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Um sinal de esperança de Leão XIV para os LGBT. Artigo de João Melo

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19 Julho 2025

"A carta do papa, embora curta e simples no conteúdo, é um sinal de esperança. A assessoria do papa, que age em seu nome, após receber e ler nossa correspondência, optou por respondê-la. O fato de nossa carta ter sido enviada e assinada por dois homens em uma união homoafetiva não foi motivo para que ela fosse ignorada, ou para que a benção apostólica do papa fosse negada. Além disso, em nossa carta, recordamos com carinho o saudoso Papa Francisco e pedimos para que Leão siga os passos de acolhida de seu antecessor. Também isso não foi visto como um impeditivo para que a carta fosse respondida com a benção apostólica do papa. Não é muito, mas é um sinal de esperança", escreve João Melo, licenciado em Filosofia e Matemática, bacharel em Teologia e mestrando em Educação na UERJ.

O artigo foi publicado no Blog Ignatiana, em 16-07-25.

Eis o artigo.

Desde que o americano Prevost assumiu o ministério petrino, uma pergunta ecoava nos corações de pessoas LGBT+, aliados e aliadas em todo o mundo: qual seria a postura do novo pontífice? Continuaria ele os passos de abertura e acolhimento do Papa Francisco, ou veríamos um retrocesso conservador?

Há indícios de que o bispo de Roma que viveu em solo peruano não retrocederá. Pelo menos foi o que nos levou a crer o cardeal chefe do Dicastério para a Doutrina da Fé, Víctor Manuel Fernández, que em uma entrevista recente declarou que o papa Leão XIV não vai suspender as bênçãos pastorais a pessoas em uniões homoafetivas, conforme previstas no documento Fiducia Supplicans (sobre o significado pastoral das bênçãos).

Leão XIV, até o momento, não se encontrou com pessoas abertamente LGBT, nem dirigiu a elas uma palavra particular ou comentou algo sobre as e os fiéis católicos LGBT. Jornalistas e especialistas em assuntos do Vaticano dizem que esse papa é mais tímido e reservado. Nós seguimos esperando.

O Papa Francisco tinha contato com pessoas LGBT seja por correspondência, encontros, seja por meio de aliados e aliadas, padres, religiosas e outras pessoas que exercem seus ministérios junto aos LGBT. Isso ajudou muito o papa a aprender sobre eles e a assumir uma postura mais evangélica, de misericórdia e acolhida, conforme o amor incondicional de Deus pelos seus filhos e filhas.

Leão não voltou atrás. Agora é preciso seguir caminhando e escutando as pessoas LGBT na Igreja. Pensando nisso, em maio desse ano, ainda no início de seu pontificado, eu e meu companheiro decidimos escrever a seguinte carta ao papa:

"Santo Padre Leão XIV,

Nós, João Melo e Franklim Drumond, escrevemos com grande respeito e alegria para saudá-lo neste início de seu pontificado.

Recebemos com esperança a notícia de sua eleição e oramos para que o Espírito Santo o ilumine em sua nova missão de guiar na unidade a Igreja Católica. Para nós, o pontificado do Papa Francisco representou um importante passo da acolhida de todos, todos, todos na vida e missão da Igreja.

Desejamos profundamente que Vossa Santidade possa dar continuidade a essa abertura. Humildemente, pedimos sua bênção pastoral para nossa família. Que sua bênção nos fortaleça na fé, na esperança e no amor, e nos encoraje a seguir os caminhos do Evangelho.

Asseguramos-lhe nossas orações constantes por seu ministério petrino e nos colocamos à disposição para colaborar na construção de uma Igreja mais justa, fraterna e acolhedora para todos.

Com profundo respeito e filial afeição em Cristo,

(Nossas assinaturas)

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2025″.

Não sabíamos se teríamos alguma resposta. No dia 08 de julho, fomos surpreendidos por uma correspondência da Nunciatura Apostólica, uma espécie de embaixada do Vaticano no Brasil.

Veja a imagem abaixo:

Correspondência enviada em nome do Papa Leão XIV (Foto: João Melo)

A carta do papa, embora curta e simples no conteúdo, é um sinal de esperança. A assessoria do papa, que age em seu nome, após receber e ler nossa correspondência, optou por respondê-la. O fato de nossa carta ter sido enviada e assinada por dois homens em uma união homoafetiva não foi motivo para que ela fosse ignorada, ou para que a benção apostólica do papa fosse negada. Além disso, em nossa carta, recordamos com carinho o saudoso Papa Francisco e pedimos para que Leão siga os passos de acolhida de seu antecessor. Também isso não foi visto como um impeditivo para que a carta fosse respondida com a benção apostólica do papa. Não é muito, mas é um sinal de esperança.

Oxalá Leão XIV continue seguindo construindo pontes e distribuindo bênçãos onde há muros e condenações.

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