Francisco pede aos párocos para serem “companheiros de viagem de cada pessoa e em cada situação”

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26 Fevereiro 2017

“Sejam companheiros de viagem de cada pessoa e em cada situação”. O Papa Francisco recebeu em audiência os participantes do curso de formação para párocos, promovido pela Rota Romana, sobre o novo processo matrimonial. O Santo Padre começou recordando-lhes que o que foi discutido e proposto no Sínodo dos Bispos sobre o tema “Matrimônio e Família” foi recebido e integrado de forma orgânica na Exortação Apostólica Amoris Laetitia, constatando que é bom que os párocos, através destas iniciativas de estudo, aprofundem aquela matéria, porque são sobretudo eles que vão aplicá-la em seu contato cotidiano com as famílias.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 25-02-2107. A tradução é de André Langer.

Com efeito, o Bispo de Roma notou que na maioria dos casos eles são os primeiros interlocutores “dos jovens que desejam formar uma nova família e unir-se com o Sacramento do Matrimônio. Vocês são aqueles que estão próximos daqueles cônjuges que, por causa de sérios problemas em seu relacionamento, têm necessidade de reavivar a fé e voltar a descobrir a graça do Sacramento; e, em certos casos, pedem indicações para iniciar um processo de nulidade”.

“Por isso – constatou Francisco –, ninguém melhor do que vocês conhece e está em contato com a realidade do tecido social no território, experimentando a sua variada complexidade: uniões celebradas em Cristo, uniões de fato, uniões civis, uniões fracassadas, famílias e jovens felizes e infelizes”. O Pontífice convidou os párocos para serem “companheiros de viagem de cada pessoa e de cada situação” com seu testemunho e apoio.

O Papa também manifestou-lhes “a preocupação de testemunhar a graça do Sacramento do Matrimônio e o bem primordial da família”, célula vital da Igreja e da sociedade, mediante a proclamação de que o matrimônio entre um homem e uma mulher é sinal da união esponsal entre Cristo e a Igreja.

“Tal testemunho vocês dão quando preparam os noivos para o matrimônio, tornando-os conscientes do significado profundo do passo que estão para realizar. Não deixem de recordar sempre aos esposos cristãos, que no Sacramento do Matrimônio Deus, por assim dizer, se reflete neles, imprimindo a sua imagem e o caráter indelével de seu amor”.

Ao mesmo tempo, Francisco convidou os párocos para estarem próximos, com o estilo próprio do Evangelho, no encontro e na acolhida daqueles jovens que preferem conviver sem se casar. “Eles, no plano espiritual e moral, estão entre os pobres e os pequenos, para os quais a Igreja, nas pegadas de seu Mestre e Senhor, quer ser mãe que não abandona, mas que se aproxima e com os quais se preocupa”. “Também estas pessoas são amadas pelo coração de Cristo. Tenham por elas um olhar de ternura e de compaixão”, concluiu.

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