Houve a redução de 32 postos de trabalho na RMPA em março de 2016, o que representa redução percentual de 0,00% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, publica, abaixo, a “Carta do Mercado de Trabalho”, elaborada pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, tendo como referência os dados do mês de março de 2016.
Eis a carta.
A carta do mercado de trabalho produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, apresenta os dados do mês de março de 2016 divulgados no dia 22 abril de 2016, do mercado de trabalho formal no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e no município de Canoas, e tem como fonte os registros administrativos do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os setores econômicos são aqueles definidos pelo IBGE. O conceito de admitidos engloba o início de vínculo empregatício por motivo de primeiro emprego, reemprego início de contrato por prazo determinado, reintegração ou transferência. A noção de desligados indica o fim do vínculo empregatício por motivo de dispensa com justa causa, dispensa sem justa causa, dispensa espontânea, fim de contrato por prazo determinado, término de contrato, aposentadoria, morte, ou transferência. A diferença entre os admitidos e desligados é o saldo, que sendo positivo indica a criação de novos postos de trabalho e quando negativo indica a extinção de postos de trabalho. Estas definições e conceitos são definidos pelo MTE e são aplicadas as tabelas 01, 02, 03 e 04.
Verifica-se na tabela 01 que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou, entre admissões e demissões, saldo negativo no mês de março de 2016, com 118.776 postos de trabalho com carteira assinada o que representa uma queda de 0,30% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Administração Pública (4.335) foi o único setor que abriu postos de trabalho enquanto o setor do Comércio (41.978) foi o setor que mais fechou postos de trabalho. No ano foram fechados 319.150 postos de trabalho com carteira assinada.
Observa-se na tabela 02 que o mercado de trabalho formal rio-grandense no mês de março de 2016 registrou saldo positivo, resultado entre as admissões e demissões, de 4.803 postos de trabalho o que representa uma elevação de 0,18% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Indústria de Transformação (5.598) foi o que mais abriu postos de trabalho e a Agropecuária (2.129) foi o setor que mais fechou vagas no mercado formal de trabalho. No estado este ano foram abertas 18.614 vagas com carteira assinada.
Percebe-se na tabela 03 que o mercado de trabalho formal na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) no mês de março de 2016 apresentou um decréscimo de 32 postos de trabalho com carteira assinada, uma redução de 0,00% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Indústria de Transformação (351) foi o que mais ampliou os postos de trabalho ao mesmo tempo em que o Comércio (300) no mês foi o setor que mais fechou postos de trabalho com carteira assinada. No ano foram fechadas 1.359 de trabalho com carteira assinada.
Nota-se na tabela 04 que o mercado de trabalho formal no município de Canoas registrou saldo líquido negativo, entre admissões e demissões, no mês de março de 2016, com a redução de 70 postos de trabalho com carteira assinada. O setor do Serviços (110) foi o que mais abriu postos de trabalho e a Indústria de Transformação foi a que mais fechou vagas com 125 postos de trabalho. No ano o município fechou 451 vagas de trabalho com carteira assinada.