Nos primeiros 6 meses do ano, já se acumula redução de 13.845 postos no Rio Grande do Sul. Destes, 9.727 ocorreram na Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA, o que representa 70,26%. Na região, os setores do comércio e serviços apresentaram as maiores reduções no ano. No estado, 10.508 dos postos reduzidos ocorreram no setor do comércio; 75,90%.
O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, publica, abaixo, a “Carta do Mercado de Trabalho”, elaborada pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, tendo como referência os dados do mês de junho de 2016
Eis a carta.
A carta do mercado de trabalho produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas apresenta os dados do mês de junho de 2016 divulgados no dia 27 julho de 2016, do mercado de trabalho formal no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e no município de Canoas, e tem como fonte os registros administrativos do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os setores econômicos são aqueles definidos pelo IBGE. O conceito de admitidos engloba o início de vínculo empregatício por motivo de primeiro emprego, reemprego, início de contrato por prazo determinado, reintegração ou transferência. A noção de desligados indica o fim do vínculo empregatício por motivo de dispensa com justa causa, dispensa sem justa causa, dispensa espontânea, fim de contrato por prazo determinado, término de contrato, aposentadoria, morte, ou transferência. A diferença entre os admitidos e desligados é o saldo, que sendo positivo indica a criação de novos postos de trabalho e quando negativo indica a extinção de postos de trabalho. Estas definições e conceitos são definidos pelo MTE e são aplicadas as tabelas 01, 02, 03 e 04.
Verifica-se na tabela 01 que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou, entre admissões e demissões, saldo negativo no mês de junho de 2016, com 91.032 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa uma queda de 0,23% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Agropecuária (38.630) foi o setor que mais abriu postos de trabalho, enquanto o setor de Serviços (42.678) foi o que mais fechou postos de trabalho. No ano foram fechados 531.765 postos de trabalho com carteira assinada.
Observa-se na tabela 02 que o mercado de trabalho formal rio-grandense no mês de junho de 2016 registrou saldo negativo, resultado entre as admissões e demissões, de 13.845 postos de trabalho, o que representa uma queda de 0,40% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Administração Pública (58) foi o único que abriu postos de trabalho, e a Indústria de Transformação (3.698) foi o setor que mais fechou vagas no mercado formal de trabalho. No estado, este ano, foram fechadas 13.845 vagas com carteira assinada.
Percebe-se na tabela 03 que o mercado de trabalho formal na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) no mês de junho de 2016 apresentou um decréscimo de 2.476 postos de trabalho com carteira assinada, uma redução de 0,22% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor da Agropecuária (74) foi o que mais ampliou os postos de trabalho, ao mesmo tempo que o setor de Serviços (1.192) no mês foi o setor que mais fechou postos de trabalho com carteira assinada. No ano foram fechadas 9.727 vagas de trabalho com carteira assinada.
Nota-se na tabela 04 que o mercado de trabalho formal no município de Canoas registrou saldo líquido positivo, entre admissões e demissões, no mês de junho de 2016, com a ampliação de 127 postos de trabalho com carteira assinada. O setor da Construção Civil (216) foi o que mais abriu postos de trabalho e o de Serviços (39) foi o que mais fechou vagas. No ano o município ampliou 126 vagas de trabalho com carteira assinada.