As conclusões da COP30. Artigo de Tonio Dell'Olio

Foto:Ueslei Marcelino/COP30

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25 Novembro 2025

"A única esperança é continuar contando a todos e a todas a verdade sobre as mudanças climáticas e o desafio de sobreviver, todos e todas, com dignidade."

O artigo é de Tonio Dell'Olio, padre italiano, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico Di Pace, 25-11-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Na opinião de todos — de quase todos — o poder do lucro venceu mais uma vez e levou para casa a satisfação de ter alterado aquela pequena palavra da declaração final. No rascunho, se dizia "saída" dos combustíveis fósseis, mas na declaração final passou a ser "afastamento". Nada mais, nada menos do que já havia sido previsto em Dubai. Mas, como Carlo Petrini bem observa: "O que eles ganharam senão a condenação deles e a nossa? A destruição deles e a nossa?" A Itália incentivou e votou a favor da decisão de quadruplicar a produção de biocombustíveis até 2035.

Isso significa cultivar para queimar, retirando plantações, terras e alimentos do mundo, especialmente daqueles que passam fome! Em resumo, a COP30 representa mais um acordo num nível mais baixo que marca mais um ponto a favor do aquecimento global, com tudo o que isso implica em termos de migrantes climáticos, extensão da crise de terra e de fome, a propagação de doenças e fenômenos críticos como furacões, ciclones, enchentes e inundações. Toda a Terra sofre, também aquela onde mora o pessoal do petróleo e os negacionistas climáticos, os negociantes sem escrúpulos e os predadores da terra e do ar.

A única esperança é continuar contando a todos e a todas a verdade sobre as mudanças climáticas e o desafio de sobreviver, todos e todas, com dignidade.

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