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Prisão de Alejandro Toledo é solicitada no Peru

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09 Fevereiro 2017

Um alto funcionário da construtora brasileira revelou à Justiça que a empresa pagou ao ex-presidente um suborno de 20 milhões de dólares para assumir o controle da construção dos trechos dois e três da Rodovia Interoceânica.

A reportagem é de Carlos Noriega, publicada por Página/12, 08-02-2017

Há uma década e meia atrás, deixou um anonimato virtual e se tornou um símbolo da luta pela democracia e contra a excessiva corrupção da ditadura de Alberto Fujimori (1990-2000), e assim chegou à Presidência da República do Peru em meio à grande expectativa. Hoje, está prestes a ser preso por corrupção, acusado de receber subornos. Esta é a triste e decepcionante história do "cholo" Alejandro Toledo, que governou o Peru entre 2001 e 2006. Ontem, a promotoria solicitou que seja emitida voz de prisão preventiva por 18 meses à Toledo e que fosse ordenada a captura do ex-presidente, que reside nos Estados Unidos, em nível nacional e internacional. O juiz à cargo do caso tem um prazo máximo de 48 horas para convocar uma audiência pública, na qual escutará as partes e decidirá se quer ou não disponibilizar a captura de Toledo. Pelas evidências que comprometem o ex-presidente, provavelmente o juiz ordenará sua prisão.

A promotoria abriu investigação criminal à Toledo e tomou a decisão de ordenar sua prisão depois de que um alto funcionário da construtora brasileira Odebrecht revelou perante o tribunal que a empresa pagou ao ex-presidente um suborno de 20 milhões de dólares para assumir o controle da construção dos trechos dois e três da Rodovia Interoceânica, ligando o Brasil com a costa peruana. No sábado, os promotores invadiram a residência de Toledo em um exclusivo bairro de Lima, confiscando documentos, o disco rígido de um computador, agendas e 33 mil dólares em dinheiro.

O homem que entregou a cabeça de Toledo é o brasileiro Jorge Barata, que foi chefe da Odebrecht no Peru, entre 2001 e 2016, e que teve acolhida a sua delação premiada frente à Justiça brasileira, no marco do processo da Lava Jato, assim como assinou um acordo de colaboração com a promotoria peruana. Barata revelou aos procuradores que, em novembro de 2004, durante uma viagem de Toledo ao Brasil para participar de uma reunião do Grupo do Rio, os executivos da empresa se reuniram com o presidente peruano na suíte presidencial do hotel Marriot, no Rio Janeiro, para organizar os pagamentos de suborno, com o objetivo de conceder a licitação da Rodovia Interoceânica à construtora brasileira, que foi feita em agosto de 2005.

Os pagamentos de suborno foram feitos, em várias prestações, ao empresário peruano-israelense Josef Maiman, um velho amigo de Toledo. Maiman se encarregou de movimentar o dinheiro passando de um banco para outro, de uma empresa offshore à outra. O suborno da Odebrecht não seria o único que teria passado pelas contas do empresário, que foi indiciado por lavagem de dinheiro. Uma offshore vinculada à construtora brasileira Camargo Corrêa, que ganhou a licitação para o trecho quatro da Rodovia Interoceânica, transferiu 1,6 milhões de dólares para a conta de uma empresa de Maiman no Citi Bank de Londres. De acordo com a acusação, este montante seria parte do pagamento de um suborno de 6,3 milhões de dólares. As autoridades conseguiram seguir a rota percorrida por onze milhões de dólares que saíram do Brasil e passaram por contas e empresas offshore de Maiman em Londres, Suíça, Panamá e Costa Rica. E esse percurso leva a Toledo.

Mais de dez milhões de dólares saídos das contas e empresas de Maiman terminaram na Ecoteva, uma offshore aberta na Costa Rica, no nome da mãe de Toledo, uma cidadã belga octogenária. Em 2012, a Ecoteva comprou uma residência em Lima por 3,7 milhões de dólares e um escritório por aproximadamente 880 mil dólares, além de pagar mais de meio milhão de dólares pelas hipotecas de duas casas de Toledo.

Ontem foi revelado que foram confiscados na Costa Rica 6,5 milhões de dólares em uma conta da offshore Ecostate, gerenciada por Maiman. Com a eclosão do escândalo das operações imobiliárias da Ecoteva em Lima, em 2013, a offshore da sogra de Toledo foi fechada e 6 milhões de dólares transferidos para a Ecostate.

Este escândalo de corrupção ameaça alcançar o atual presidente, Pedro Pablo Kuczynski, que foi Ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros durante o governo de Toledo e desempenhou um papel importante no processo de licitação da Rodovia Interoceânica que favoreceu a Odebrecht e a Camargo Corrêa, através do qual agora se sabe que houveram milionários subornos. O Presidente Kuczynski se apressou em distanciar-se de Toledo, em cujo o governo foi o ministro mais poderoso, negando qualquer envolvimento no pagamento de subornos. "É uma vergonha e uma traição", disse o presidente Kuczynski sobre o suborno dado a Toledo, seu antigo chefe. Mas essa dura frase não o livra das possíveis acusações que eventualmente possam atingi-lo.

Em declarações dadas no domingo, na Europa, para um programa de televisão local, Toledo disse ter sido vítima de "uma vingança" e "um linchamento" de seus inimigos políticos, assegurou não ter recebido qualquer suborno, desafiou Barata para dizer "quando, como, onde e em qual banco deram 20 milhões de dólares para mim". Mas Barata disse que o suborno não foi pago diretamente a Toledo, mas através do empresário Maiman. Sobre esse assunto e sobre as evidências dos milhões de Maimam que terminaram financiando operações imobiliárias de sua família, o ex-presidente não disse nada. A defesa que Toledo fez de si mesmo, além do tom de indignação, soou fraca, inconsistente.

O ex-presidente Toledo aguarda agora a decisão do juiz que pode levá-lo à prisão. Muito em breve poderá estar fazendo companhia a seu velho inimigo político, o ex-ditador Alberto Fujimori, que está cumprindo uma sentença de 25 anos por crimes contra a humanidade e corrupção.

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