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Mais de 40% das mortes no trânsito na cidade de São Paulo têm relação com o uso de álcool, aponta estudo

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11 Novembro 2016

Mais de 40% das vítimas fatais de acidentes de trânsito ocorridos na cidade de São Paulo entre junho de 2014 e dezembro de 2015 haviam consumido álcool nas horas que antecederam a morte. Se considerados apenas os dados de motoristas e passageiros dos veículos – e excluídos, portanto, os dos pedestres atingidos – o índice chega a quase 60%.

A reportagem é de Karina Toledo, publicada por Agência FAPESP, 10-11-2016.

A conclusão é de uma pesquisa realizada com apoio da FAPESP na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Os dados foram publicados esta semana na revista Addiction.

De maneira geral, segundo os autores, cerca de 30% das mortes violentas no período estão associadas ao consumo de álcool – sendo 34,6% o índice entre as vítimas de homicídio e 13,6% entre os casos de suicídio. A estimativa está baseada em dados de 365 autópsias realizadas ao longo de 19 meses em unidades do Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista.

“A taxa de alcoolemia entre as vítimas de morte violenta avaliadas foi, em média, de 1,10 grama de álcool por litro de sangue. É uma concentração alta. Para um homem com cerca de 70 quilos, por exemplo, isso seria o equivalente à ingestão ao redor de cinco latas de cerveja”, contou Gabriel Andreuccetti, autor principal do artigo.

A pesquisa foi conduzida durante o pós-doutorado de Andreuccetti, sob a supervisão do professor da FMUSP Heráclito Barbosa de Carvalho. Atualmente, a pesquisa continua em parceria com a Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos, também com apoio da FAPESP, por meio de Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE – PósDoutorado).

O grupo desenvolveu uma nova metodologia para garantir que a amostra avaliada era de fato representativa do total de mortes violentas ocorridas na capital paulista.

“A coleta dos dados foi feita em diferentes dias da semana e em diferentes turnos de trabalho ao longo dos 19 meses. Por exemplo, iniciamos em uma segunda-feira pela manhã, coletando dados de todas as autópsias feitas naquele período. Na semana seguinte, coletávamos na segunda-feira à tarde e, na outra, segunda-feira à noite. Depois, na terça-feira pela manhã e assim sucessivamente”, explicou Andreuccetti.

Além de informações sobre o contexto da morte, também foram obtidas amostras de sangue das vítimas para avaliação da taxa de alcoolemia. Ao todo, foram reunidos dados de 656 vítimas, mas apenas 365 se encaixaram nos critérios estabelecidos pelo grupo.

Foram excluídos, por exemplo, os menores de 18 anos, as pessoas que receberam tratamento médico por seis horas ou mais antes de morrer e as autópsias realizadas mais de 12 horas após a ocorrência do ferimento fatal. O motivo, segundo Andreuccetti, é que mesmo após a morte os níveis de álcool no sangue vão sendo degradados com o passar do tempo – o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados obtidos.

Na amostragem final, conforme descrito no artigo, 28,5% dos casos de morte violenta correspondiam a vítimas de homicídio, 15,3% de acidentes de trânsito e 12,1% de suicídios. Todas as outras causas de morte violenta (incluindo afogamentos, envenenamentos e casos indeterminados) somaram 44,1%. Os números da pesquisa foram semelhantes às proporções observadas em estatísticas oficiais de números de óbitos por causas externas registradas para o município de São Paulo (DATASUS, 2013).

“A semelhança dos nossos números com as estatísticas oficiais sugere que nossa amostra é representativa do total de mortes violentas ocorridas na capital”, avaliou Andreuccetti.

Análises estatísticas

A maioria das vítimas incluídas no estudo era composta de homens brancos acima dos 30 anos de idade, com baixo nível de escolaridade e residentes na capital paulista. A maior parte dos ferimentos fatais ocorreu em locais públicos, em dias úteis, no período da noite. Já entre as vítimas de acidentes de trânsito, houve uma maior probabilidade de apresentarem alcoolemia durante os finais de semana e no período noturno.

Aproximadamente 16% das vítimas tinham antecedentes criminais e, nesse pequeno grupo, curiosamente, a média de alcoolemia foi mais baixa do que a média entre os que não possuíam tais antecedentes. Quando comparados dados de homens e mulheres, não foi observada diferença significativa nas médias de concentrações de álcool no sangue, mas os homens apresentaram uma maior probabilidade de estarem alcoolizados no momento da morte. Já quando comparadas as populações classificadas como branca e não branca (negros e pardos), a taxa de alcoolemia deste segundo grupo foi superior.

As maiores concentrações de álcool no sangue foram observadas entre os pedestres atingidos por veículos, vítimas de esfaqueamento e de quedas, sugerindo que, nesses casos, o comportamento da vítima alcoolizada pode ter atuado como um fator contribuidor para a ocorrência do ferimento fatal, destacaram os autores no artigo.

De acordo com Andreuccetti, é possível adaptar a metodologia para estimar, por exemplo, em quais regiões da cidade há maior probabilidade de ocorrer acidentes de trânsito e outros tipos de morte associada ao uso de álcool – bem como de outras drogas. O conhecimento gerado por esse tipo de estudo, acrescentou o pesquisador, pode ajudar a orientar políticas de saúde pública e até ações de fiscalização do trânsito.

“Há no Brasil e nos demais países em desenvolvimento uma enorme carência de dados epidemiológicos sobre o uso de álcool e de outras drogas, bem como sobre as mortes relacionadas a esse consumo. Acredita-se que o álcool esteja entre as principais causas de morte na América Latina. Este estudo mostrou que, sem dúvida, a cidade de São Paulo tem um grande problema de saúde pública relacionado ao uso de álcool no trânsito”, comentou.

Segundo Andreuccetti, no Brasil e na maioria dos países no mundo, os testes de alcoolemia não são exigidos para todas as vítimas que passam pelo IML. Essa avaliação é feita geralmente somente quando o resultado é importante para a investigação policial e, dessa forma, o banco de dados gerado não segue um padrão epidemiológico.

“Nosso objetivo foi desenvolver uma metodologia de baixo custo, aplicável em países em desenvolvimento, capaz de apontar estimativas sobre a prevalência do consumo de álcool entre as vítimas de morte violenta. Já estamos adaptando o método também para avaliar outras substâncias. Uma das grandes dificuldades de se manter dados estatísticos sobre mortes é a falta de financiamento. E é importante mensurar corretamente um problema para encontrar uma solução adequada”, afirmou Andreuccetti.

O artigo “Alcohol use among fatally injured victims in Sao Paulo, Brazil: bridging the gap between research and health services in developing countries” (DOI: 10.1111/add.13688) pode ser lido aqui.

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