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As "teses infundadas" do cardeal Müller. Artigo de Andrea Grillo

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15 Outubro 2015

Nos sacramentos, uma coisa é a substância da antiga doutrina do depositum fidei, outra é a formulação do seu revestimento. A Igreja teve e continua tendo autoridade sobre a disciplina do sacramento. Negar isso seria apenas um modo de fazer com que a disciplina e a doutrina coincidam, o que prestaria um péssimo serviço à verdade de fé e ao testemunho eclesial.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, leigo casado, professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, de Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, de Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, de Pádua.

O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 13-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Uma declaração do cardeal Müller (no sítio Corsera dessa terça-feira: "Há quem quer semear discórdias") merece uma reflexão. Parece ser um julgamento articulado sobre o "caso" dessa segunda-feira e dá um parecer alarmado sobre a gravidade do incidente e sobre as dinâmicas negativas que ele pretendia desencadear na Assembleia Sinodal.

No entanto, quando o cardeal prefeito passa, brevemente, para considerações sobre a "matéria" em questão, ele deixa escapar duas afirmações sobre as quais é preciso se deter, para uma necessária avaliação crítica. Ouçamos, acima de tudo, a declaração, com as devidas ênfases em negrito:

CIDADE DO VATICANO – "Uma carta privada que pertence ao papa! Com é possível que ela tenha sido publicada?" O cardeal Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, está de pé em frente ao portão de ferro do Santo Ofício, um metro e noventa de indignação abundante, mais ainda do que de irritação. Em São Pedro, entardece, os Padres sinodais desfilam na penumbra.

Eminência, o senhor também a assinou?

Veja, eu não estou dizendo se assinei ou não. O escândalo é que se torne pública uma carta privada do pontífice. Este é um novo Vatileaks: os atos privados do papa são propriedade privada do papa e de ninguém mais. Ninguém pode publicá-la, eu não sei como isso pôde acontecer. Quem fez isso deverá se justificar.

Por que ela foi publicada?

A intenção de quem quis essa publicação é semear discórdias, criar tensões. Isso me parece claro.

Francisco, na Aula, pediu que os Padres "não cedessem" a uma "hermenêutica conspirativa".

Eu acho que ele estava falando daqueles que sustentam que na Cúria Romana há uma oposição contra o papa, daqueles que dizem e escrevem que existem lobos, que Francisco está cercado por lobos. É uma expressão ofensiva e criminosa. Eu não sou um lobo contra o papa. Eu conheço quem é o papa e o que significa o primado mil vezes mais do que quem diz essas coisas. Como prefeito da Congregação, eu sou o primeiro colaborador do Santo Padre, não só eu, mas todos aqueles que dela fazem parte. E eu não permito que se ponha em dúvida a minha obediência e o meu serviço ao papa e à Igreja.

Mas qual seria, neste caso, a conspiração?

Dizer: 'Nós somos amigos do papa, e aqueles lá são os inimigos!'. Essa é a 'hermenêutica conspirativa'. Eu não conheço ninguém aqui que seja contra o papa.

Não é nenhum segredo que no Sínodo houve objeções ao método, o temor de que o resultado fosse prefigurado...

Desde sempre o Sínodo discute sobre como melhorar os procedimentos, todos têm a liberdade de dizer a sua opinião sobre isso: o regulamento é humano, não uma lei divina.

Os "círculos menores" ajudam no aprofundamento?

Eu diria que sim. Cada um tem a liberdade de se expressar mais amplamente. Na Aula, havia apenas três minutos para cada intervenção, e não é possível fazer uma síntese de todos os aspectos.

Tensões?

Houve tensão entre a doutrina e a abordagem pastoral, mas é tarefa do Sínodo ver esses dois aspectos juntos. Cada bispo católico, na sua pessoa, é mestre da fé e também pastor do rebanho.

Mas como se conciliam a doutrina e a misericórdia?

A ortodoxia deve se realizar na pastoral, mas não há uma pastoral sadia sem doutrina: que é o ensinamento de Jesus, não uma doutrina acadêmica de teólogos. Não é possível que tudo seja representado como um confronto entre aqueles que dizem 'somos mais liberais' e encontram o aplauso das pessoas, e aqueles que, ao contrário, devem defender a doutrina revelada por Jesus e são os maus, os 'conservadores'!

E então?

Acreditamos em um só Deus, não pode haver conflito. Não é que exista um Deus do Decálogo e outro da misericórdia. E o Evangelho também exige a conversão da nossa vida. A porta é estreita.

