‘Aumento na produção agrícola mundial não é sinônimo de fim da fome’, afirma FAO

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Fevereiro 2015

O modelo de produção agrícola predominante nos dias de hoje não é apropriado para responder aos desafios de segurança do século 21, disse o chefe da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), nesta sexta-feira (20), em um Fórum Internacional na França. Para o brasileiro José Graziano da Silva, o mundo precisa de um novo modelo mais sustentável, inclusivo e resiliente.

A reportagem foi publicada pela ONU Brasil, 24-02-2014.

O Fórum Internacional sobre Agricultura e Mudanças Climáticas reuniu, em Paris (França) ministros, cientistas, agricultores e membros da sociedade civil. Durante seu discurso, Graziano da Silva pediu uma mudança de paradigma e reforçou que o aumento de produção não significa o fim da forme, lembrando que 805 milhões de pessoas não têm acesso a alimentos de forma regular.

O chefe da FAO também citou que a mudança climática já não é mais uma ameça e sim uma “realidade que está diante dos nossos olhos”. Para ele as alterações do clima não afetam apenas a produção de alimento, mas também a disponibilidade e a estabilidade do seu fornecimento. “Em uma economia global, a mudança climática transforma o mercado global dos produtos agrícolas menos previsível e mais volátil”.

No Ano Internacional do Solo, Graziano da Silva também reforçou o papel de solos saudáveis na conservação da biodiversidade e no ciclo do carbono. Para a sua preservação, a agricultura inteligente, adaptada às mudanças climáticas, é um dos enfoques inovadores, possibilitando que os cultivos se ajustem melhor as pressões do meio ambiente e, por outro lado, diminuindo o seu próprio impacto na biodiversidade.