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Canciller de Ecuador: "inestabilidad" de Brasil no favorece a la región (IHU/Adital)

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12 Mai 2016

La "inestabilidad" que vive Brasil, sumido en una crisis política por el intento de destitución de la presidenta Dilma Rousseff, no favorece a ningún país de la región, aseguró este martes el canciller ecuatoriano, Guillaume Long, durante una visita a Bogotá.

El reportaje es publicado por Agência Andes, 11-05-2016.

"Los vaivenes, la inestabilidad que se vive en el ámbito político brasileño, no favorecen a ningún país de la región", dijo este martes Long, al responder a una pregunta de periodistas durante una rueda de prensa que ofreció junto a su homóloga colombiana, María Ángela Holguín.

Long, cuyo país es sede de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), dijo también que Ecuador sigue los acontecimientos en Brasil "con preocupación" y añadió que seguramente "va a llegar el momento en que (...) los países de América Latina van a tener que encarar este tema y reflexionar sobre qué tipo de respuestas debemos dar".

"Los causales de destitución de una presidenta en un sistema presidencialista tienen que ser muy fuertes, muy bien justificados, y realmente apegados a los causales de destitución de tinte más político y no administrativo, como nosotros detectamos que se está dando en este caso", precisó el diplomático.

"Queremos ver un Brasil democrático, estable, en donde haya un estricto apego al estado de derecho", añadió.

Tras días llenos de idas y venidas, el Senado de Brasil tiene previsto reunirse el miércoles para decidir si abre un juicio de destitución a la presidenta Rousseff y la suspende del cargo por hasta 180 días.

Rousseff es acusada de cometer un "crimen de responsabilidad" por ocultar déficits del presupuesto con préstamos de bancos estatales durante su campaña a la reelección y en los primeros meses de su segundo mandato.

La exguerrillera de 68 años, que asumió el poder en 2011 y debe concluir su mandato a fines de 2018, insiste en que los gobernantes que la precedieron practicaban las mismas maniobras fiscales y asegura que es víctima de un "golpe parlamentario".

Este martes, el presidente de la Organización de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, dijo a su vez desde Brasil que consultará sobre la legalidad del impeachment a Rousseff con la Corte Interamericana de Derechos Humanos (Corte IDH), ya que el proceso "genera dudas e incertidumbres jurídicas".


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