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A experiência contemporânea sobre a homossexualidade é uma fonte de reflexão ética cristã

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27 Fevereiro 2018

“O mínimo que podemos esperar é que, como uma proibição absoluta de relações homossexuais não consegue encontrar respaldo nem nas Escrituras, nem na tradição, nem em qualquer disciplina e ciência humana, o testemunho e a experiência sejam suficientes para pedir à comunidade cristã que reflita sobre novas bases a propósito das normas do amor homossexual”, escreve Margaret Farley, irmã religiosa e teóloga, no livro Just Love: A Framework for Christian Sexual Ethics", Continuum International Publishing Group (EUA), Agosto de 2005, pag. 270-272. Um extrato do livro foi para o italiano por Giacomo Tessaro e publicado por Gionata, 26 -02-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Margaret Farley, nascida em 15-04-1935, integra a Congregação estadunidense das Sisters of Mercy (Irmãs de Misericórdia) e é professora emérita de ética cristã na Yale University Divinity School, onde ensinou ética cristã, de 1971 a 2007, e também foi presidente da Catholic Theological Society of (Associação Católica dos teólogos da América).

Seu livro Just Love (2005), recebeu muito críticas e censuras da Congregação para a Doutrina da Fé devido às opiniões morais expressas, consideradas divergentes do magistério católico, mas recebeu amplo apoio e aprovação da Leadership Conference of Women Religious (Conferência das Religiosas dos Estados Unidos) e da Catholic Theological Society of America (Associação Católica dos teólogos da América).


Eis o artigo.

A quarta fonte de reflexão ética cristã é a experiência contemporânea. As Escrituras, a tradição e as disciplinas laicas refletem sobre as experiências passadas e presentes. Como já tive oportunidade de mencionar, o que diferencia "a experiência contemporânea" enquanto fonte discreta é a forma não sistemática em que buscamos recurso. Neste contexto, vou me referir principalmente ao testemunho de mulheres e homens cuja preferência sexual é direcionada a pessoas do mesmo sexo.

Recordando todas as precauções que descrevi no Capítulo 5, sobre a experiência como fonte da reflexão moral, não podemos esperar que a experiência, sozinha, resolva todas as nossas dúvidas sobre o status das relações homossexuais. No entanto, a partir dos testemunhos temos evidências claras e profundas (escritas, narradas, visivelmente vivenciadas) que falam da possibilidade de tais relações para nutrir a vida e sobre o forte poder de atos sexuais dentro delas. Temos a evidência de que a homossexualidade pode ser uma maneira de vivenciar um amor humano responsável e de nutrir uma amizade cristã e humana. Os testemunhos também nos dizem que os obstáculos levantados contra as relações e o amor homossexuais podem causar sofrimentos profundos e desnecessários.

Para entender o significado da experiência concreta na ética teológica, vou indicar não uma, mas duas problemáticas sobre as regras morais específicas em que a experiência constitui uma fonte indispensável: a prática de "contracepção artificial" nas relações conjugais heterossexuais e as relações homossexuais. Indico essas duas problemáticas, de modo a colocar a segunda (da qual estamos tratando) em uma perspectiva mais ampla. Hoje em dia a questão da contracepção é apresentada quase que exclusivamente pela tradição católica romana.

Uma das argumentações geralmente apresentadas para a constante proibição oficial da contracepção é baseada no alegado egoísmo dos parceiros casados que utilizam meios "artificiais" de contracepção: o uso de tecnologias contraceptivas para evitar a gravidez significa que o amor dos dois parceiros é intrinsecamente egoísta, quando não chega até mesmo a ser uma exploração de um parceiro pelo outro; é um amor que se recusa a dar ou receber o "dom total" de si mesmos. Essa descrição e essa alegação, no entanto, não pode se sustentar diante da experiência e testemunho de inúmeros cônjuges, cujas contra-descrições são sinceros testemunhos de vidas dedicadas ao altruísmo, seja na criação dos filhos ou a serviço da Igreja e da sociedade.

Isso é verdade inclusive para as pessoas e as relações homossexuais: na verdade, dada a falta de orientações claras das Escrituras, da tradição e das disciplinas laicas, a experiência concreta torna-se, nesse campo, uma fonte determinante. Nós temos, como afirmei anteriormente, testemunhos claros e profundos da intrínseca bondade de amor e das relações homossexuais; temos fortes testemunhos do papel desse amor e dessas relações no apoio do bem-estar e a abertura ao desenvolvimento humano e esses testemunhos incluem as contribuições de indivíduos e de parceiros para as famílias, à Igreja e à sociedade como um todo.

No Capítulo 5, escrevi que a experiência não é um "depósito" de verdades que não requer nenhum critério de interpretação. Para que a experiência assuma um peso próprio no discernimento ético comunitário, institucional e social, deve ser coerente com as normas gerais de justiça, mesmo contestando regras específicas como inaplicáveis ou injustas.

As experiências diretas, nos seus relatos e em sua manifesta visibilidade devem ser compartilhadas, a fim de serem inteligíveis, de alguma forma, à luz das crenças fundamentais, mesmo questionando crenças menos fundamentais e talvez errôneas. As interpretações de experiência devem levar em conta as consequências, positivas ou prejudiciais, das próprias interpretações, para que o bem de algumas delas não seja injustamente subordinado ao suposto bem de outras. À luz desses critérios, temos muitos testemunhos de mulheres e homens íntegros que deveriam ter seu peso no discernimento ético humano e cristão [1].

O mínimo que podemos esperar é que, como uma proibição absoluta de relações homossexuais não consegue encontrar respaldo nem nas Escrituras, nem na tradição, nem em qualquer disciplina e ciência humana, o testemunho e a experiência sejam suficientes para pedir à comunidade cristã que reflita sobre novas bases a propósito das normas do amor homossexual.

Nota:

[1] Como foi apontado por muitos, não é necessário pretender daqueles, cuja experiência é importante para o discernimento individual e comunitário, que levem uma vida exemplar sob todos os aspectos, obrigando-os assim a um fardo mais pesado do que os demais, cuja voz e cuja experiência ouvimos sem discussão. Como afirma D'Angelo, muitas das pessoas de quem precisamos ouvir o testemunho tem sofrido profundamente por causa da homofobia e suas vozes foram silenciadas por tempo demais: “Dessas pessoas a comunidade cristã não deveria exigir o testemunho adicional de um vida exemplar de fidelidade cristã. Demasiadas vezes a impossibilidade de apresentar tais credenciais é o primeiro testemunho de suas tribulações". Concordo plenamente, embora eu não o considere necessariamente um sinal de falta de integridade.

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