Por: André | 14 Março 2013
O ativista argentino dos direitos humanos Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do prêmio Nobel da Paz de 1980, negou que seu compatriota, o cardeal Jorge Bergoglio, recém-eleito papa, tivesse vínculos com o regime militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983, como assinalaram alguns críticos do novo pontífice.
A reportagem é do sítio argentino Infobae, 14-03-2013. A tradução é do Cepat.
Em declarações à BBC Mundo, Pérez Esquivel disse que “houve bispos que foram cúmplices da ditadura, mas Bergoglio não”.
“Questiona-se Bergoglio porque se diz que não fez o necessário para tirar da prisão dois sacerdotes, sendo ele o superior da congregação dos jesuítas. Mas eu sei pessoalmente que muitos bispos pediam à Junta Militar a libertação de prisioneiros e sacerdotes, o que não era concedido”, acrescentou Pérez Esquivel.
“Não há nenhum vínculo que o relacione com a ditadura”, garantiu o ativista à BBC Mundo.
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“O papa não tinha vínculos com a ditadura”. A afirmação é de Pérez Esquivel - Instituto Humanitas Unisinos - IHU