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Indiferença política: um caminho perigoso! Artigo de Dirceu Benincá

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09 Outubro 2024

"A indiferença diante da política tem diversas causas. Algumas podem ser oriundas do próprio descontentamento com os caminhos tortuosos da política e outras atreladas às desconexões produzidas pelo sistema econômico neoliberal, para o qual quanto menos democracia e participação popular houver, melhor", escreve Dirceu Benincá, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB e FURG), campus Paulo Freire-Teixeira de Freitas, Bahia.

Eis o artigo.

Agora, mais do que em outros tempos, os fenômenos sociais e políticos são complexos e associados a vários fatores. A indiferença política, que sobressaiu no resultado das eleições municipais de 2024, é expressão disso. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o índice geral de brasileiros que se abstiveram de votar nessas eleições alcançou 21,71%, superando o percentual das eleições municipais de 2016 (17,58%) e só um pouco menor do ocorrido nas eleições de 2020 (23,15%), em plena pandemia da Covid-19.

Em várias cidades, a abstenção ao exercício do voto nas eleições de 2024 foi superior ao verificado nas eleições de 2020. No Rio Grande do Sul, estão nessa condição cidades como Caxias do Sul (25,13%) e Canoas (31,83%). Porto Alegre aparece como a capital de unidade federativa com maior número de eleitores aptos a votar que se abstiveram (31,51%) de exercer tal direito consagrado pela democracia. O índice representa quase um terço dos eleitores. Em números absolutos, os eleitores que não compareceram para votar supera o total de votos recebidos pelo primeiro colocado na disputa eleitoral.

A indiferença diante da política tem diversas causas. Algumas podem ser oriundas do próprio descontentamento com os caminhos tortuosos da política e outras atreladas às desconexões produzidas pelo sistema econômico neoliberal, para o qual quanto menos democracia e participação popular houver, melhor. Os resultados de abstenções também podem ressaltar outro fator diretamente ligado àquilo que alguns denominam de sociedade de mercado, onde as pessoas são levadas a acreditar que o melhor caminho para enfrentar seus problemas é individual.

O período de pandemia contribuiu significativamente e com efeitos em cascata para o aprofundamento da indiferença e do cancelamento social. O isolamento social instalou-se não como mera atitude necessária para o momento, mas como uma forma de comportamento acentuado e crescente. Isso constatamos. Uma vez instaurada nas mentes e nos sentimentos, essa característica se expressa de diversos modos no campo da política, da economia, da religião e da vida social como um todo.

Dizer que as causas desse macrofenômeno estão vinculadas à pós-modernidade e à globalização, com suas múltiplas crises associadas, não é o bastante. Além de ser indispensável essa leitura sobre a mudança de época – mais que época de mudanças – ela é insuficiente e insatisfatória. A questão crucial que nos afeta enquanto sociedade está relacionada aos rumos e ao teor da esperança. Como alimentar o sonho de uma sociedade mais humanizada, justa, democrática e igualitária, quando se desiste de lutar, de se organizar, de participar e de acreditar?

Diante das várias formas deturpadas e doentias de praticar a política, seja como expressão de dominação, de busca de vantagens individuais, de maldade, mentira ou ódio, é compreensível que haja tanto desinteresse e até nojo da política. Mas, não é possível permitir que essa tendência continue a crescer. Na encíclica Fratelli Tutti (2020), o Papa Francisco conclama todos a revalorizarem a política salutar capaz de produzir um mundo de fraternidade e justiça social. Assim entendida, afirma ele, a política “é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas de caridade, porque busca o bem comum” (FT 180). E acrescenta que “esta caridade política supõe ter maturado um sentido social que supere toda a mentalidade individualista” (FT 182).

A compreensão da política como arte de promover o bem comum é antiga e sempre nova. Uma permanente obra em construção. Já Aristóteles a defendia, dizendo que a política é uma ciência prática e sua finalidade primeira consiste em garantir a felicidade de todos, como grande valor e virtude humana. Necessário, pois, nos é recuperar o sentido autêntico da política e do seu bom exercício.

A esperança não pode ser uma utopia fugaz que se abate com os ventos contrários. Ela precisa ser ativa, coletiva, resiliente, sempre refeita e ancorada na realidade dos nossos tempos. Não há outra maneira de suportar a vida se não houver esperança. Sem ela sucumbimos enquanto humanidade e nos desintegramos como pessoas e como sociedade. Daí que a esperança, embora muitas vezes enfraquecida, é-nos uma necessidade vital. No livro Pedagogia da Esperança, Paulo Freire afirma: “Não sou esperançoso por pura teimosia, mas por imperativo existencial e histórico.” Eis nosso desafio contínuo na luta contra todas as indiferenças e insensibilidades!

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