo criou. É Deus obedecendo a vontade do homem! Mas, assim que voltamos para Ele, precipita-se Ele ao nosso encontro. E mesmo não tendo mais direito a nada, pois dilapidamos tudo, cobre-nos de riquezas indevidas e nos convida a, com Ele, entregarmo-nos à alegria dos reencontros. O passado é esquecido, e o pai corta a palavra do filho que confessa a sua culpa e que, daí em diante, quer se contentar apenas com o estado de servo. A alegria de Deus provocada pelo homem já havia sido revelada pelas duas parábolas que precedem esta (a ovelha perdida e a dracma perdida).

As mãos vazias

Temos de levar a sério a gratuidade do dom de Deus. Não é por causa de nossos méritos nem de nossos «bons pensamentos» que Deus vem nos satisfazer, mas em razão de seu amor. É preciso haver, no entanto, um deslocamento da nossa parte, aquele pôr-se em marcha do filho que volta para o pai. Do que se trata? Simplesmente de confiar, deixar-se abandonar n’Ele; trata-se de pôr fé no amor, neste amor que nos faz existir, amor pelo qual estamos envolvidos. O pai nada podia em relação ao filho até que o filho voltasse para ele.

É uma fé que se decide em nossa liberdade, antes mesmo de prová-la, de experimentá-la. Deus não pode nos dar a felicidade sem o nosso consentimento, ainda que este consentimento se motive em razões nem sempre tão louváveis. Notemos: não foi por amor que o filho pródigo decidiu voltar para o seu pai. Não havia nada de nobre em seu raciocínio. Ele simplesmente tinha fome e não tinha mais dinheiro. Também aqui, podemos transpor: os excessos aos quais nos entregamos e os ídolos que consomem as nossas riquezas, exteriores e interiores, nos deixam vazios e famintos. Decepcionados, enfim.

É, então, com as mãos vazias que decidimos o nosso retorno para a nossa verdade de homens e mulheres, para a nossa dignidade de filhos e filhas. Deus nos espera. A alegria de Deus, da qual falamos acima, não é a alegria de receber de nós alguma coisa qualquer, mas a alegria do dar. Acabemos com a ilusão de adquirir méritos: nosso único mérito é o de nos abrirmos ao dom de Deus. O que não é nem um pouco fácil, porque exige de nossa parte a perda de toda pretensão. É aquele que se quer servo que Deus eleva à categoria de filho. Tanto que seu Filho por excelência, aquele através de quem também nós podemos chegar à filiação, fez-se servo a ponto de morrer por isso.

Um resumo do mistério

A atitude do filho mais velho nos leva ao tema do mérito. Conforme o seu pensamento, ele merecia o benquerer do Pai. Não se deu conta de que sua constância no serviço do pai era também um dom. "Tudo o que é meu é teu", o pai lhe diz. O perigo que ameaça os "bons cristãos" é desprezar os outros, deixar de se solidarizar com eles. "Quando esse teu filho chegou...", disse o filho mais velho para o pai, tomando as suas distâncias. "É teu irmão", respondeu-lhe o pai, buscando assim restabelecer a relação entre seus dois filhos. Se o filho mais velho persistir em sua recusa a entrar e celebrar a volta do irmão, sejam quais forem os seus méritos e sua fidelidade, exclui-se ele a si mesmo de um festim que é símbolo do banquete celeste. Porque deste banquete somente podem participar os que se deixam habitar pelo amor que os torna semelhantes ao Pai, amor que perdoa e não faz conta de coisa alguma.

Mas o filho mais velho fazia suas contas: o pai devia-lhe muito e sequer lhe dava um cabrito, para, aliás, festejar com seus amigos num banquete para o qual o pai não seria convidado. Banquete este que nada tem a ver, portanto, com aquele da vida eterna, o das núpcias do Cordeiro. Neste, assim como ao filho pródigo, o Pai é quem convida. Podemos notar, nesta parábola, a insistência no tema do alimento: a fome inicial, a fome do filho pródigo, o seu desejo de matar a fome com o alimento dos porcos, a sua reflexão sobre a abundância de pão na casa de seu pai, o banquete final e a reclamação do filho mais velho. O alimento ocupa um lugar central no conjunto da Bíblia: começa em Gênesis 1 e não para mais. A 1ª leitura nos dá um exemplo disto, referindo-se ao Maná. É que o alimento, como sabemos, representa a nossa relação com a natureza, a nossa harmonia com ela. E também a nossa relação com os outros, tendo em vista o pão compartilhado ou os conflitos pelas terras férteis.

Finalmente, em Cristo, Deus se deu a Si mesmo em alimento, e o juízo será pronunciado por Ele mesmo, entre os que comem e os que não comem. Uma vez mais, portanto, a Páscoa está presente em nosso texto. O filho mais velho, que comia quando sentia fome, recusa-se agora a comer com o seu irmão; e este, que não tinha nada para comer, vai agora saciar-se com o novilho gordo.

 Leia mais: 

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Descobrir o Pai que nos habita 
  • Comentário de Ana Maria Casarotti: “O Pai o avistou, e teve compaixão”
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