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4º domingo da quaresma – Ano C – Domingo da Alegria!

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26 Março 2022

 "O quarto domingo da quaresma é também conhecido como 'Domingo Laetare'. A liturgia deste domingo sugere trocar a cor roxa pela cor rosa, mais alegre, como no terceiro domingo do Advento, denominado 'Domingo Gaudete'. Os simbolismos das leituras deste dia nos lembram que temos motivos para nos alegrar com o fim do sofrimento do povo no deserto. As leituras bíblicas nos advertem que o caminhar precisa ser alegre, mas também comprometido e transformador. Não fazemos penitência porque gostamos de sofrer, mas para mudar o que nos impede de viver felizes."

A reflexão é de Alzira Munhoz, religiosa da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas. Ela possui graduação em Filosofia e especialização em Comunicação Social e Pastoral, é mestre e doutora em Teologia Sistemática. Trabalhou como professora de cursos de graduação e pós-graduação na Faculdade de Teologia de Santo Tomás de Aquino, de Belo Horizonte/MG, e na Faculdade de Filosofia e Teologia (ITEPA) de Passo Fundo/RS. Atualmente participa do Núcleo Mujeres y Teología, de Guatemala, e trabalha como professora de Teologia: no Instituto Americano de Ciências Religiosas – GT, na Universidade Rafael Landívar – GT, na Conferência das Religiosas e Religiosos de Guatemala – CONFREGUA, e na Paróquia nossa Senhora dos Anjos – GT.

Leituras do Dia

1ª Leitura - Js 5,9a.10-12
Salmo - Sl 33,2-3.4-5.6-7 (R.9a)
2ª Leitura - 2Cor 5,17-21
Evangelho - Lc 15,1-3.11-32

 

Eis o texto

O quarto domingo da quaresma é também conhecido como “Domingo Laetare”. A liturgia deste domingo sugere trocar a cor roxa pela cor rosa, mais alegre, como no terceiro domingo do Advento, denominado “Domingo Gaudete”. Os simbolismos das leituras deste dia nos lembram que temos motivos para nos alegrar com o fim do sofrimento do povo no deserto. As leituras bíblicas nos advertem que o caminhar precisa ser alegre, mas também comprometido e transformador. Não fazemos penitência porque gostamos de sofrer, mas para mudar o que nos impede de viver felizes.

Na primeira leitura (Js 5,9a.10-12) os israelitas celebram sua primeira Páscoa na terra prometida. É um memorial de ação de graças porque o tempo da escravidão e do deserto terminou e já não há mais necessidade do “maná”, o alimento provisório do deserto. O povo já pode desfrutar da colheita da própria terra. Não pode mais viver só de milagres, mas de sua fé no Deus libertador, a partir da experiência de luta e trabalho de cada dia, pois Deus continua atuando em cada momento da sua história.

Ainda hoje, comer os produtos do seu pedaço de chão é o sonho de todos os pobres sem-terra, sem-casa, sem trabalho, migrantes e peregrinos pelos caminhos do mundo. O povo já não precisa de nenhum “maná” caído do céu, como nos tempos Moisés e Josué, mas de terra onde possa morar, plantar, colher, se alimentar e celebrar sua páscoa para uma vida melhor. A terra é dom de Deus para todos, e não para uns poucos e privilegiados. Todos têm o direito de acesso a ela. Possuir a terra e desfrutar alegremente dela é atualizar a Páscoa israelita.

Os sentimentos de alegria expressos no Salmo 33 (Sl 33,2-3.4-5.6-7) mostram que o povo israelita experimentou a presença de Deus não só na caminhada do deserto, mas também durante o cativeiro na Babilonia: “Provem e vejam como Deus é bom. Quando o invoquei ele me atendeu e me livrou de todas as angústias”. Nos momentos difíceis o povo sente a presença fiel, amorosa e protetora de Deus. Por isso, seu coração transborda num alegre canto de gratidão por tanto amor.

A segunda leitura (2Cor 5,17-21) também nos traz uma mensagem de profunda alegria: “Quem vive conforme a ética de Jesus é uma nova criatura”. Paulo apresenta Jesus como o reconciliador da humanidade entre si e com Deus. A Páscoa de Jesus abre um novo tempo: o tempo da reconciliação. Numa sociedade profundamente dividida é preciso viver como pessoas reconciliadas e reconciliadoras. O ministério da reconciliação exige um compromisso ético-transformador. De fato, em um mundo e um país tão violento como o que vivemos hoje, a atitude pacífica e reconciliadora é um grande desafio.

O evangelho (Lc 15,1-3.11-32) nos coloca hoje no coração da quaresma pelo que ele expressa na sua catequese. A reconciliação anunciada por Paulo é lindamente expressa por Lucas no capítulo 15. Jesus, diante das acusações dos fariseus (de dar oportunidades a cobradores de impostos e publicanos), responde com essa parábola para deixar claro que é isso que Deus quer e realiza através de sua pessoa. É um texto de profunda humanidade que, na boca de Jesús, transporta o “Ser” divino para o “ser” humano.

O protagonista desta parábola é o pai. Duas vezes ele repete o mesmo grito de alegria: "Este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e o encontramos”. Este grito revela o coração de um pai, que não esquece nem abandona seus filhos.

É interessante observar o filho mais velho, que não quer entrar na festa que o pai dá para o filho caçula. Ele, que sempre ficou na casa com o pai, tem direitos legais, mas não tem a sensibilidade e a alegria do pai porque seu irmão regressou. Não tem os sentimentos nem de filho, nem de irmão. É alguém que está focado apenas em si mesmo, em seu mundo, seus interesses, sua salvação. Na realidade, esse filho não quer que seu pai seja pai, mas um juiz impiedoso. Sempre ficou junto ao pai, porém não está disposto a participar da sua alegria.

Jesus está mostrando que essa parábola é a forma de Deus responder àqueles que estão escandalizados porque Ele acolhe as pessoas que se perderam nos caminhos da vida, as que estão fora das normas estabelecidas pelos fariseus.

Estaríamos dispostas e dispostos a entrar nesse banquete de alegria para compartilhar e apoiar a volta do irmão que se afastou? Por que teria esse jovem abandonado a casa paterna? Não seria a difícil convivência, o moralismo ou a rejeição do irmão mais velho, tão legalista? Sua expressão: “esse teu filho...” o denuncia. E a resposta do pai: “esse teu irmão...” leva a pensar que o problema não é só do filho que abandonou a casa, mas sobretudo do irmão que se recusa a acolhê-lo com suas diferenças.

Diante desta parábola deveríamos pensar com sinceridade em qual dos três personagens nos vemos refletidos ou refletidas: no jovem, no irmão mais velho ou no pai de ambos? Duro seria, por falta de misericórdia e compaixão, não participar da alegria do pai e da festa preparada por ele.

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