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Por: André | 01 Julho 2014

Um documento preparatório da reunião que bispos de todo o mundo terão em Roma em outubro propõe a discussão de todos os temas vinculados à família, inclusive os mais espinhosos para a Igreja. Também admite que essa instituição perdeu “credibilidade moral”.

A reportagem é de Washington Uranga e publicada no jornal argentino Página/12, 27-06-2014. A tradução é de André Langer.

Foi divulgado em Roma o Instrumentum laboris (documento de trabalho), que servirá de base para a discussão dos bispos católicos de todo o mundo convocados pelo Papa Francisco para debater os “desafios pastorais para a família”. Do texto (de aproximadamente 70 páginas divididas em 159 parágrafos), que reúne as principais apreciações feitas a partir das 39 perguntas que constam na consulta sobre as novas realidades da família em todo o mundo, surge a determinação de abordar a totalidade dos temas, inclusive aqueles que são mais espinhosos para a Igreja, como os que se referem à “convivência e uniões de fato”, “divorciados recasados”, a homossexualidade e as uniões de pessoas do mesmo sexo. Em geral, o documento insiste na ideia de que a Igreja deve promover uma atitude “acolhedora” e “misericordiosa” para com todas aquelas pessoas que, na sua perspectiva, encontram-se numa “situação familiar irregular”.

O “sínodo urgente e extraordinário”, do qual participarão os bispos presidentes das 114 Conferências Episcopais de todo o mundo e os prefeitos dos dicastérios (ministérios) vaticanos, acontecerá em Roma entre os dias 5 e 19 de outubro próximo e será a primeira instância de debate, que terá um segundo capítulo sobre os mesmos temas um ano depois, nesse caso com a participação ampliada através de delegados episcopais especialmente nomeados. O conteúdo das deliberações será apresentado ao Papa Francisco para suas considerações e espera-se que o Pontífice traduza tudo isso em um documento próprio, a modo de exortação apostólica, que poderia ser publicado nos primeiros meses de 2016.

No ato de apresentação do trabalho, o arcebispo italiano Bruno Forte (de Chieti-Vasto), um dos encarregados de reunir as contribuições no texto final, admitiu que, sobre o tema da família, “falamos um idioma que as pessoas não entendem e damos respostas a perguntas que ninguém nos fez”.

O documento é considerado nos meios eclesiásticos especializados como “o mais realista” de que se tem notícia até o momento e, embora reafirme o ensino tradicional da Igreja católica sem sugerir mudanças doutrinais, recolhe a marca do Papa Francisco de abertura a todas as novas situações traduzida em “uma pastoral capaz de propor a misericórdia que Deus concede a todos sem medida”, segundo garantiu o cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispos. O bispo disse também que a Igreja tem que “propor e não impor, acompanhar e não empurrar, convidar e não expulsar” ao referir-se tanto aos divorciados como aos casais que convivem, as mães solteiras ou os homossexuais. Em relação às uniões entre pessoas do mesmo sexo, Baldisseri disse que é preciso distinguir contextos que, segundo a legislação civil, sejam “mais ou menos favoráveis”, mas assegurou que é necessário que a Igreja tenha um “cuidado pastoral” desta realidade, pensando especialmente nas “questões relacionadas aos eventuais filhos”. O documento recolhe a opinião das Conferências Episcopais contra a legislação que aprova o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas ao mesmo tempo os bispos pedem “um comportamento respeitoso e que não se julgue estas pessoas”.

No texto assinala-se também que a Igreja deve modificar sua postura na luta contra o HIV-Aids porque “se trata de acompanhar os dramas que marcam profundamente a vida de inumeráveis pessoas”.

O trabalho menciona como “pressões externas à família” as consequências da situação de trabalho das pessoas, a influência dos meios de comunicação, os fenômenos migratórios, a pobreza e a luta pela subsistência, o consumismo e o individualismo, entre outros.

Diz-se que “em muitos casos (...) pede-se para agilizar o procedimento de nulidade matrimonial” e que “existe uma ampla solicitação para simplificar a práxis canônica das causas matrimoniais” que permitem estabelecer, dentro da legislação eclesiástica, a separação dos cônjuges por meio da declaração de nulidade do vínculo. No entanto, no mesmo texto adverte-se que há controvérsias sobre se as nulidades são “um remédio eficaz” ou não.

A Igreja também assume que na consulta às Conferências Episcopais “aparece a menção relevante aos escândalos sexuais no seio da Igreja (pedofilia em particular), assim como a de uma experiência negativa com o clero ou com algumas outras pessoas”. E se acrescenta que “se denuncia uma significativa perda de credibilidade moral (da Igreja) por causa dos escândalos sexuais”. Reforçando a autocrítica, assinala-se também que “a isto se soma o estilo de vida às vezes vistosamente acomodado dos presbíteros, assim como a incoerência entre seu ensino e sua conduta de vida”.

O documento de trabalho que servirá de base para os debates do Sínodo dos Bispos coloca sobre a mesa uma agenda até o momento postergada e que, pelo que parece, a Igreja agora está disposta a enfrentar. O cardeal Badisseri assinalou, na apresentação, que “a pastoral familiar, longe de fechar-se num olhar legalista, tem a missão de recordar a grande vocação da pessoa ao amor”.

O texto preparatório do sínodo manifesta um olhar realista sobre a situação da família, reconhecendo também que “muitas respostas confirmam que, mesmo quando se conhecem os ensinamentos da Igreja sobre o matrimônio e a família, muitos cristos manifestam dificuldades para aceitá-los integralmente”, por exemplo, “sobre o controle dos nascimentos, o divórcio e as novas núpcias, a homossexualidade, a convivência, a fidelidade, as relações pré-matrimoniais, a fecundação in vitro, etc”.


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