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Francisco e Macri. A linguagem dos gestos

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Por: Jonas | 01 Março 2016

“Francisco é um homem que prega a misericórdia e a prática. Está aberto ao diálogo, mas não abandona suas convicções e não esconde seu incômodo quando entende que os pobres e os excluídos podem ser prejudicados. E não tem rancor, mas, sim, memória para recordar quando não é atendido ou é tratado com pouca consideração, assim como fez o macrismo em várias ocasiões”, escreve Washington Uranga, em artigo publicado por Página/12, 28-02-2016. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/bHXusJ  

Eis o artigo.

Francisco é considerado “o Papa dos gestos”. Não porque suas palavras careçam de peso ou não tenham profundidade. Pelo contrário. Desde que assumiu o pontificado, Jorge Bergoglio tem sido cada vez mais claro em suas manifestações, tanto sobre os assuntos estritamente eclesiais, como quando decide falar sobre a realidade social, especialmente sobre os pobres e excluídos, ou sobre sua preocupação com a paz no mundo, as migrações ou os temas de meio ambiente. No entanto, é impossível compreender Francisco papa sem também ler a mensagem de seus gestos sempre carregados de significados.

Não é válido jornalisticamente e tampouco seria justo com os protagonistas fazer uma leitura livre – alguém também poderia dizer tendenciosa – do ocorrido na manhã de sábado, no Palácio Apostólico do Vaticano, quando o Papa recebeu o presidente Mauricio Macri. Contudo, levando em consideração esta limitação e à luz dos antecedentes imediatos, é possível se aventurar em algumas interpretações.

A chanceler Susana Malcorra havia adiantado o caráter “protocolar” da relação entre Francisco e Macri, deixando de lado tudo aquilo que não se inscreva na formalidade da relação institucional entre os chefes de Estado do Vaticano e da Argentina. Ao acolher Macri, o papa Bergoglio decidiu se ajustar a essa mesma regra de jogo. O Presidente recebeu o mesmo tratamento protocolar que é dispensado a qualquer Chefe de Estado, quase não houve sorrisos, a duração do encontro ficou dentro dos limites formais e o Papa não convidou Macri para ir a “sua casa” (Santa Marta), mas, ao contrário, recebeu-lhe no “escritório” (Palácio Apostólico). Justamente o contrário do que ocorreu, em seu momento, com Cristina Fernández, nas duas vezes que esteve em Roma, ocasiões nas quais as conversas se estenderam, não faltou cordialidade, houve sorrisos e até brincadeiras entre ambos interlocutores. E o Papa recebeu Cristina em sua casa.

Bergoglio acompanha de perto a realidade argentina. Não haverá manifestações públicas por dois motivos: sua condição de chefe de Estado do Vaticano e sua decisão de não interferir na realidade política e social argentina. Mas, não deixa de se preocupar com a situação vivida em seu país. Conversa a este respeito com as pessoas de maior confiança, principalmente com os argentinos que o visitam. E fala pelos gestos, como o envio do rosário abençoado a Milagro Sala.

O Governo lê a situação de maneira semelhante. Sabe que não há sintonia com a visão política do Papa, nem no nacional, nem no internacional. Designou Rogelio Pfirter, um diplomata de carreira, para a embaixada na Santa Sé. Tudo dentro da formalidade institucional. Apesar disso, Macri necessitava, como Presidente, de uma foto com o Papa. Bergoglio não podia negá-la, assim como também não nega a qualquer um dos chefes de Estado com os quais o Vaticano mantém relações. A foto chegou. No entanto, em nenhum momento, Francisco abandonou o gesto sério, ainda que sem deixar de lado a cerimonial gentileza. Os meios de comunicação e os jornalistas próximos ao Governo são os primeiros a reconhecer.

“Falamos a respeito da grande preocupação em unir os argentinos, de deixar para trás os rancores, da importância de que nós, argentinos, destituamos posições extremas, e também do narcotráfico e o dano que causou à Argentina”, relatou o Presidente, após o encontro, tratando de levar água ao seu moinho. “Durante o transcurso das cordiais conversas, que manifestam o bom estado das relações bilaterais entre a Santa Sé e a República Argentina, foram abordados temas de mútuo interesse, tais como a ajuda ao desenvolvimento integral, o respeito aos direitos humanos, a luta contra a pobreza e o narcotráfico, a justiça, a paz e a reconciliação social”, pode-se ler no comunicado da Santa Sé, após o encontro.

No decorrer dos dias, certamente aparecerão alguns detalhes da conversa privada. Mas, é evidente que, hoje, a sintonia entre Roma e Buenos Aires passa pela formalidade que, em termos diplomáticos, define-se como “institucionalidade”. A circunstância de que o Papa seja Francisco, um argentino, permite ver com maior clareza a diferença de perspectivas existentes. Francisco é um homem que prega a misericórdia e a prática. Está aberto ao diálogo, mas não abandona suas convicções e não esconde seu incômodo quando entende que os pobres e os excluídos podem ser prejudicados. E não tem rancor, mas, sim, memória para recordar quando não é atendido ou é tratado com pouca consideração, assim como fez o macrismo em várias ocasiões. Não se deve nunca esperar manifestações altissonantes que prejudiquem a relação com o Governo. Contudo, será necessário seguir lendo os gestos e interpretá-los. Ontem, em Roma, Bergoglio confirmou a Macri que, no momento, não está previsto visitar a Argentina.


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