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Por: André | 09 Novembro 2013

O encontro tem data marcada: dia 25 de novembro, pela parte da tarde. O presidente russo Vladimir Putin viajará a Roma para visitar o Papa Francisco. No Vaticano também estará presente o novo Secretário de Estado Pietro Parolin, finalmente recuperado da cirurgia a que se submeteu e no pleno exercício das suas funções.

A reportagem é de Gianni Valente e publicada no sítio Vatican Insider, 07-11-2013. A tradução é de André Langer.

O presidente russo desejou fortemente esta visita ao Papa Francisco. Os diplomatas do Kremlin começaram a trabalhar há algumas semanas na missão para conseguir concretizar uma etapa romana durante a viagem de Putin a Trieste, por ocasião da reunião intergovernamental entre a Itália e a Rússia, programada para o próximo dia 26 de novembro. A Santa Sé acolheu o pedido sem demora. No mesmo dia, Putin poderia aproveitar a ocasião para reunir-se com o presidente italiano Giorgio Napolitano.

A determinação com que Putin buscou este encontro com o Papa Francisco é um sintoma muito eloquente. Os motivos do presidente russo não são somente a perspectiva de uma preciosa oportunidade “para posar para uma fotografia”. Na cúpula do poder russo, durante as últimas semanas foi se reforçando a impressão de que com o Papa Francisco a relação entre a Rússia e a Igreja católica poderia transitar por novos caminhos.

Com a carta aberta que enviou a Putin, no começo de setembro, em vista do encontro do G-20 de São Petersburgo, o Bispo de Roma reconheceu que a Rússia era um autor global não marginal na busca de soluções para os conflitos e as crises regionais. Nestes dias, as intervenções do Papa Francisco e da diplomacia vaticana sobre o conflito sírio – do dia de oração e de jejum de 7 de setembro – encontraram um eco objetivo (e fora de programa) na estratégia diplomática russa que teria permitido frear a ameaça de uma intervenção militar estrangeira na Síria. Depois, pôs-se em marcha o processo para destruir as armas químicas de Assad.

Nos ambientes governamentais e diplomáticos, a resoluta lucidez das intervenções papais sobre a Síria suscitaram admiração. Pouco depois, antes do aniversário de 11 de setembro, inclusive o Patriarca russo Kirill sentiu a necessidade de escrever uma carta (desta vez ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama) para pedir o cancelamento de qualquer possibilidade que levasse a uma intervenção ocidental contra Assad, que já se dava como iminente.

Seguramente durante o encontro, o Papa e Putin falarão sobre as vicissitudes cotidianas das antigas comunidades cristãs do Oriente Médio. Nos últimos meses – com a visita a Moscou do Patriarca maronita Bèchara Boutros al-Rai e com a participação de muitos bispos e Patriarcas do Oriente Médio nas celebrações pelo 1.025º aniversário de Batismo da Rússia – a preocupação com as Igreja daquela região representa outro objetivo e ponto firme de encontro entre a Santa Sé e o Kremlin.

Neste campo, a administração russa busca há tempos adjudicar-se o título de novo “protetorado” para os cristãos do Oriente. Por sua vez, o Papa Francisco não ofereceu apoios em suas intervenções aos círculos que no Ocidente (mas também na Rússia) instrumentalizam as desgraças e a perseguição aos cristãos do Oriente para fomentar diferentes sentimentos islamofóbicos. Suas expressões evitaram tanto a propaganda celebrativa das enigmáticas “primaveras árabes” como a nostalgia pelos velhos regimes autoritários “protetores”, às vezes expressada por alguns altos representantes das Igrejas do Oriente.

Entre a Rússia e a Sé Apostólica não há (pelo menos no horizonte) nenhuma nova “Santa Aliança”. Mas os líderes russos desejam conhecer melhor o papa argentino, pois souberam interpretar alguns presságios sugestivos. Como jesuíta, o Papa Bergoglio sabe muito bem que a Rússia (assim como a China) é um dos principais atores da história e não pode ficar fora dela devido à intenção sincera da governança compartilhada da globalização. Além disso, com o Bispo de Roma “do fim do mundo”, parece definitivamente arquivado o equívoco ocidentalista dos que durante as últimas décadas reduziam o catolicismo a mero corolário religioso da Aliança do Atlântico Norte. Em seu caminho pelo mundo, a Igreja com o Papa Francisco parece emancipar-se de qualquer pretensão de guiar os processos históricos e, justamente por este motivo, adquire liberdade para observar as dinâmicas geopolíticas, evitando a lógica dos partidarismos e das armadilhas representados pelos supostos choques de civilizações.

O encontro entre o Papa Francisco e Putin, no longo prazo e em termos imprevisíveis, poderia ter inclusive consequências notáveis de caráter eclesial. Na entrevista concedida ao padre Antonio Spadaro, o Pontífice insistiu na urgência de retomar o caminho do diálogo teológico com os ortodoxos em relação ao exercício do primado “que levou à assinatura do documento de Ravena”.

O Patriarcado de Moscou, até o momento, mostrou-se pouco disposto a proceder com rapidez pelo caminho do diálogo teológico (no qual jogam um papel preponderante os teólogos do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla), privilegiando a linha da “aliança” entre as Igrejas em defesa dos valores morais. Mas com o Papa Francisco, as atávicas desconfianças anti-papistas que crescem nos ambientes da Ortodoxia russa poderiam desmoronar. O atual Sucessor de Pedro indicou, concretamente, sua disponibilidade para “aprender” da eclesiologia dos irmãos ortodoxos. “Deles”, disse ao diretor da revista La Civiltà Cattolica, “se pode aprender mais sobre o sentido da colegialidade episcopal e da sinodalidade”.

Um propósito que tomou corpo imediatamente, com a profunda reforma que já começou na metodologia do Sínodo dos Bispos. Inclusive com respeito aos divorciados em segunda união, o Papa referiu-se em muitas ocasiões à disciplina vigente entre as Igrejas ortodoxas, que, em certas condições, prevê a possibilidade de abençoar as segundas núpcias. Esta disciplina segue representando um ponto de referência na busca de soluções católicas para esta emergência pastoral, e seguramente será considerada nos próximos Sínodos dedicados à família.

Por uma mera casualidade, a visita de Putin ao Vaticano acontecerá poucos dias depois do encontro, programado há bastante tempo, entre o Papa Francisco e o Metropolita russo Hilarión Alfeyev. O atual “ministro do Exterior” do Patriarcado de Moscou chegará a Roma no dia 12 de novembro para apresentar o livro Verbo de Deus e palavra do homem, que tem também alguns escritos do grande filólogo russo Sergej Averintsev (1936-2004). Enquanto isso, na Rússia, tudo parece indicar que o Papa está provocando uma grande onda de simpatia popular entre os crentes ortodoxos.


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