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24 Novembro 2014

"Alguns, no Vaticano tem um nervosismo particular sobre questões relacionadas com a identidade de gênero, especificamente o argumento promovido por certas feministas norte-americanas, entre outros, de que os sexos são, em princípio, permutáveis, e as diferenças entre eles estão inteiramente condicionadas pela cultura e pelo costume social. Os defensores da ortodoxia aparentemente enxergam a ordenação de mulheres como um enfraquecimento da ideia, fundamental para a civilização, de que os sexos são complementares e não a mesma coisa. Se for verdade, isso faria da Igreja da Inglaterra uma instituição bastante perigosa. Existe uma inconsistência aqui."

A opinião é dos editores do jornal britânico The Tablet, 20-14-2014. A tradução é de Claudia Sbardelotto.

Eis o artigo.

Esta semana, o Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra finalmente oficializou a sua política de ordenação de mulheres ao epicopado. As primeiras bispas podem ser esperadas para os próximos meses. Por que é, então, que a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), em Roma, é tão hipersensível sobre qualquer sugestão de ordenação de mulheres realizada por um escritor ou orador católico? Se ela ficar sabendo de um futuro engajamento dessa pessoa para falar, mesmo que o tópico seja sobre algo completamente diferente, ela escreve para o bispo local e exige que o evento seja cancelado. Mas tratar isso como um tão grande mal está claramente fora de sintonia, se não um pouco insultante, com os parceiros ecumênicos da Igreja Católica na Comunhão Anglicana.

O Papa João Paulo II declarou na carta apostólica Ordinatio Sacerdotalis, em 1994, que a doutrina que a Igreja não estava autorizada a ordenar mulheres deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis. O vigor com que esta tenha sido cumprida desde então, no entanto, sugere que há algo mais em jogo além da obediência a éditos papais. Alguns, no Vaticano tem um nervosismo particular sobre questões relacionadas com a identidade de gênero, especificamente o argumento promovido por certas feministas norte-americanas, entre outros, de que os sexos são, em princípio, permutáveis, e as diferenças entre eles estão inteiramente condicionadas à cultura e ao costume social. Os defensores da ortodoxia, aparentemente, enxergam a ordenação de mulheres como um enfraquecimento da ideia, fundamental para a civilização, de que os sexos são complementares e não a mesma coisa. Se for verdade, isso faria da Igreja da Inglaterra uma instituição bastante perigosa. Existe uma inconsistência aqui.

Em 2008, o Papa Bento XVI declarou que a distinção entre homens e mulheres era "fundamental para a natureza humana". Seu alvo principal pareceu ser os escritos da professora Judith Butler, que tem influenciado a opinião acadêmica nos Estados Unidos com a ideia de que gênero é uma construção social e a orientação sexual é, portanto, flexível - a pessoa é apenas masculina ou feminina, gay ou hetero, porque ela foi condicionada dessa forma. Mas dar a isso tal importância é ignorar o fato de que 99% da população consideraria sua teoria como um disparate. Além do testemunho de pais e professores, toda a evidência científica está se acumulando em favor da visão de que meninos e meninas nascem diferentes, embora a homossexualidade e o lesbianismo são características estabelecidas antes do nascimento.

A CDF acabou de patrocinar uma conferência sobre a complementaridade de gênero, mas a ênfase estava na ruptura da vida familiar e na influência destrutiva da pobreza e não na importância de manter as particularidades de gênero. O Papa Francisco disse na conferência para não se confundir complementaridade "com a ideia simplista de que todos os papéis e as relações dos dois sexos são fixados em um padrão único e estático". Tal surto de bom senso sugere que a campanha contra a professora Butler e suas ideias extremas deve agora ser cancelada. Ela nunca foi tão importante. E a caça às bruxas contra aqueles que querem defender a ordenação de mulheres deve passar a ser considerada como aquém da dignidade da Igreja.


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