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Em nome do humanismo: parem a violência, parem o massacre!

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05 Agosto 2014

"Como acabar com esse banho de sangue em cima dos palestinos? Já são mais de 1.330 palestinos e 53 israelenses mortos até hoje (31/07/14). E devemos considerar que são números duvidosos. Junte-se a estes números mais 6 mil pessoas gravemente feridas e 220 mil palestinos que saíram de suas casas", escreve José Artur Tavares de Brito, professor da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP e colaborador do Instituto Humanitas Unicap -, em artigo publicado pelo sítio da Unicap, 04-08-2014.

Eis o artigo.

“Nada é mais vergonhoso do que matar crianças dormindo”. Assim reagiu o secretário-geral da ONU ao saber do massacre acontecido em uma escola de refugiados mantida pelo órgão na faixa de Gaza. “Foi um ataque condenável. É injustificável. E exige responsabilização e justiça”, disse ele. Foi uma cena vergonhosa. Crianças morreram enquanto dormiam junto dos seus pais no chão de uma sala de aula. Elas estavam lá para terem proteção e foram massacradas com um saldo de 19 mortes. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que “a localização da escola foi comunicada 17 vezes às autoridades militares israelenses, a última vez horas antes do ataque”. Que horror! Que terror!

Por isso que a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, tem razão quando classifica de desproporcional a ação de Israel na faixa de Gaza e acusa o estado judeu de estar promovendo um “massacre ao atingir a população civil, principalmente mulheres e crianças”. E o número de vítimas da palestina, na sua maioria esmagadora, são civis.

Não é humano, não é moral, não é aceitável, não é normal assistir esse banho de sangue todo dia. Hoje leio na manchete de um jornal: “Gaza: mais de 100 mortos em um dia”. E olhe que a grande mídia passa as notícias filtradas. Já perceberam que a maioria dos correspondentes internacionais transmitem as notícias do conflito da faixa de Gaza ou dos EUA ou de Jerusalém em companhia de soldados israelenses? Curioso. Lembro-me de Euclides da Cunha quando estava cobrindo a guerra de Canudos (1893 – 1897) ao lado dos militares relatando o massacre em cima de pobres sertanejos no Nordeste do Brasil. Mesmo assim Euclides da Cunha não deixou escapar e disse: “o acontecido em Canudos não foi uma guerra, mas uma charqueada”.

A onde vai chegar essa crise humanitária? Na guerra todos perdem. Há um ditado saído das guerras do século XX: “Todas as guerras se parecem”. Essa é uma guerra pela guerra sem negociação política. Quem mediará esse conflito? Os Estados Unidos? Para se mediar um conflito desse porte tem que ter reconhecimento diante do mundo. E isso os Estados Unidos não tem. Não se pode mediar um conflito estando de um lado. A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou os Estados Unidos por proporcionar armamento ao Exército israelense e não fazer o suficiente para deter a ofensiva contra a Faixa de Gaza. "Os Estados Unidos não só fornecem a Israel artilharia pesada usada em Gaza, mas gastou quase US$ 1 bilhão para proteger o país contra os foguetes palestinos. Uma proteção que os civis de Gaza não têm", denunciou Pillay.

Nesses dias, aumenta a pressão internacional contra o Estado de Israel. A guerra diplomática Israel já perdeu, porque o mundo tem dado desaprovação ao massacre. O poderio de Israel é infinitamente maior que o dos palestinos. Por isso o Estado de Israel, historicamente, tem ocupado militarmente o território dos palestinos, cujo direito à terra já foi reconhecido pela ONU e pelos organismos internacionais. De fato, para se alcançar uma paz duradoura, a ocupação israelense de terras palestinas, incluindo o cerco a Gaza, deve acabar.

Qual a saída? O poço está muito fundo. A cada momento se tomam decisões que dificultam o término do conflito. Há uma complexidade muito grande. Há uma radicalização do conflito. Na região, cenário da guerra, há um milhão e seiscentas mil pessoas. É um absurdo querer expulsar mais de um milhão de pessoas. Não é possível continuar alimentando o ódio no meio da juventude desses povos. Mas, como dizia o poeta: “no meio do caminho há uma pedra”. O que fazer? Uma maioria quer a paz, mas a grande questão é como fazer.

A saída é voltar às raízes do conflito e olhar para frente. A construção de um mundo de paz vem pelo respeito aos direitos humanos. E para isso os dois lados têm que ceder. A médio e longo prazo só há um caminho: o diálogo. Pode ajudar muito voltar a 1947, ano que definiu a criação de dois países soberanos. Essa é uma luz no final do túnel. Isso é possível. A França e a Alemanha foram inimigas em três guerras. Mas perseguiram a paz e através do diálogo encontraram uma saída para o conflito.

A curto prazo, nesse momento, e em relação à situação dramática que se vive na faixa de Gaza, todos os recursos políticos e humanitários devem ser orientados para a garantia de um cessar fogo efetivo, com o fim do bloqueio e a abertura das fronteiras, a livre circulação de pessoas, a ajuda humanitária e entrada de produtos comerciais, a recuperação das infra-estruturas destruídas, uma investigação independente sobre a prática eventual de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.

Em nome do Deus da vida, é urgente formar uma opinião pública que leve adiante uma bandeira, e você faz parte dessa corrente, solidária a essa causa da humanidade. Para que as crianças possam dormir em paz junto a seus pais sonhando com um mundo colorido e cheio de vida. Unamo-nos ao papa Francisco que há dias atrás, durante a tradicional oração do Ângelus, deu um grito pela paz e pela justiça na Palestina: “Eu imploro a vocês: parem! Eu peço do fundo do meu coração. Por favor, parem!”.


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