Como se faz, por exemplo, com os divorciados e recasados?

As pessoas sofrem porque os seus casamentos estão quebrados, não porque não podem fazer a comunhão. Para nós, o centro da Eucaristia é a consagração. Cada cristão tem o dever de ir à missa, mas não de fazer a comunhão. Concentrar-se apenas em um ponto não resolve nada." E as situações concretas? "Pode-se discutir sobre as condições dos casos individuais, mas um regulamento geral não é possível. O matrimônio é um sacramento, e a Igreja não tem autoridade sobre um sacramento." Como isso vai acabar? "Eu acho que vai se chegar a uma boa síntese.

A ocasião da entrevista, evidentemente, é a fantasmagórica carta de protesto, cujos signatários não correspondem, e cujo texto foi posto em discussão. Mas, nessa poeira levantada, que Müller fotografa com justificada preocupação, surgem duas "teses" – respectivamente sobre a Eucaristia e sobre o matrimônio – que não ajudam a se chegar a uma "boa síntese". Se não esclarecermos essas ideias – e para fazer isso é preciso exercitar o pensamento teológico e o debate eclesial – deixaremos espaço para aqueles que só querem dividir para que nada aconteça.

A primeira "tese" diz respeito à Eucaristia. É preciso dizer que a afirmação deve ser contextualizada no discurso do cardeal, que tem as suas justificativas. De fato, ele diz:

"As pessoas sofrem porque os seus casamentos estão quebrados, não porque não podem fazer a comunhão. Para nós, o centro da Eucaristia é a consagração. Cada cristão tem o dever de ir à missa, mas não de fazer a comunhão. Concentrar-se apenas em um ponto não resolve nada."

O bom senso aconselha a não sobrepor de forma simplista o "fracasso matrimonial" e a "falta de acesso à comunhão". Mas também é preciso ter cuidado para não ignorar que, em uma condição de sofrimento forte, essa "proibição" pode sobrecarregar ainda mais as pessoas.

De todos os modos, para resolver a questão, não é nada útil pôr ao lado de uma disciplina matrimonial merecedora de revisão uma concepção superada e inadequada de eucaristia.

São ao menos 100 anos – de Pio X em diante – desde que a "assistência à missa" como preceito não corresponde mais ao "dever" do cristão católico. E o cardeal parece oferecer como solução aquele que talvez seja um problema ainda mais grave: a separação entre sacramento e sacrifício não pode ser uma solução para aqueles que vivem a separação matrimonial. Uma separação não cura a outra.

Além disso, o fato de que "para nós" o centro da Eucaristia é a consagração – contraposta à comunhão em uma inesperada retomada de espírito antiluterano – parecem-me francamente uma solução pior do que a doença. É verdade: concentrar-se apenas em um ponto não resolve nada. Tirar do armário a "consagração" contra a "comunhão" para consolar os divorciados recasados é um movimento arriscado, sem perspectivas, puramente autorreferencial e desprovido de qualquer eficácia.

A segunda "tese" diz respeito ao matrimônio e soa assim:

"Pode-se discutir sobre as condições dos casos individuais, mas um regulamento geral não é possível. O matrimônio é um sacramento, e a Igreja não tem autoridade sobre um sacramento."

Parece-me que essa afirmação, tão seca, confunde, no matrimônio, aquilo sobre o qual a Igreja não tem poder e, ao contrário, aquilo que depende precisamente da autoridade da Igreja. Justamente porque é um "sacramento", o matrimônio tem uma "substância doutrinal" que escapa ao poder da Igreja. Mas, como ele tem uma "disciplina", tal disciplina pode e deve ser objeto de especificação, reformulação, adaptação, restrição ou ampliação, de acordo com os tempos e as contingências.

Mesmo nos sacramentos, de fato, "uma coisa é a substância da antiga doutrina do depositum fidei, outra é a formulação do seu revestimento". A Igreja teve e continua tendo autoridade sobre a disciplina do sacramento. Negar isso seria apenas um modo de fazer com que a disciplina e a doutrina coincidam, o que prestaria um péssimo serviço à verdade de fé e ao testemunho eclesial.

O cardeal Müller tem plena razão ao esperar uma "boa síntese final". Mas, para chegar a isso, será preciso rever cada uma das duas teses que, per transennam, ele pretendeu levantar na sua entrevista. São "teses infundadas" como essas que correm o risco de confundir o Sínodo e de "semear discórdias", talvez ainda mais do que a revelação de notícias confidenciais.


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